O Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltou a recomendar o uso da máscara de proteção contra Covid-19 no ambiente interno da corte. A orientação é para prevenir o contágio da doença após o aumento de casos e também da taxa de transmissão em Brasília (veja índices mais abaixo).
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Na terça-feira (22), o índice chegou a 1,52. Essa foi a maior alta desde 22 de junho, quando a taxa foi de 1,54. O número atual indica que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 152, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com o STJ, a recomendação do uso de máscara é válida para magistrados, servidores, prestadores de serviço e estagiários, e também para o público externo.
Além da proteção facial, a Resolução STJ/GP 27/2022 recomenda a higienização das mãos, o respeito à lotação indicada para o uso de elevadores e o uso de álcool em gel.
Uso obrigatório de máscara em aviões e aeroportos
Anvisa volta a tornar obrigatório o uso de máscaras em aeroportos e aviões
O partir desta sexta-feira (25), o uso de máscara volta a ser obrigatório em aviões e aeroportos do Brasil. A determinação partiu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A exigência volta a ser aplicada pouco mais de 3 meses após ser derrubada.
Taxa de transmissão da Covid-19 no DF
Veja a variação da taxa de transmissão de Covid-19 no DF, em novembro:
- 1º de novembro: 0,98
- 2 de novembro: não divulgado
- 3 de novembro: 1,10
- 4 de novembro: 1,17
- 5 e 6 de novembro: não divulgado
- 7 de novembro: 1,23
- 8 de novembro: 1,25
- 9 de novembro: 1,29
- 10 de novembro: 1,32
- 11 de novembro: 1,35
- 12 e 13 de novembro: não divulgado
- 14 de novembro: 1,38
- 16 de novembro: 1,27
- 17 de novembro: 1,23
- 18 de novembro: 1,23
- 19 e 20 de novembro: não divulgado
- 21 de novembro: 1,37
- 22 de novembro: 1,52
Pesquisadores alertam para nova onda de Covid
Uma nota técnica assinada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) alerta para uma nova onda da Covid-19.
No documento, os pesquisadores recomendam que os cuidados estabelecidos para controlar a pandemia sejam permanentes.
"A pandemia não acabou e o vírus permanecerá entre nós por um longo período", dizem os pesquisadores.
O alerta chama a atenção para a chega de duas novas subvariantes BE.9 e BQ.1 da variante ômicron do vírus no país.
"Observamos atualmente um novo crescimento de casos no Brasil, apesar de muitos terem considerado a pandemia como encerrada. As novas variantes do SARS-CoV-2 conseguem driblar em parte tanto a imunidade natural como aquela conferida pela vacinação, contribuindo para o surgimento de novas ondas da pandemia de Covid-19", diz a nota.
Até a publicação desta reportagem, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), havia confirmado a chegada apenas da BQ.1 na capital federal. A subvariante havia sido detectada em 14 pessoas.
A infectologista Ana Helena Germóglio explica que a BQ.1 é uma cepa mais transmissível que as demais, mas a especialista aponta que ainda não há nenhuma evidência de que essa subvariante seja responsável por aumento de casos graves.
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