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O anarquismo e a democracia atual

qui, 20/02/14
por Equipe Milênio |

 

 

Os frequentadores da pitoresca Portobello Road, em Londres, com suas barraquinhas que vendem bugingangas e pseudo-antiguidades a turistas desavisados, talvez não se surpreendessem de saber que ali vive um anarquista. A casa que David Graber compartilha com vários companheiros de militância radical não ganharia exatamente um prêmio de decoração da Casa & Jardim, encaixando-se mais no estilo que se poderia esperar de uma república de estudantes. Ainda assim, conseguimos encontrar um cantinho menos caótico para gravar nossa conversa (ah, como a câmera engana…), que no mínimo pode ser caracterizada como “pouco ortodoxa“.

Isso porque as ideias de Graeber pouco têm de tradicionais e acadêmicas, como talvez se pudesse esperar de um professor de Antropologia da conceituada London School of Economics, onde ele dá aulas e orienta teses de mestrado e doutorado. Nascido e educado nos Estados Unidos, foi professor da Universidade de Yale, onde seu radicalismo causou desconforto suficiente para que o afastassem. Surgiu daí o que ele considera uma “lista negra” não oficial, mas capaz de impedir sua contratação por outras universidades americanas. Foi acolhido então pelo Goldsmith College de Londres e, a partir deste ano, transferiu-se para a LSE.

Graeber é um radical, na medida em que propõe virar a sociedade de cabeça para baixo, por meio de uma revolução que acabe com o sistema capitalista (“não vai durar muito mais tempo”, ele insiste) e adote princípios anarquistas: sem governo e sem estado. O que Graeber oferece de interessante para quem acompanha as entrevistas do Milênio é justamente o confronto de ideias, a defesa de um radicalismo pouco frequente nos debates políticos tradicionais. A postura dele não se limita a um plano intelectual e distante, mas se compromete com ação, demonstrada em seu envolvimento com manifestações de rua e ativismo com grupos militantes.

por Silio Boccanera

Uma saída à francesa

sex, 29/03/13
por rodrigo.bodstein |
categoria entrevista

No próximo Milênio, uma análise sobre a França contemporânea. Jean-François Sirinelli, historiador e diretor do departamento de história do Instituto de Estudos Políticos de Paris, fala sobre o contexto do país na pior crise dos últimos 50 anos.

Quando Descartes propôs seu método e sugeriu que a existência era uma consequência do pensar, da racionalidade, ele inaugurou não apenas uma corrente filosófica, mas uma revolução. Começava a ser construída a Modernidade. O homem tornava-se o centro da ciência e das artes, gradualmente se libertava da Natureza como uma entidade que o restringia e passava a ser agente do seu próprio destino e da história. O tempo deixou de ser uma contagem regressiva e virou uma função para o progresso.

Alguns séculos depois, a Revolução Francesa lançou as bases para a política moderna. Foi algo tão importante para a construção do Ocidente que, segundo a lenda, Deng Xiaoping, em 1989, quando completou duzentos anos, ao ser perguntado sobre o impacto dela para a humanidade respondeu que ainda era cedo.

Não há dúvidas que a França foi parte importante para moldar o mundo em que vivemos. Esses são apenas alguns exemplos. Dumas e Balzac deram início à literatura de folhetim – o que revolucionou a forma de narrar as histórias -, no século XX, Foucault, Deleuze, Derrida, Lacan trouxeram contribuições inestimáveis ao pensamento ocidental. Trouffaut e Godard, na nouvelle vague, abriram caminho para experimentações na linguagem cinematográfica. A lista é extensa.

O pensamento francês e a cultura francesa são produtos e produtores da Modernidade. No mundo atual, em que as fronteiras estão mais porosas, os países estão, cada vez mais, inseridos em contextos multiculturais, a tecnologia revolucionou as relações sociais e a crise econômica trouxe à tona forças políticas extremistas que fazem uma releitura dos valores de liberdade, fraternidade e igualdade, indicando que essas palavras valem apenas para alguns.

A França está presa em um furacão que envolveu a zona do euro nos últimos anos. A recessão continua na região e o país não atingiu as metas para a redução da dívida. Além disso, o pleno-emprego parece um conceito do passado e a necessidade de reformas estruturais para aumentar a competitividade do país no cenário internacional é mais uma fonte de pressões para François Hollande que enfrenta os níveis mais baixos de popularidade de um presidente na história da França moderna. Na visão do historiador Jean-François Sirinelli, “jamais um presidente da República teve no seio do seu mandato tantas dificuldades na frente dele.”

No próximo Milênio, o repórter Marcelo Lins conversa sobre a França contemporânea com o diretor do departamento de história do Instituto Estudos Políticos de Paris, Jean-François Sirinelli. Segunda-feira, 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein

A incerteza é o único consenso

qua, 07/03/12
por Equipe Milênio |

 
 

 

No debate sobre os rumos da economia mundial nesta segunda década do século 21, a incerteza parece ser o único consenso. As crises, imprevisíveis, se mostram cada vez mais severas e frequentes. O epicentro da produção vai se deslocando rapidamente, os países industrializados se desindustrializam, mergulhados no círculo vicioso da dívida e dos cortes nos gastos sociais, e as rédeas frouxas sobre o capital financeiro não avalizam um futuro melhor do que o passado da primeira década. É possível manter taxas de crescimento indefinidamente ou estamos diante de uma encruzilhada em que o desenvolvimento terá que ser repensado?

 

Esta pergunta foi formulada há dois anos a um pensador com voz divergente da ortodoxia dominante na economia contemporânea: o marxista inglês David Harvey, que acabara de escrever seu último livro, O Enigma do Capital. Harvey foi taxativo: o cenário de 2010 era apenas um pequeno ensaio do que estava para acontecer em função do modelo que prevaleceu na economia mundial nos últimos 30 anos.

 

Geógrafo com formação em Cambridge, especialista em sociologia urbana, professor emérito da Universidade de John Hopkins e ainda hoje lecionando na City University de Nova York, Harvey é um dos mais respeitados intelectuais dos Estados Unidos e da Inglaterra – nos salões da academia e nas ruas – pelo rigor teórico de suas idéias sobre a compressão do tempo-espaço que vem acelerando progressivamente o ciclo de rotação do capital.

 

O livro de Harvey acaba de chegar ao Brasil, dois anos depois, quando o tempo parece provar que seu diagnóstico continua atual. Como atual continua sendo a entrevista que o Milênio reprisa agora, onde expõe seu esforço para decifrar o enigma e nos revela a sua utopia.
 

por Elizabeth Carvalho

A luta do capital para disciplinar o trabalho

sex, 02/03/12
por rodrigo.bodstein |

 

No próximo Milênio, uma reflexão sobre o capitalismo, a crise e o futuro do sistema com um dos mais respeitados intelectuais da atualidade. Não perca a reprise da entrevista que David Harvey concedeu a Elizabeth Carvalho. Segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

 

A crise atual deixou em evidência a luta do capital para disciplinar o trabalho. Aumento do desemprego e flexibilização do mercado se juntam a medidas de austeridade cada vez mais pesadas para combater uma crise que, para David Harvey, é consequência do excesso de poder do capital. Mas, para ele, os desafios que passamos começaram na década de 70. Enquanto a política mundial estava voltada para a Guerra Fria e com fronteiras muito bem definidas, uma transformação ocorria na economia. Terminava o padrão-ouro e, gradualmente, o investimento deixava de ser alocado na produção e buscava maiores rendimentos nos ativos financeiros. A nova organização do sistema intensificou os fluxos de capital e permitiu que os excedentes fossem absorvidos por mercados fictícios.
 

O capital se libertava e a produção era realocada para países periféricos. O mercado de trabalho era redefinido a cada inovação tecnológica e países, como França, Inglatera, Alemanha e Estados Unidos, incentivavam a imigração para ter maior controle sobre o preço do trabalho. Os salários se reduziram e, para manter o nível de consumo, surgiram mecanismos bancários para permitir financiamentos. A economia do débito ganhou força. Rapidamente, neoliberalismo, desregulamentação, privatizações, sucateamento do Estado de Bem-Estar Social, viraram lugares-comuns.
 

Em quarenta anos, depois de sucessivas crises, várias questões surgiram. Estamos pensando o desenvolvimento corretamente? Qual será o futuro do capitalismo? Precisamos orientar nossas economias para um cenário de crescimento? Como regular o mercado financeiro? Como manter o consumo e a produção equilibrados? Como alocar os excedentes de capitais? Nos últimos meses, isso se intensificou. As críticas à maneira como o sistema tem sido gerenciado ganharam as ruas e o debate sobre como evitar o colapso do capitalismo subiu para o topo da agenda internacional. Para Harvey, só compreenderemos de maneira abrangente o que aconteceu daqui a 20 anos, mas a contínua reflexão sobre nossa condição é indispensável. Para isso, segundo ele, precisamos separar crescimento econômico de desenvolvimento humano e sermos livres para buscar a novidade. Em entrevista a Elizabeth Carvalho, David Harvey, um dos mais respeitados intelectuais da atualidade, analisa a crise do sistema capitalista e a incerteza que paira sobre o futuro da economia mundial. Não perca!

por Rodrigo Bodstein

A casa com a árvore mais alta

qui, 19/01/12
por Equipe Milênio |

 

programa:

 

“Minha casa é a que tem a árvore mais alta da rua”, instruiu-nos Zygmunt Bauman, para que o repórter-cinematográfico Paulo Pimentel ao volante e o repórter ao lado atrapalhado com GPS não se perdessem em Leeds, norte da Inglaterra.
Ali, em confortável casa protegida ou ameaçada pela tal árvore, o professor mora desde os anos 70, época em que deixou sua Polônia natal para dar aulas de Sociologia na Universidade de Leeds, de considerável reputação internacional, sobretudo na matéria dele.

Bauman está com 86 anos e se aposentou há mais de dez, porém continua prolixo na produção de artigos, conferências e livros.
Suas obras correm mundo, inclusive o Brasil, onde tem uma dúzia de livros publicados e bem vendidos pela Editora Zahar.
O lançamento mais recente, no Brasil, no Reino Unido e em dezenas de países, foi 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno, que reúne as colunas ou “cartas” escritas por ele para a revista semanal italiana La Repubblica Delle Donne. entre 2008 e 2009.

Mas ele não para de escrever e comentar sobre assuntos diversos da cultura contemporânea e por isso já prepara mais um livro, que reúne desde artigos e ensaios a pequenas observações do dia-dia-dia.
– Será uma espécie de diário” – explica-nos Bauman enquanto nos oferece salmão e suco de frutas em seu escritório. — Por isso mesmo, vai ter o título: Isto Não É Um Diário”.
– Parece o Magritte e seu quadro de um cachimbo com o título Isto Não É Um Cachimbo? – ouso comparar, aproveitando que o professor não larga o cachimbo e fuma-o sem parar durante nosso encontro.E no espírito de intelectual interessado em vários assuntos, ele já nos remete a um estudo de Michel Foucault sobre o quadro de Magritte.
O local de trabalho do professor em casa é aconchegante, com vista para o jardim, e estantes tomadas por seus muitos livros traduzidos em vários idiomas, além de fotos e lembranças das três filhas e da mulher falecida há poucos anos.
Carros acelerados e barulhentos percorrem uma avenida próxima, mas não o incomodam, diz ele rindo, aos 86 anos, “porque já estou meio surdo mesmo”.

De fato, o telespectador poderá notar que as perguntas soam em tom mais alto do que as respostas, a pedido dele, preocupado em garantir que nos ouvisse. Dá para perceber também o forte sotaque polonês do professor, apesar do inglês fluente e rico na escolha de palavras e expressões.

Ele tem voltado à Polônia com frequência, desde que deixou de ser persona non grata , após a queda do comunismo – como já tinha ocorrido com ele sob a ocupação nazista. Vai a trabalho, para consultas acadêmicas ou dar palestras, porque não tem mais família lá.
O bom humor do professor não se abala quando o cinegrafista interrompe a gravação e brinca: “o senhor está muito levado, mexendo-se demais na cadeira”. Ele ri e promete se comportar melhor.
Bauman esteve no Brasil uma só vez, há mais de 10 anos, convidado pela Sociedade Brasileira de Sociologia, para uma conferência em São Paulo.
– Antes da era Lula –, comenta.
– Foi então durante a presidência de seu colega sociólogo Fernando Henrique Cardoso? – perguntamos.
– Ele é sociólogo? Eu não sabia.

Nossa conversa gravada cobre assuntos variados. Poderíamos ter continuado o papo por muitas horas e tratado de outros tópicos, mas o programa só dura meia-hora. E o professor já nos advertira de que se cansa com facilidade. Por isso, o Milênio oferece apenas uma amostra do vasto repertório de Zygmunt Bauman.

 

por Silio Boccanera

Zygmunt Bauman e o sistema que hipotecou o futuro

qui, 12/01/12
por rodrigo.bodstein |

 

 

Em agosto de 2011, uma revolta em Londres chamou a atenção do mundo. Sem liderança aparente ou qualquer tipo de exigência, jovens foram às ruas. Incendiaram e saquearam lojas, invadiram shopping centers e destruíram símbolos da sociedade de consumo que os excluía.

 

A questão era intrigante. O que levou essas pessoas a essas ações violentas? Embora compartilhassem o contexto de crise econômica e falta de oportunidades com aqueles que levaram a cabo os movimentos da Primavera Árabe, os jovens do Reino Unido não queriam transformar a ordem. Segundo Zygmunt Bauman, “foi uma revolta de consumidores desqualificados”. Eles queriam, na verdade, participar do sistema. O sociólogo viu naquela revolta o símbolo do momento em que vivemos.

 

Bauman foi uma testemunha das mudanças desse século de extremos. Nascido em 1925, na Polônia, sobreviveu ao nazismo, vivenciou o comunismo e, há 40 anos, pesquisa e mora na Inglaterra. Sua maior contribuição foi o conceito de liquefação dos laços sociais. Por mais que nossas relações não tenham perdido densidade ou complexidade, elas passaram a ser mais fluidas e incertas. As mudanças no modo de produção desencadearam uma série de pequenas revoluções no cotidiano que, aos poucos, criaram o contexto para que a sociedade atual se desenvolvesse.  De uma fábrica que detinha cada etapa da confecção de um bem, temos hoje cadeias de produção que se espalham pelo mundo como teias que se entrelaçam graças à tecnologia da informação e aos transportes cada vez mais rápidos. O tempo que era linear tornou-se instantâneo e o conhecimento passou a ser a base para a geração de valor. Em poucos anos, o capital que era sólido e fixo, ganhou enorme liberdade no espaço e no tempo.

 

Como consequência, todo o tecido social foi afetado. No nível do trabalho, a atualização e a capacitação profissional passam a ser constantes e a renovação dos quadros não mais obedece uma ordem linear. Foi rompida a sequência entre escola, universidade e trabalho. O mercado busca cada vez mais a especialização e muitos diplomados acabam em subempregos ou desempregados. Na arquitetura, os não-lugares – shopping centers, estradas, aeroportos – representam pontos de conexão em uma rede de fluxos indefinidos. Governos ficam à deriva em um contexto que Bauman classifica como “divórcio entre política e poder”. Na vida pessoal, a constante necessidade de se redefinir, de se aprimorar e de se adaptar cria um ambiente de insegurança e angústia. A saída, para muitos, é o consumo. Um alívio rápido que permite que se estabeleçam laços com determinado grupo ou idéia, mesmo que de maneira fugaz, pois sempre haverá algo mais novo ou mais interessante. Os estímulos constantes e a necessidade de criar para agregar valor fecham o ciclo de um sistema que se retroalimenta e se expande a uma velocidade que parece sempre maior do que se pode acompanhar.


Para Bauman, aqueles jovens demonstraram a crise de um sistema consumista que hipotecou o futuro, desmantelou gradualmente as estruturas que mantinham a coesão social e comercializou a moral. O correspondente Silio Boccanera foi até a casa de Zygmunt Bauman, em Leeds, para conversar com um dos sociólogos mais importantes de nosso tempo. Veja a entrevista completa no Milênio desta segunda-feira, 16/01, às 23h30 na Globo News.

 

 

Fotos: Julia Pimentel

 

por Rodrigo Bodstein

Descalço com Riane

ter, 17/08/10
por Equipe Milênio |
categoria Bastidores, Notas

fotos: Emmanuel Bastien

fotos: Emmanuel Bastien

Riane Eisler, uma das grandes damas do feminismo vive em Carmel na Califórnia. O livro que ela publicou nos anos 80, O Cálice e a Espada, reescreve a história da humanidade do ponto de vista da mulher. Hoje, Riane prega a parceria entre homens e mulheres como um novo sistema para substituir a dominação machista.

Ela me pediu para encontrar na estante os livros dela em português – cinco foram publicados no Brasil, onde o Cálice já teve duas edições.

Apesar da minha resistência inicial aos dogmas feministas, acabei fascinado pela Riane. Ela não revela o ano, mas conta que nasceu na década de 30 do século passado. Quero eu chegar tão bem à idade dela.

Riane nao deixa ninguem entrar de sapato em sua elegante residencia em estilo bem europeu. Afinal, Carmel e’ uma cidade de praia, e os sapatos estao cheios de areia. Por isso foi descalços que Riane e eu conversamos sobre o machismo e o matriarcado.

Por Jorge Pontual

Pontual Riane 2

Riane Eisler e o neofeminismo solidário

ter, 17/08/10
por Equipe Milênio |
categoria Sem Categoria

Assista à entrevista da socióloga Riane Eisler ao correspondente Jorge Pontual.

Siga: @mileniognews.

Próximo Milênio: Riane Eisler

qui, 12/08/10
por Equipe Milênio |
categoria Notas, Programas

Fotos: Emmanuel Bastien

Fotos: Emmanuel Bastien

Riane Eisler, austríaca-americana, é um dos mais respeitados nomes da sociologia e do feminismo em todo o mundo. Para ela o “novo feminismo” é capaz de oferecer um modelo alternativo de desenvolvimento econômico capaz de evitar crises profundas.

Em seu trabalho mais recente, “A Verdadeira Riqueza das Nações”, ela reivindica uma revisão dos princípios econômicos para que passemos a dar valor à solidariedade em vez da individualidade e da mesquinhez a qualquer custo.

Seu livro mais famoso, publicado no Brasil como “O Cálice e a Espada” é considerado pelo antropólogo Ashley Montagu, da Universidade de Princeton, como o livro mais importante desde “A Origem das Espécies” de Darwin. Nele, Eisler junta peças da arqueologia, antropologia, sociologia, história da arte – e até mesmo da política e da economia – para analisar o passado da humanidade e identificar em que condições se deu a mudança do modelo social do matriarcado para o atual, ainda repleto de práticas machistas.

Nesta segunda 16/08 às 23h30.

por Alexandre dos Santos

Pontual California-1070588

Esquerda, volver!

qua, 15/07/09
por Equipe Milênio |
categoria Programas, Vídeos

Uma conversa crítica sobre os caminhos e desencontros da esquerda e onde Lucas Mendes surpreende Naomi Klein com uma missão.



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