Papa comemora 88 anos e lança autobiografia
A imprensa italiana dedicou atenção especial ao Papa nesta terça-feira (17).
Um aniversário de 88 anos não é comum nem para um Papa. Nesta terça-feira (17), Francisco se tornou o segundo pontífice mais velho a governar a Igreja nos últimos 700 anos e preferiu viver esse dia de forma discreta, sem celebrações públicas.
Os jornais italianos anteciparam trechos de uma autobiografia do Papa, que será publicada em janeiro de 2025. Francisco revelou que foi alvo de duas tentativas de atentado suicida na visita ao Iraque, há três anos. Em Bagdá, foi informado pela polícia de que dois homens-bomba se preparavam para matar o Papa, e que uma mulher carregada de explosivos estava indo à Mosul.
“Queria ir até o fim. Senti que era necessário”, diz o Papa no livro, antecipado pelo “Corriere della Sera”.
A polícia iraquiana interceptou os terroristas e os matou.
“Isso também me impressionou muito. Este foi o fruto envenenado da guerra”, diz Francisco.
O jornal romano “La Repubblica” publicou trechos em que o Papa argentino fala da infância na periferia de Buenos Aires. Jorge Mario Bergoglio lembrou das solteironas muito piedosas, das prostitutas do bairro e das lições de humanidade que aprendeu com todas elas.
Domingo (15), o Papa estava na Córsega, na primeira viagem de um pontífice à ilha francesa do Mediterrâneo, que no passado era parte da Itália. Parecia em boa forma, apesar do pequeno hematoma no queixo, resultado do que o Vaticano descreveu como uma pequena queda em seu quarto na semana passada.
Na viagem de volta, ganhou um lindo bolo de aniversário dos jornalistas, com a sua imagem em forma de doce. Enquanto sites conservadores analisam os perfis de candidatos a Papa para o próximo conclave, Francisco pensa em trabalhar. O Papa tem pela frente uma viagem à Turquia e o Jubileu de 2025, com muitos eventos durante todo o ano de 2025.
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