A terceira fase da Operação Ponte Torta cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra uma organização criminosa na manhã desta sexta-feira (6) em municípios do Sul de Minas. O grupo seria responsável por roubos, adulterações de veículos, receptação e posse de armas de fogo.
A operação tem o objetivo de repreender e responsabilizar uma organização criminosa. Conforme o Ministério Público, o grupo seria responsável pela prática de roubos qualificados, adulteração de sinal identificador de veículo, lavagem de dinheiro, receptação e posse de armas de fogo.
Seis mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão foram cumpridos nas comarcas de Carmo do Rio Claro (MG), Poços de Caldas (MG) e Caldas (MG). Além disso, durante as diligências, uma pessoa foi presa em flagrante por receptação.
A polícia apreendeu R$10 mil em espécie, munições, dois veículos clonados, um carro furtado em Alfenas e uma caminhonete roubada em Campos Gerais.
A operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais por meio da Promotoria de Justiça de Carmo do Rio Claro e do GAECO regional de Passos em conjunto com o 29º e 64º Batalhões da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Operação Ponte Torta
A primeira fase da Operação Ponte Torta foi deflagrada em janeiro deste ano. As penas variaram de 12 a 26 anos de prisão.
A ação cumpriu sete mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Carmo do Rio Claro, Alterosa e Piumhi.
Depois, foram condenados sete integrantes da organização criminosa que atuavam na região de Carmo do Rio Claro. Eles cometiam roubos em propriedades rurais e em rodovias próximas ao Lago de Furnas com o uso de armas de fogo e o emprego de violência física e psicológica contra às vítimas.
Já a segunda fase da operação aconteceu em junho deste ano, quando foram apreendidos duas caminhonetes e um carro clonados na zona rural de Carmo do Rio Claro.
Uma arma de fogo foi localizada e duas pessoas foram presas em flagrante.