Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás


PM se desespera após colega ser baleado durante operação policial em Goiás

PM se desespera após colega ser baleado durante operação policial em Goiás

Ao ser preso, um dos quatro suspeitos assumiu ter atirado contra o policial militar Leandro Gadelha da Silva, que morreu durante uma operação em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, afirmou a Polícia Militar (PM). Gadelha foi abordado e morto pelos criminosos quando não estava fardado.

O policial, que chegou a ser levado para o hospital, morreu na segunda-feira (22). Os quatro suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos horas após o crime. O g1 não localizou o contato da defesa dos presos para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

“Fui eu que atirei”

Conforme documento da decisão que converteu a prisão em flagrante dos suspeitos para preventiva, um dos policiais militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) disse em depoimento à polícia que ouviu um dos presos dizer “fui eu que atirei” por ficar nervoso ao ser abordado pela Rotam.

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Relembre

O corpo de Leandro Gadelha, de 38 anos, foi enterrado nesta terça-feira (23), no Cemitério Parque Memorial. Ao g1, a Polícia Militar disse que o cabo estava à paisana quando foi reconhecido e atacado pelos homens. Leandro foi atingido no tórax.

O cabo foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município e, posteriormente, foi transferido. Apesar dos esforços da equipe para socorrê-lo, Leandro Gadelha não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Santa Maria, no Distrito Federal.

Leandro Gadelha da Silva, cabo da PM que morreu em operação. Suspeitos foram presos, em Novo Gama, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anahnguera

Segundo a PM, os homens que fizeram os disparados contra o policial foram presos pela equipe da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam). Um deles ficou ferido e foi levado para uma unidade de saúde em Anápolis, enquanto os demais foram presos em flagrante.

Os investigados tentaram fugir em um carro por aplicativo. O motorista do carro foi ouvido e liberado após prestar depoimento. A investigação segue com a Polícia Civil (PC).

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