9 fones de ouvido e headsets para trabalhar, estudar e jogar

Logitech, Razer, Microsoft: opções com ou sem fio para aproveitar o máximo reuniões, aulas ou diversão no PC, smartphone ou console.

Por Henrique Martin, g1


g1 traz guia sobre fones de ouvido e headsets — Foto: g1

Trabalhar e estudar em casa se tornou uma necessidade na pandemia e continua sendo opção para algumas pessoas. Para isso, é fundamental ter boa qualidade de som, isolado do resto do ambiente.

O g1 selecionou nove fones de ouvido e headsets com microfone integrado, dos básicos, que se ligam ao computador, aos modelos mais avançados voltados a gamers - incluindo alguns sem fio.

Outros guias:

Veja abaixo os produtos e, ao fim da reportagem, leia um guia para escolher o fone ideal para trabalhar e jogar.

Headsets de uso geral — Foto: g1

Anker Soundcore Life Q10

Anker Soundcore Q10 — Foto: Divulgação

Os fones de ouvido da Anker vêm com microfone integrado e uma bateria com duração estimada de até 60 horas de reprodução de música - com recursos que reforçam os graves, segundo a fabricante.

Com drivers de 40 mm, funcionam integrados ao computador ou smartphones usando conexão Bluetooth ou um cabo padrão 3,5 mm, e a Anker diz que cinco minutos de carregamento permitem até cinco horas de uso. Driver é a parte do fone que converte o sinal elétrico em som e, quanto maiores os drivers, mais sons graves se destacam - fones gamers têm drivers maiores, de 50mm ou mais.

Na primeira quinzena de novembro, seu preço era de cerca de R$ 500 nas grandes lojas on-line.

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JBL Free WFH

JBL Free WFH — Foto: Divulgação

O headset da JBL segue o design clássico de fones grandes que cobrem os ouvidos e tem um microfone que pode ser removido para quando a função principal for apenas ouvir música.

Também conta com drivers de 40 mm, que tende a ser padrão nesse tamanho de fone, é compatível com os principais apps de reunião no trabalho, como Zoom e Microsoft Teams, e conta com cancelamento de ruídos no microfone. Seu preço era de R$ 250 no início de novembro, em média.

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Logitech Zone Wired USB

Logitech Zone Wired USB — Foto: Divulgação

Com múltiplas certificações de aplicativos (Microsoft Teams, com botão dedicado para chamadas, e ainda Zoom e WebEx, entre outros), esse headset corporativo (com software para ajustes no Windows e drivers também de 40mm) também traz um diferencial na conexão: pode ser ligado ao PC em portas USB-A e também USB-C (em computadores mais novos).

Seu microfone também traz cancelamento de ruídos ao redor. Saia, em média, por R$ 1.000 na primeira quinzena de novembro.

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Microsoft LifeChat LX-3000

Microsoft LifeChat LX-3000 — Foto: Divulgação

O LifeChat LX-3000, encontrado por cerca de R$ 250 na segunda semana de novembro, é um headset com conexão USB-A, para uso no computador.

Seu microfone tem cancelamento de ruído, que detecta a voz durante o uso e a a Microsoft promete ligações com som claro e nítido. Tem controle de volume no cabo.

Uma curiosidade sobre o LifeChat LX-3000: ele foi lançado pela Microsoft em 2006 e, na época, era indicado para uso em conjunto com o comunicador Windows Live Messenger.

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Headsets para games — Foto: g1

HyperX Cloud II Wireless

HyperX Cloud II Wireless — Foto: Divulgação

O headset sem fios da HyperX promete até 30 horas de duração de bateria em um produto com som surround 7.1 e conexão wireless 2,4GHz para maior estabilidade (funciona até 20 metros de distância da tela, segundo a fabricante).

Sua estrutura em alumínio e acabamento em couro sintético promete deixar o produto mais confortável de usar.

Na parte técnica, tem drivers maiores (53 mm), cancelamento de ruído ambiente no microfone (que é removível) e é compatível com várias plataformas de game. Na primeira quinzena de novembro, seu preço no varejo era de R$ 1.200, em média.

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JBL Quantum One

JBL Quantum One — Foto: Divulgação

O modelo para competições da JBL é otimizado para conexão com cabo no PC, mas pode ser usado em outras plataformas.

Tem recursos de configuração e ajuste do microfone, som 3D imersivo, design com almofadas ventiladas para uso intenso e cancelamento ativo de ruído externo, isolando o jogador na partida.

Vem com drivers de 50 mm e o software para Windows permite ajustar efeitos do som surround. Seu preço nas lojas on-line era de R$ 2.000, em média, no início de novembro.

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Razer BlackShark V2X

Razer V2X — Foto: Divulgação

Leve (240 gramas, contra mais de 300g na média dos concorrentes), o headset da Razer é uma opção econômica com conexão por cabo 3,5 mm (compatível com múltiplas plataformas), drivers também de 50 mm e som surround 7.1.

Tem acabamento acolchoado na cabeça e almofadas que prometem conforto máximo durante os jogos.

O microfone é dobrável e seu preço era de R$ 400, em média, na segunda semana de novembro.

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Headsets para consoles — Foto: g1

Microsoft Headset sem fio Xbox

Microsoft Headset sem fio Xbox — Foto: Divulgação

Modelo sem fios para Xbox e PCs, o headset da Microsoft promete até 15 horas de uso, com preço de R$ 1.200, em geral, no varejo on-line, no começo de novembro.

Vem com drivers de 40 mm, microfone com modo silencioso automático durante os jogos (silencia quando o jogador não fala) e tecnologias de som Windows Sonic, Dolby Atmos e DTS:X. Tem conexão Bluetooth também para uso com smartphones e tablets, para ouvir música.

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Sony Pulse 3D

Sony Pulse 3D — Foto: Divulgação

O modelo da Sony, com preço médio de R$ 600 na primeira quinzena de novembro, é voltado a donos de PlayStation 5, com design que segue o do console e tecnologia de som adaptada para áudio 3D dos games da plataforma.

Com adaptador sem fios e conector 3,5mm, funciona também em PC, Mac e dispositivos móveis.

Segundo a fabricante, a bateria tem autonomia de 12 horas de uso e o headset conta com dois microfones com cancelamento de ruído.

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Como escolher o melhor fone

Escolher o fone de ouvido ideal para trabalhar, estudar ou jogar envolve muitos fatores: do preço ao formato, do uso com fio ao uso sem fio, conforto e também a qualidade do microfone.

“Para mim, a primeira coisa para analisar é checar as funcionalidades do fone e como elas se encaixam na sua necessidade”, diz Leonardo Drummond, youtuber especialista em áudio.

Se é apenas para ouvir música, um fone Bluetooth é o suficiente para conectar ao celular sem usar fios.

Para reuniões e aulas on-line, um bom microfone, com redução de ruídos externos, garante uma melhor experiência. “Se precisar usar em um lugar barulhento, cheio de gente, é algo que faz a diferença”, afirma o especialista.

Modelos da Logitech, JBL e Microsoft têm uma vantagem para usar em reuniões: alguns modelos de headsets têm certificações das principais plataformas de videoconferência (Zoom, Microsoft Teams, Cisco WebEx, Skype For Business), o que pode garantir um melhor desempenho de áudio desses dispositivos nas vídeo conferências do escritório doméstico.

E os modelos gamers acabam servindo de coringa, já que reúnem o melhor das outras duas categorias e têm recursos adicionais, como som surround e luzes RGB (o que não influencia em nada a qualidade de som, vale notar), mas podem ser mais caros.

Já parte das funcionalidades significa checar se o fone tem uma conexão tradicional P2 (3,5 mm) por cabo ou uma conexão USB ao computador.

"Conexões P2 têm a vantagem da universalidade, quase todo computador tem. Já os fones USB têm uma placa de som integrada, o que garante uma melhor qualidade", afirma Drummond, especialista em áudio.

E, no caso dos modelos sem fio, como é feita a conexão: por Bluetooth ou por frequência 2,4 GHz.

A opção por Bluetooth é mais universal: funciona no computador, no tablet e no smartphone, mas é bom checar se os fones usam a versão 5.0 do padrão, que reduz o atraso no áudio.

Versões mais antigas do Bluetooth são mais lentas e, principalmente nos games, podem ser a diferença entre acertar o inimigo ou ser alvo dele.

Já fones com 2,4 GHz têm a vantagem de terem uma conexão mais estável e sem atrasos, assim como a facilidade de instalação - basta conectar o transmissor a uma porta USB livre no computador e ligar os fones (é a mesma tecnologia de mouses e teclados sem fio).

Mas sua desvantagem é não poder usar com smartphones e tablets, ficando preso (de certa forma, por causa do transmissor) ao PC/notebook.

O formato do fone é outra questão importante a verificar na hora da compra. Para trabalhar ou jogar, fones do tipo circunaurais - que cobrem todo o ouvido - são mais indicados por conta do conforto, com materiais leves e macios que podem ser usados por um longo período de tempo, seja jogando com os amigos ou na aula on-line.

Mas vale lembrar que também existem fones supra-auriculares (ou supra-aurais) - que ficam em cima do ouvido do usuário -, mas podem ser um pouco inconvenientes na questão do tempo de uso, e os fones auriculares e intra-auriculares, aqueles aparelhos menores que entram no canal auditivo.

Um adicional importante para verificar na hora da compra é se os fones têm algum software extra para usar no computador e controlar equalização e efeitos.

Drummond comenta que é melhor comprar um fone estéreo com bom software do que um modelo com efeitos surround (que simulam 5.1 ou 7.1 canais) sem possibilidade de controle.

“É fisicamente impossível colocar tantos alto-falantes dentro da concha do fone”, afirma o youtuber.

Sistemas de som surround em home theaters, por exemplo, usam diversos alto-falantes - um sistema 5.1 tem três alto-falantes frontais e dois traseiros, além do subwoofer.

Sistemas 7.1 têm três canais frontais, dois laterais e dois traseiros, mais o subwoofer.

O próprio sistema operacional Windows 10/11, usado com fones que tenham drivers atualizados, permite ajustar a equalização do som e até gerar som surround virtual. Mas os aplicativos dedicados dos fabricantes oferecem mais recursos - seja para ajustar a qualidade de som no Microsoft Teams ou a virtualização em fones com surround 7.1.

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