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Três histórias

qui, 08/10/09
por Equipe Milênio |
categoria Extras, Notas

Mauricio Ramirez

foto:Mauricio Ramirez

Três histórias que não entraram na nossa entrevista. Tinha lido que o hobby do professor Fukuyama era fazer móveis americanos do século XVIII. Perguntei como ia a produção e ele, muito triste, disse que tinha vendido todo equipamento. A mulher e os filhos reclamavam muito do barulho e da serragem.
E por que móveis americanos do século XVIII?
“- Quando eu estava no Departamento de Estado, entrei na sala do secretário e vi aquele móveis magníficos. Como jamais teria dinheiro para comprar móveis antigos, decidi aprender a fazê-los. Quase toda mobília da minha casa é reprodução de móveis americanos do seculo XVIII.”

Outra historia foi sobre o Brasil. Ele contou que há três anos recebeu um convite de um Fukuyama de Sao Paulo para ir ao Brasil com tudo pago. O Fukuyama brasileiro disse que ambos eram da mesma região.
O encontro foi bom, mas não são parentes. Ambos os pais sairam do Japão na mesma época. Um foi para o Brasil e outro veio para cá, para os EUA.

Embora o pai de Francis Fukuyama tenha sido internado num campo de concetração na Califórnia durante a guerra, os Fukuyamas estão bem de vida . O brasileario “é dono de umas escolas que preparam alunos para vestibular”.

Enquanto o cinegrafista Mauricio Ramirez recolhia o material, o professor
Fukuyama teve uma longa conversa com outro colega e disse que está de mudança para a Califórnia.
No momento, ele é diretor do Programa de Desenvolvimento Internacional da Paul H. Nitze School, na Jonhs Hopkins University, em Washington. Ano que vem irá para Stanford.
Tudo lá é ótimo, menos a obrigação de dar aulas, disse ele ao colega, mas a família finalmente estará reunida num estado só.

por Lucas Mendes

Sem medo de mudar

qua, 07/10/09
por Equipe Milênio |
categoria entrevista, Vídeos

Francis Fukuyama, um dos homens-chave no desenvolvimento das diretrizes neoconservadoras que marcaram a administração de Ronald Reagan, durante a Guerra Fria, confessa a Lucas Mendes o motivo pelo qual mudou de opinião e orientação política.

A entrevista completa você assiste abaixo.

Além do “Fim da História”

seg, 05/10/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas

Mauricio Ramirez

foto: Henderson Royes

O Milênio foi a Washington conversar com um dos intelectuais mais comentados das últimas duas décadas.

Yoshihiro Francis Fukuyama foi um dos homens-chave da tropa de choque neoconservadora que cunhou a Doutrina Reagan nos EUA dos anos 80.

Mas Fukuyama ficou mais conhecido quando lançou o livro “O Fim da História e o Último Homem”, em 1992, e decretou oficialmente a morte do Comunismo e a vitória da Democracia Neoliberal. Foi louvado e execrado na mesma medida.

O correspondente Lucas Mendes foi atrás do Fukuyama que existe além da polêmica do “Fim da História”, e conversou com o intelectual, formulador político e professor da Johns Hopkins University sobre uma pauta bem variada de assuntos: de sua surpreendente mudança de orientação política e as duras críticas ao governo Bush até a dificuldade da comunidade internacional em lidar com o caos político e social na Somália.



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