Calendário da feira: março tem caqui, carambola, limão e mais

Veja como escolher e armazenar cada fruta e legumes. Descubra quais itens estarão mais em conta no supermercado.

Por g1


Março é mês de frutas variadas como limão, caqui rama forte, carambola, goiaba e abacate. Entre os legumes, a abóbora continua em alta e tem ainda chuchu, mandioquinha, quiabo e mais.

Na série Calendário da Feira, o g1 mostra, todo mês, quais alimentos estão na safra e, por isso, podem ficar mais em conta.

Calendário da feira: veja as frutas que estão em safra — Foto: Arte/G1
Calendário da feira: veja os legumes que estão em safra — Foto: Foto: Arte/G1

Caqui

Colheita de caqui tem venda afetada pela pandemia — Foto: TV TEM

O caqui rama forte está em plena colheita e produtores relatam que a temporada deste ano está bem positiva.

"Estamos com uma safra boa em qualidade e produtividade. O clima ajudou muito o caqui neste ano", diz Eduardo Benassi, diretor de relacionamento do Grupo Benassi, companhia que atua no mercado de frutas e legumes.

Com a alta produção, a expectativa é de que os preços neste mês fiquem mais em conta do que no restante do ano.

Minas Gerais, São Paulo e Paraná são os principais estados produtores de caqui.

  • Auge da safra: março e abril.
  • Como comprar: prefira as frutas mais firmes, sem rachaduras e com a cor da casca mais uniforme.
  • Como conservar: não lave o caqui se não for consumi-lo imediatamente, pois, assim, ele estraga mais facilmente. O ideal é armazená-lo em local fresco ou na geladeira. Refrigerado e em boas condições, ele dura até 5 dias.

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Limão

O limão tahiti vendido em Mato Grosso está sendo trazido de São Paulo — Foto: Lucas Diego- Assessoria Seaf

O pico de safra do limão conhecido como tahiti ou taiti ocorre sempre no verão, geralmente, entre os meses de janeiro e março.

No início deste ano, as frutas chegaram em um tamanho menor no mercado por causa da seca e frio intenso que prejudicaram as lavouras no ano passado. Porém, o cenário já melhorou e o limão chega com mais qualidade no mercado em março.

"Era para a gente ter um intervalo de 15 dias em fevereiro, mas as chuvas acabaram acelerando a safra e a próxima florada está com os pés carregados", conta Benassi.

O estado de São Paulo responde por 74% da produção de limão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há um bom volume também em Minas Gerais, Bahia e Pará, mas a participação desses no total da colheita não passa de 7%.

  • Auge da safra: janeiro a março.
  • Como comprar: prefira os pesados e que cedam um pouco quando apertados, pois é sinal que estão maduros e têm bastante caldo. Geralmente os limões de casca áspera têm menos suco que os de casca mais fina.
  • Como conservar: na geladeira é possível conservar por duas semanas.

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Carambola

A carambola é cultivada na ilha — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

A safra da carambola vai de janeiro a agosto, segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

Ela é uma fruta que gosta de calor e, por isso, o frio do ano passado prejudicou as lavouras. A expectativa é de uma redução de 20% a 30% na produção desta safra, segundo a Benassi.

A principal produção ocorre em São Paulo e no Paraná.

  • Auge da safra: janeiro a agosto.
  • Como comprar: a carambola fica amarelada quando está madura. Prefira os frutos com contorno bem formado e sem manchas.
  • Como conservar: se estiver madura, guarde na geladeira. Sob refrigeração, dura uma semana.

Por que consumir alimentos da safra?

Corpo precisa de nutrientes e vitaminas encontrados principalmente em alimentos como frutas, legumes e verduras. — Foto: Divulgação

Com a modernização das técnicas agrícolas, hoje já é possível encontrar uma grande variedade de frutas, legumes e verduras o ano inteiro nos mercados e nas feiras.

Porém, consumir produtos de época pode ser uma opção mais barata e saudável.

Com o crescimento da oferta nos períodos de safra, a tendência é os preços caírem. Mas isso nem sempre é uma regra. Como a produção de hortaliças depende muito de fatores climáticos, qualquer mudança muito intensa na temperatura, por exemplo, pode impactar a oferta.

Além disso, o consumo de alimentos de época tende a ser mais saudável, pelo menor uso de agrotóxicos em seu cultivo.

"Para terem um bom desenvolvimento fora do seu ciclo natural de produção, é necessário uma intervenção mais intensa de químicos durante o preparo do solo, por exemplo", ressalta Lígia dos Santos, do São Camilo.

Outra razão é que quando estão em seu ciclo natural de produção, sem a necessidade de tanto uso de agrotóxico, os alimentos ficam com o seu sabor natural mais acentuado.

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