Os resultados revelaram que indivíduos com menor incidência de vitamina D possuem maior declínio cognitivo, ou seja, tinham maior perda na capacidade de guardar informações.

“A gente avaliou sintomas de ansiedade e depressão, a qualidade de vida e capacidade funcional. Nós observamos então que os indivíduos com deficiência ou insuficiência de vitamina D apresentavam maior declínio cognitivo”, diz a pesquisadora da UNESC, Josiene Budni.

A pesquisa também mostrou que os níveis mais altos estavam associados a pessoas casadas ou idosos aposentados.

“Nosso estudo mostrou interessante é justamente que os níveis de vitamina D mais altos estavam associados às pessoas casadas. E os idosos aposentados também têm uma vitamina D mais alta", ressaltou o enfermeira e assistente da pesquisa, Cleber da Silva Mossini.

A pesquisadora Josiene explica:

“Eles têm maior facilidade de saída para locais, parques e conseguem, então, ter mais contato com o sol. Além do que alimentação é melhor do que aquele que vive sozinho”.

O Globo Repórter desta sexta-feira (14) destacou as funções das vitaminas. O sol é realmente a principal fonte de produção da vitamina D pelo nosso corpo. A incidência dos raios ultravioleta é o que ativa a síntese através da nossa pele.

O protetor solar bloqueia parte da absorção. Por isso, a exposição sem ele deve ser por apenas 15 a 20 minutos e com cuidado nos horários - antes das 10h ou depois das 16h.

“É isso que faz com que hoje em dia a gente tenha um número muito grande é de indivíduos com deficiência de vitamina D. Não só idosos, mas indivíduos mais jovens porque raramente pegam sol. Geralmente os indivíduos estão em locais fechados e idosos também” , ressalta Josiene.

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