Casos de Covid-19 voltam a crescer em Rio Branco e causam preocupação
Nos primeiros 14 dias de dezembro, os casos de Covid-19 saltaram de 23 para 121 em Rio Branco, conforme dados da Secretaria de Saúde de Rio Branco (Semsa). O aumento no período foi de mais de 426%.
As informações correspondem as semanas epidemiológicas 49 e 50, correspondentes ao período entre 1º de dezembro e o último sábado (14).
Ainda segundo o boletim, em 2024 já foram confirmados 1.369 casos de Covid-19. Nove pessoas morreram por conta da doença este ano e há 16 pacientes em isolamento.
"Sendo assim, torna-se necessário orientar os profissionais de saúde para que se mantenham em alerta para a identificação precoce de casos de Covid-19 a fim de prevenir a evolução para gravidade e enfatizar medidas de controle e prevenção de novos casos", diz parte da nota.
A coordenadora da Vigilância em Saúde de Rio Branco, Socorro Martins, explicou que a população pode fazer os exames nas Unidades de Referência de Atenção Primária (Urap) em casos de suspeitas da doença.
"Todas as nossas Uraps têm testes. Mas, aconselhamos que só as pessoas que têm os sintomas busquem a unidade de saúde. Teste é para quem tem sintoma, pelo menos três dias de sintomas. Quem não tem não procure a unidade, lá tem várias pessoas contaminadas e acaba se contaminando", orientou.
Socorro aconselhou as pessoas a redobrarem os cuidados para evitar pegar doenças, seja síndromes gripais, dengue, chikungunya, malária, dentre outras, nesse período chuvoso.
"Ano passado, nesse período, tivemos um pico também, mas estávamos com a curva descendo e agora está ao contrário, estamos subindo agora. Estamos com bastante chuvas, o vírus está circulando mesmo e a prefeitura orienta que a população fiquem atentas nas festas de fim de ano", alertou.
Segundo a coordenadora, pessoas que estejam com sintomas gripais devem evitar aglomerações por precaução e usar máscara.
"Começa arranhando a garganta, dor de cabeça, aquele mal estar. Quem estiver com esses sintomas deve evitar lugares aglomerados, usar a proteção e quem estiver pessoas com comorbidades tenham cuidados, evitem o contato", concluiu.