Veja como a tecnologia mudou o jeito de fazer o Globo Repórter, em 50 anos

As primeiras imagens do programa foram registradas em películas. Eram cenas que mostravam aos brasileiros um mundo distante, um Brasil desconhecido. Cidades que não paravam de crescer. Num piscar de décadas, passamos do filme para as fitas umatic, beta can e mergulhamos no mundo digital. As câmeras ficaram menores, mais leves e muito mais tecnológicas.

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Marcel Hollender e Marco Antonio Gonçalves fizeram parte da equipe de repórteres cinematográficos dos primeiros tempos do Globo Repórter. O Marcel guarda com orgulho algumas relíquias que mostram o quanto os equipamentos de captação de som e de imagem evoluíram. Cada uma destas câmeras profissionais foi a estrela de uma época.

As mudanças estão tão aceleradas que surpreendem até os profissionais mais experientes.

“Na verdade, a gente conta história com imagem. Isso não mudou, isso continua até hoje”, diz Marco.

E para contar boas histórias, é preciso apuração, produção, edição. A alta tecnologia de hoje contrasta com o tempo das produções escritas à mão.

“No início, nós produzimos de viagens com guias, procuramos personagens com guias de telefone e não era só isso. Porque o mais importante era montar o orçamento. E montar o orçamento com papel e caneta, porque não tínhamos planilhas eletrônicas. Mas tudo isso funcionou graças ao nosso grande parceiro, o telespectador. No início, eram as cartas. Aí depois começamos com o e-mail”, lembra Tereza Maia, coordenadora de produção do Globo Repórter.

Em 1995, o Globo Repórter entrou na internet e inaugurou a sua homepage. De lá para cá não paramos mais. O programa está nas redes sociais, no Globoplay e cada vez mais perto de você.