Solenidade de inauguração do novo anexo do Presídio de Divinópolis I foi realizada nesta quinta-feira (16) pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O espaço conta com 306 novas vagas, ampliando a capacidade total da unidade para 547 vagas.
O anexo dispõe de 38 celas com quatro beliches cada e duas celas individuais para pessoas com deficiência (PcD). O local também conta com pátio para banho de sol e para visitas, parlatório para atendimento dos advogados e salas multiuso.
A construção, que possui duas alas, tem ainda dois galpões de trabalho, duas salas de aula, uma sala de informática e uma ala de isolamento com oito celas individuais.
O novo espaço é composto por alas funcionais, independentes e interligadas por um corredor central fechado. O diferencial na segurança deste anexo é uma passarela superior, na qual os policiais penais têm ampla visão e controle do corredor dos alojamentos, bem como das áreas de vivência e salas multiuso. Por meio deste acesso os servidores fazem a liberação dos custodiados para o trânsito interno, sem a necessidade de contato físico.
A construção foi viabilizada com recursos de R$ 13,7 milhões, provenientes do governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, via Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e do Tesouro Estadual.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, participou da solenidade de inauguração. Em seu pronunciamento, o secretário destacou a importância de se trabalhar a ressocialização sob o tripé trabalho, educação e desenvolvimento espiritual.
"A nossa missão é fazer o preso trabalhar, pois quem está preso um dia vai sair da prisão e, para lidar de forma séria com a criminalidade, temos que pensar na ressocialização. O Governo do Estado está disposto a resolver os problemas enfrentados pelo sistema prisional".
O diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Rodrigo Machado, explicou que o novo anexo foi construído pensando na custódia, na ressocialização e no atendimento.
"Temos o dever de custodiar e ressocializar", destacou. "Além disso, pensamos nos policiais penais que terão mais conforto para a execução das atividades diárias. Hoje, fazemos parte do cinturão de segurança pública, pensando no ciclo completo da execução da pena. Sem o trabalho da Polícia Penal, o ciclo não se fecha".
LEIA TAMBÉM:
📲 Confira as últimas notícias do g1 Centro-Oeste de Minas
📲 Acompanhe o g1 no Instagram e no Facebook