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O local da globalização

sex, 19/04/13
por rodrigo.bodstein |

 

No próximo Milênio, A relação entre o nacional e o global. Leila Sterenberg entrevista a socióloga Saskia Sassen. Segunda-feira, às 23h30, no Milênio.  

O que uma calça jeans, as peças de um Boeing e o seu celular têm em comum? Todos eles passaram por inúmeros países antes de chegar no mercado-alvo. Fazem parte de uma cadeia de produção que transcende fronteiras, cria dinâmicas próprias e movimenta milhares de navios, aviões e pessoas a cada dia. Assim como no mercado financeiro, os fluxos do comércio internacional parecem funcionar em um tempo quase instantâneo e estão em constante adaptação. Um perpetuum mobile econômico.

À primeira vista, o global parece estar além do nacional. Para o indivíduo fora desses fluxos, o poder das empresas transnacionais e o ritmo quase frenético do mundo globalizado parece estar engolindo as cidades e os países como um tsunami neoliberal. Competitividade, realocação de empregos, migração de mão de obra especializada, tudo parece caminhar para essa força que paira sobre o antigo mapa mundi dividido em fronteiras e estabelece novas relações entre os espaços.

Se olharmos com mais cuidado, porém, acreditar na supremacia e no determinismo da subjugação das nações ao poder global pode ser algo ingênuo. Como lembra a socióloga Saskia Sassen, “o global é feito dentro do nacional.” Para tudo isso existir, governos precisam aprovar os padrões e as regras que vão determinar a importância e a capacidade de determinados locais para lidar com esses movimentos supranacionais. Os motivos e a direção da globalização começam dentro das próprias fronteiras que tentam ultrapassar.

As escolhas que foram feitas para construir essas vias globais hoje, aparentemente, precisam ser repensadas. Milhões de pessoas desalojadas por hipotecas nos Estados Unidos, o custo social da crise do Euro é está cada dia maior – uma rápida busca por Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Chipre na internet pode dar uma dimensão do problema –, é como se as regras de exclusão do sistema estivessem sendo redefinidas e o poder ganhasse desdrobamentos mais sutis.

No próximo Milênio, Saskia Sassen nos fornece uma maneira de enxergar a relação entre o global e o local que coloca o Estado liberal, os centros urbanos e os territórios no centro da análise e oferece instrumentos para pensarmos criticamente os rumos da globalização. Segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein

Mais um prêmio. Dessa vez, é nosso!

qui, 27/10/11
por rodrigo.bodstein |

 

No dia 18 de outubro de 2011, a Globo News festejava os seus 15 anos. Foi uma festa que reuniu toda a família deste canal ainda jovem, mas que acumulou muita experiência. Em meio a lembranças de coberturas jornalísticas e a expectativas por um futuro de mais sucesso e excelência, veio a notícia diretamente de Buenos Aires: Fomos premiados no PROMAX/BDA Promotion, Marketing and Design Awards, um dos eventos mais importantes da criatividade televisual, pela chamada do Milênio com Ingrid Betancourt. Esse prêmio é o Oscar das chamadas televisivas e demonstra a competência dessa equipe que nos surpreende a cada dia. Mais um motivo para celebrarmos.

Não precisamos dizer que é uma honra trabalhar ao lado desses craques. Parabéns a todos da equipe de Marketing e Promoções da Globo News e, especialmente, ao redator Luciano Duarte, a Bruna Schutz, que fez a arte, e ao Vladimir Ribeiro, mestre na edição e sonorização.

Segundo Luciano, “a chamada da Ingrid foi uma abordagem completamente diferente para uma entrevista desse porte. Decidimos pensar mais na situação dela como indivíduo do que como figura política, puxando para a sensação de passar 7 anos sob constante medo. O resultado foi uma peça sensorial, que usa do som ambiente para simular uma sinestesia com o público.” Confira, abaixo, o resultado:

 

por Rodrigo Bodstein



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