Por Lis Lopes e Bruno Mendes, G1 GO e TV Anhanguera


Menino de 7 anos é agredido pela avó, em Aparecida de Goiânia

Menino de 7 anos é agredido pela avó, em Aparecida de Goiânia

A avó de um menino de 7 anos foi presa suspeita de agredir a criança até que ela ficasse desacordada, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na noite de sexta-feira (17). A mãe levou a criança ao local já desacordada e com vários hematomas pelo corpo, até mesmo no órgão genital.

Assim que o menino deu entrada no Cais Colina Azul em estado grave, funcionários da unidade avisaram o Conselho Tutelar e a polícia.

“Todos os profissionais sensibilizados, espantados, horrorizados com a cena: [a criança] desacordada, entubada, em estado grave”, disse a conselheira tutelar Tauany de Souza.

Para ela, a mãe disse que bateu no menino com uma sandália depois que ele a desobedeceu. A mulher acabou presa. Durante o depoimento, ela mudou a versão da história e contou que a mãe dela, a avó da criança, seria a responsável pelas agressões.

A polícia foi até a casa da família e prendeu a avó, que acabou confessando o crime. Ela deverá responder por tentativa de homicídio. A mãe da criança foi liberada e será testemunha do caso, que vai ser investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

“A princípio a mãe disse que esses ferimentos, essa surra foi na segunda-feira. A avó confessou que foi ela que cometeu essas agressões. A forma da avó educar é essa, ela sempre bate muito na criança”, disse a conselheira.

Menino de 7 anos está internado em estado grave após suposto espancamento, em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O menino foi encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). De acordo com o conselheiro tutelar Williomar Francisco, até a tarde de sábado (18), a criança permanecia entubada, em coma, em estado grave.

O G1 tenta obter mais informações sobre o estado de saúde atualizado dele.

Segundo Williomar, chegaram a surgir rumores de que o menino não havia resistido aos ferimentos, mas a informação foi desmentida pela bisavó da criança.

O conselheiro disse ainda que outros dois menores que moravam na mesma casa, um adolescente de 13 anos e um menino de 10, foram entregues à bisavó até que a situação seja definida judicialmente. Segundo ele, também serão instauradas medidas protetivas para resguardar os menores.

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