Mulher morre após acidente durante perseguição policial em Cariacica
Uma mulher morreu após um carro em alta velocidade bater na parede de uma loja durante uma perseguição policial no km 295 da BR-101 em Cariacica, na Grande Vitória, na noite de terça-feira (10). Imagens da câmera de segurança do estabelecimento mostram o momento do acidente (veja acima).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a vítima estava no carona, não foi identificada e teve a morte confirmada no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192).
Perseguição policial termina em acidente e morte em Cariacica
Ruan Carlos Florentino da Rocha, de 31 anos, não tinha carteira e foi preso e autuado em flagrante por roubo e homicídio culposo.
Monitoramento
A Polícia Militar disse que o veículo estava com restrição de furto e roubo e montou um cerco tático na Avenida Mário Gurgel, próximo a entrada do bairro Campo Grande. Mas o motorista não obedeceu a ordem de parada e fugiu em alta velocidade.
Ainda de acordo com a PM, minutos depois, o motorista perdeu o controle próximo a um posto de combustíveis já no bairro Vila Capixaba e bateu contra uma loja.
Marcelo Eraldo Fornaciari é o dono do estabelecimento atingido e contou sobre o prejuízo após a batida.
"O rapaz o 192 levou, mas ele saiu conversando ainda, aparentemente bem. Depois do acidente ficou o prejuízo né. Um construtor passou hoje cedo e falou que é uma média de uns R$ 5 mil. Vai ter que mexer na estrutura do balcão que afetou, trocar a porta de aço e a porta de entrada que danificou toda", disse o comerciante.
No vídeo é possível ver que a frente do carro ficou destruída. Logo após o impacto, policiais armados aparecem e cercam o veículo.
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O condutor foi socorrido pelo Samu e encaminhado para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), sob escolta da PM.
A Polícia Civil informou que assim que receber alta médica, o suspeito será encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV).
O corpo da vítima, uma mulher, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica (PCIES), para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
O g1 procurou a Secretaria de Justiça (Sejus) para saber se o suspeito tem passagem pela polícia, mas não teve nenhum retorno até a última atualização desta reportagem.