A revolução do prazer feminino e o bem-estar sexual da mulher — com Clara Moneke, Juliana Alves e Arlete Salles

Neste episódio do podcast 'Prazer, Renata', Renata Ceribelli recebeu Clara Moneke, Juliana Alves e Arlete Salles em bate-papo sobre a revolução do prazer feminino e o bem-estar sexual da mulher.

Por Fantástico


Podcast “Prazer, Renata” chega ao episódio número 100 com videocast especial

O podcast "Prazer, Renata" chega ao episódio número 100, com mais de 200 mulheres convidadas, trocando ideias, compartilhando experiências, aprofundando temas importantes sobre o universo feminino. O podcast que aproximou mulheres de temas pouco discutidos, muitos até considerados "tabu", ganha outras duas plataformas: um videocast, no globoplay, e uma série de três episódios para a tv, no Fantástico.

Desconstruir mitos, satisfazer desejos e mostrar a importância do bem-estar sexual feminino são a essência do "Prazer, Renata". Neste episódio, o assunto é a revolução do prazer feminino e o bem-estar sexual da mulher. Mais um bate-papo com três mulheres de diferentes gerações, marca do formato, que foca na pluralidade de experiências geracionais: Arlete Sales (85), Juliana Alves (41) e Clara Moneke (24).

Quando se trata da liberdade de falar sobre sexo com os parceiros, Juliana Alves destaca a importância de verbalizar seus gostos e preferências.

"Sabe qual é a diferença entre antes e agora? Hoje, eu consigo falar com meu parceiro, porque antes eu não conseguia. Eu ficava tímida para falar com meu parceiro sobre sexo, como se estivesse sendo inadequada. Como vou dizer que não estou sentindo prazer? Eu achava que tinha algo errado comigo, quando na verdade era o parceiro que não sabia se relacionar comigo."

A conversa também aborda o empoderamento e o bem-estar feminino. Clara Moneke, que interpretou Kate em "Vai Na Fé", fala sobre uma das maiores características de sua última personagem: o amor próprio.

"Acredito que o prazer feminino não está apenas relacionado ao sexo. Acho que uma mulher deve se olhar e se desejar, não apenas em questões sexuais, mas em todos os aspectos. Eu me desejo. Sou uma mulher bonita, me olho no espelho, gosto do meu cabelo, gosto do meu peito, gosto da minha bunda. Me sinto bem com ou sem sexo, com ou sem marido."

Quando perguntada se avançamos na discussão sobre o prazer sexual feminino, Arlete lembra dos estigmas que as mulheres enfrentavam ao falar sobre sexo.

"Minha avó dizia que o homem tinha direito ao sexo. Era natural para o homem ter prazer, enquanto para a mulher não era. A mulher engravidava e tinha filhos. Era tudo muito reprimido, feio e pecaminoso. Enfrentamos muitas dificuldades."

Equipe Prazer, Renata — Foto: Fantástico

Ouça outros episódios do 'Prazer, Renata':

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