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O Império Britânico e a borracha brasileira

sex, 16/03/12
por rodrigo.bodstein |

 

Na próxima segunda-feira, às 23h30, no Milênio, conheça os bastidores da disputa do Império Britânico pelo controle da borracha no final do século XIX a partir da história de um dos protagonistas: Henry Wickham.  

Durante a segunda metade do século XIX, a borracha era tão importante quanto o petróleo é hoje” afirma o escritor Joe Jackson em entrevista a Lucas Mendes. A descoberta do látex transformou a Amazônia. O Brasil tornou-se o principal exportador de borracha do mundo, a navegação a vapor permitiu transportar mais por distâncias maiores e milhares migraram para a região. Manaus e Belém prosperaram. Isso chamou a atenção do Império Britânico. O Milênio apresenta a história de Henry Wickham, o protagonista dos bastidores da disputa silenciosa que acabou com o ciclo da borracha brasileiro.

O final do século XIX até o início do século XX foi um período de mudanças significativas. Os capitais industrial e o bancário formaram o capital financeiro. Surgiram novas indústrias, como a farmacêutica e a química. Começou uma disputa por mercados e a concorrência imperialista ficou mais acirrada. O Império Britânico não estava mais sozinho. Estados Unidos e Alemanha ganhavam espaço na economia mundial. Nesse contexto, cada vantagem econômica era celebrada pelos britânicos e o controle da borracha, essencial para a vida moderna que se delineava, representava uma vantagem estratégica.

Extraída no interior da floresta, a borracha representava um sonho de riqueza e, ao mesmo tempo, aventura para os estrangeiros que vinham tentar a sorte. A exuberância da floresta e os perigos criavam um ambiente desafiador. Mas, entrar na mata pelos rios, enfrentar doenças e riscos desconhecidos era uma oportunidade. Tornar-se um produtor de borracha era a chance de ficar rico. Escrever um livro contando as aventuras era sinônimo de fama e reconhecimento. Movido pela ambição, Henry Wickham saiu de Londres, foi para a Nicarágua, México, Austrália, Nova Guiné, mas foi na Amazônia brasileira que ele fez sua manobra mais ousada. O contrabando de 70.000 sementes da seringueira do Brasil para pesquisadores em Londres. Detalhes desta história você vai saber no Milênio de segunda-feira, dia 05/03/2012, às 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein



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