Formulário de Busca

O tempo para mudar o mundo

sex, 31/08/12
por rodrigo.bodstein |
categoria Programas

 

Na próxima segunda-feira, o Milênio discute a importância de se repensar o trabalho e as formas de cooperação nas sociedades para tornar o capitalismo mais humano. Não perca a entrevista que Lucas Mendes fez com o sociólogo Richard Sennett. Segunda-feira, 23h30, na Globo News.

 

10.000 horas. Cerca de 3,5 a 5 horas de trabalho por dia durante sete anos. Esse é o número que o sociólogo Richard Sennett afirma ser a média para formarmos um músico de orquestra, um jogador de futebol de nível profissional, um especialista ou simplesmente alguém bom no que faz. Mas, na economia de hoje, tempo é um bem escasso.

A incrível capacidade de fazer mais do mesmo – ou mais de quase o mesmo – para atender às demandas incessantes dos consumidores desenvolveu competição feroz, baseada no preço baixo, que terceiriza funções e rompe com a linearidade da produção. Menor preço, maior volume, menos qualidade. Embora alguns fabricantes tenham escolhido nichos específicos e se preocupem em entregar um bom produto, o que se vê é aumento do desperdício e redução do tempo de uso da maior parte do que é consumido no planeta.

O distanciamento e a fragmentação ganham terreno. O trabalho não define mais a identidade do indivíduo, mas apenas um período de sua vida. No mundo produtivo, as pessoas são pontos em uma rede que podem trocar de lugar constantemente. O ritmo quase frenético e o pouco compromisso anestesiam a criatividade de tentar descobrir novas maneiras para resolver os problemas. Há um misto de monotonia e determinismo na aparente liberdade do mercado de trabalho.

Se vidas de pessoas são apenas números em uma tela, o que estamos criando como sociedade? Como desenvolver valores de moral e ética, se há uma percepção de que somos insignificantes para o outro? Como estimular a cooperação e a empatia em um contexto de indiferença? Essas são algumas questões que norteiam Sennett em sua busca por um caminho mais humano para o capitalismo moderno. Saiba mais no Milênio da próxima segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

 

por Rodrigo Bodstein

A importância da política para a economia

sex, 24/08/12
por rodrigo.bodstein |
categoria Programas

 

 

 

A estreita relação entre política e economia no desenvolvimento dos países. Jorge Pontual entrevista o economista Daron Acemoglu. O programa é exibido toda segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

 

Os parâmetros que definem o desenvolvimento de um país provocam debates calorosos entre economistas e os que se preocupam com o futuro. Qualidade da educação, fundamentos macroeconômicos sólidos, nível de emprego, qualidade de vida e controle da inflação, para citar alguns, parecem lugar-comum e todos, em alguma medida, estão relacionados à capacidade de gerir os fluxos de ideias e capitais que perpassam fronteiras e estabelecem a inserção na economia mundial.

Esses pontos, sozinhos, não conseguem abarcar a complexidade de se estabelecer dinâmica que rompa o ciclo do subdesenvolvimento. Alguns defendem o caminho da industrialização capitalista, como aconteceu no Brasil em boa parte do século XX, outros, o perfil primário da economia – exportando commodities e investindo na agricultura – e desenvolvendo apenas algumas indústrias e centros tecnológicos de ponta. Uma aposta no curto-prazo. E se o desenvolvimento não for composto apenas de variáveis econômicas? E se for algo além e dependa das forças mantenedoras das instituições que determinam a alocação dos recursos?

Segundo o economista Daron Acemoglu, “os países são atrasados porque atrasá-los é do interesse de algumas pessoas que detém o poder político nestes países.” Para entendermos as desigualdades entre as nações, Acemoglu sugere observação atenta à estreita relação entre política e economia. Classifica as instituições em dois tipos: as extrativas e as inclusivas. Em linhas gerais, as primeiras criam distorções em favor de uma elite, enquanto as últimas dão espaço para a utilização de talentos pessoais de forma criativa. Nesse sentido, o problema não é a presença do governo, mas como ela ocorre.

De que maneira se pode atingir o equilíbrio entre direitos e oportunidades que promova o desenvolvimento do país? Como a inclusão social pode afetar o crescimento econômico do Brasil? Essas são algumas das questões abordadas no próximo Milênio. Não perca a entrevista que Jorge Pontual fez com o economista Daron Acemoglu. Segunda-feira, 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein

Um homem do seu tempo

qua, 22/08/12
por Equipe Milênio |

 

 

A pauta era boa: entrevistar um dos maiores cientistas sociais da atualidade, o português Boaventura de Souza Santos. Mas tinha alguns problemas, o maior deles talvez o fato do sociólogo já ter sido entrevistado pelo Milênio algum tempo antes. Mas tinha saída também. Afinal, entrevistas com um mesmo personagem feitas em épocas diferentes já trazem em si um diferencial, o tempo é outro e, logicamente, as circunstâncias também. Então a saída é falar menos do passado e mais do presente e das perspectivas futuras. E assim foi.

Numa tarde esplendorosa no Rio de Janeiro, a equipe do Milênio, surpreendentemente grande, com duas câmeras, o que já facilita muito as coisas, estava a postos na hora marcada, num desses hotéis impessoais, da não menos impessoal Barra da Tijuca, porta litorânea para a Zona Oeste da cidade. O professor Boaventura, que logo faria questão de reclamar do modelo de crescimento urbano dessa porção mais modernosa da cidade, nos recebeu de bom humor e com grande disposição para falar. E falou, de tudo um pouco: crise econômica e seus desdobramentos no sonho de uma Europa federalizada (sonho que ele mantém, diga-se); papel dos países emergentes (termo que rejeita, lembrando que a China já dominava o comércio mundial no século XVIII); conceitos de desenvolvimento, democracia direta, precificação do patrimônio natural e mais e mais.

Sempre que pôde, Boaventura aproveitou a entrevista para dar estocadas certeiras no capital financeiro e nos atuais modelos de consumo e produção. Sobraram críticas, sempre feitas de forma pausada, em tom cordial e respaldadas por dados e informações, para a persistência da desigualdade no Brasil e a nossa opção de modelo energético, baseada em grandes hidrelétricas. O sociólogo português também falou com grande carinho do Jacarézinnho, a favela carioca que serviu de cenário e fonte nos anos 70 do século passado, para o trabalho acadêmico que produziu para uma universidade dos Estados Unidos. No final da entrevista, vi que tínhamos em mãos um material rico, o depoimento de um homem agarrado às suas convicções e disposto a discuti-las, um pensador preocupado em analisar o seu tempo e as implicações das escolhas de hoje para o futuro da humanidade.

 

por Marcelo Lins

Democracia e desenvolvimento em um contexto de crise

sex, 17/08/12
por rodrigo.bodstein |
categoria Programas

 

No próximo Milênio, democracia e desenvolvimento em um contexto de crise. O repórter Marcelo Lins entrevistou o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

 

Há 12 anos, a Europa realizava o sonho que começou a ser construído na década de 1950. Postergado por crises econômicas e questões políticas, o euro entrou em circulação e parecia que os europeus finalmente estavam prontos para enfrentar o domínio econômico dos Estados Unidos. A moeda forte e o volume do mercado comum lançavam o desafio e analistas no mundo todo viam a experiência como um passo em direção a um nível inédito de integração entre países.

Hoje, os esforços de construção de uma identidade europeia esbarram no fortalecimento dos movimentos extremistas de direita. O multiculturalismo, que antes era um diferencial, tornou-se um desafio. O euro protagoniza uma das piores crises econômicas, comparada mesmo com a de 1929. O Banco Central Europeu, o FMI e os bancos nacionais lutam entre si contra um possível fim da moeda enquanto, nas ruas, centenas de pessoas brigam pelo futuro da Grécia, Espanha e Itália, só para citar alguns. O preço da austeridade pode ser mais alto do que se está disposto a pagar. Segundo o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, estamos assistindo ao “subdesenvolvimento da Europa desenvolvida.”

Do outro lado do Atlântico, a disputa entre Democratas e Republicanos fica cada vez mais acirrada e o tema principal é a economia norteamericana, que desacelerou. Austeridade, gastos com conflitos internacionais, segurança nacional, ataques pessoais e uma reforma no sistema de saúde são alguns dos temas a serem debatidos este ano em um país que enfrenta também a pior seca em mais de meio século.

Com essa tragédia climática, o Brasil pode se tornar o maior fornecedor mundial de soja. Nas cidades, o emprego continua a desafiar as previsões negativas dado que o crescimento econômico passou de 7.5%, em 2010, para 2.7% este ano. Embora o “custo Brasil”, custo agregado ao produto pela falta de infraestrutura no país, continue muito alto em comparação com alguns emergentes, esta semana a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de estímulo para corrigir algumas dessas deficiências. Ainda assim, outras deficiências ainda precisam ser corrigidas. Como ressalta Sousa Santos, “o Brasil, no seu todo, continua tão injusto ou mais do que era antes.”

Defensor da democracia, da aproximação dos saberes científicos dos saberes que existem na sociedade e um dos maiores críticos de um mercado conduzido por uma lógica predadora e pouco sensível às necessidades humanas, Boaventura de Sousa Santos conhece como poucos europeus a realidade brasileira. Viveu, na década de 1970, na favela do Jacarézinho para concluir sua tese de doutorado e manteve um contato próximo com o pais nas décadas seguintes. Crise europeia, desenvolvimento, meio ambiente, cidadania e Brasil são alguns dos temas que pautaram entrevista que o repórter Marcelo Lins fez com Boaventura de Sousa Santos. Saiba mais na próxima segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein

Ideias que se movem pelo mundo

qua, 15/08/12
por Equipe Milênio |

 

 

Quando procuramos o sociólogo britânico John Urry para uma entrevista ao Milênio, a resposta dele aceitando nosso pedido não veio de Lancaster, norte da Inglaterra, onde mora e dá aulas na universidade local. Passava por Santiago do Chile, a caminho do Rio de Janeiro.

Amostra perfeita da vida peripatética de Urry levando suas ideias pelo mundo, a convite de centros de estudo ou organizações interessadas em conhecer mais de perto o que ele divulga numa vasta produção de papers e livros, traduzidos em vários idiomas.

Quase fui ao Rio encontrá-lo para a entrevista, mas acabei bloqueado pela falta de lugar em vôo que me trouxesse de volta a Londres a tempo de outras entrevistas já marcadas. Como atestam outros que também participam dessa missão cansativa mas enriquecedora, o Milênio não dá sossego na busca de pessoas interessantes que possam compartilhar ideias com o público da Globonews.

Sabemos que você que nos lê aqui ou vê/ouve no ar tende a se interessar mais pelo que o entrevistado tem a dizer do que pela mais recente namorada que conquistou ou a roupa que usa.
Nisso se baseia o Milênio.

por Silio Boccanera

Um mundo em movimento

sex, 10/08/12
por rodrigo.bodstein |
categoria Programas

 

No próximo Milênio, Silio Boccanera entrevista o sociólogo John Urry sobre os diferentes tempos e mobilidades que marcam a vida moderna. Segunda-feira, 23h30, na Globo News.

 

Passou quase desapercebida a notícia de que o governo panamenho iniciou um projeto para permitir que navios de grande calado atravessem o Canal do Panamá já em 2014. Embora não tenha chamado atenção, essa mudança afetará a maneira com que os bens circulam no mundo.

Quase como as ondas que se formam depois de jogarmos uma pedra em um lago, todas as pontas da cadeia logística sentirão o impacto. Um navio levando o dobro de produtos não muda apenas a estrutura dos portos, que vão ter que descarregar os containeres. Estradas ficarão sobrecarregadas com mais caminhões, as exportações do Brasil para China ganharão uma rota nova e de menor custo, o mercado chileno e o europeu estarão mais próximos e a pressão sobre a infraestrutura de transportes dos países aumentará.

A dança sincronizada de carros, caminhões, trens, navios e aviões que ditam a pulsação da economia e da vida moderna tem um ritmo e alcance cada vez maiores, mas há outros níveis de mobilidade que afetam o tecido social. Ao tornar a teia que une os países mais densa, nossa relação com os lugares e com o tempo também muda. O turismo estabeleceu uma indústria que cria e recria narrativas sobre os mais variados espaços. Essas “pontes” também permitem que imigrantes busquem melhores condições de vida nos mais remotos cantos do planeta. Ao passo que culturas diferentes entram em contato, novas formas de ver o mundo e novos desafios de convivência surgem.

Todo esse movimento precisa de energia e a dependência de derivados de petróleo tem seu preço. Segundo o sociólogo John Urry, “cerca de 95% da energia usada no transporte são baseados em petróleo e 95% da produção alimentícia precisam de petróleo de alguma forma.” Nesse sentido, aumentamos nosso alcance, mas a poluição que lançamos no planeta afeta, gradualmente, a estabilidade do meio-ambiente que nos mantém vivos. Além do custo ambiental, todo esse potencial não está à disposição de todos. Uma pessoa que faz uma calça jeans – recebendo uma quantia irrisória – provavelmente visitou menos lugares que o produto que confeccionou.

Entender esses diferentes tempos que coexistem nos fluxos de bens, pessoas e ideias e o efeito deles nos padrões de vida das sociedades é um desafio que envolve muitas variáveis, mas é um esforço essencial para compreender o mundo em que vivemos. As mobilidades complexas são o tema da entrevista que Silio Boccanera fez com o John Urry para o Milênio. Segunda-feira, 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein

Um sonho real

qua, 08/08/12
por Equipe Milênio |

 

 

Há muito tempo eu queria entrevistar Sylvia Earle, desde que vi o célebre video da palestra que ela deu em 2009 na série TED sobre os oceanos, e que me deixou empolgado. Sylvia ganhou o prêmio anual da organização TED, que escolhe todo ano uma personalidade para dizer ao mundo qual é o seu sonho. O dela: ainda é possível salvar os oceanos.

Finalmente o meu sonho de entrevistá-la para o Milêniuo se realizou, e fui encontrá-la em Oakland, na baía de San Francisco, onde funciona, num enorme galpão, a empresa dela, DOER, Deep Ocean Exploration and Research.

Lá fui recebido por Liz Taylor, não a atriz famosa, claro, mas uma bela jovem de longos cabelos ruivos encaracolados, que satisfez todos os meus caprichos e providenciou uma turma de funcionários para levar até o cais o minisubmarino de Sylvia, pra servir de fundo para a entrevista. Uma operação complicada. Enquanto esperávamos a chegada da aterafadíssima oceanógrafa, que acabava de chegar de uma expedição à Antártica e estava prestes a partir para uma conferência ambiental em Manaus, perguntei a Liz há quanto tempo ela estava com Sylvia. “Desde que eu nasci”, ela respondeu. Oooooops! Eu não sabia que a jovem presidente da DOER é a filha de Sylvia Earle. Tudo em casa.

A DOER é na verdade um mini-estaleiro que fabrica minisubmarinos de pesquisa. E depois da entrevista – ainda mais empolgante do que eu esperava – Sylvia me levou lá dentro para ver o protótipo de seu novo aparelho, no qual ela descerá ao fundo do mar quando já tiver 80 anos (está quase lá). Por enquanto é só uma esfera de acrílico, suspensa no ar, com uma abertura embaixo. Sylvia se enfiou dentro da bola e me convidou. Me arrisquei a pagar um tremendo mico mas consegui entrar – claro que não tão ágil quanto ela.

Realizei meu sonho de trazer para o público brasileiro essa mulher extraordinária, sábia, valente, apaixonada pelo que faz, e com uma mensagem de esperança e ação inigualável. Valeu a espera.

 

por Jorge Pontual

 

Um universo desconhecido

sex, 03/08/12
por rodrigo.bodstein |
categoria Programas

 

No próximo Milênio, a importância dos oceanos para a sobrevivência humana. Jorge Pontual entrevista a oceanógrafa Sylvia Earle. Segunda-feira, dia 06/08, às 23h30, na Globo News.

Pulmão do mundo. Riqueza e exuberância de flora e fauna. Ameaçado de extinção. Ao escutar essas expressões, podemos pensar em uma floresta. Na Amazônia, por exemplo. A maior parte dos esforços de proteção ambiental e de propaganda de espécies em perigo está voltada para a fauna e flora terrestres. Árvores sendo desmatadas e animais sendo traficados ilegalmente são algumas das imagens mais comuns. Pouco se fala sobre os oceanos e mares, que, juntos, compõem essa enorme massa de água que cobre 70% do planeta, une os continentes e continua cheio de mistérios.

Os mares já foram vistos como um lugar onde monstros terríveis comiam aqueles que ousavam se aventurar e o horizonte era um precipício que aguardava os navegantes. Hoje, mapeamos cada metro da superfície marinha, navios gigantescos viajam com minérios e produtos, exploramos a pesca e os recursos naturais, mas, ainda assim, não conhecemos a fundo a dinâmica da vida submarina. Um estudo chamado Censo da Vida Marinha, feito durante a primeira década dos anos 2000, mostrou que 80% das espécies ainda não foram documentadas, mas, por mais que não saibamos muito sobre o que há abaixo da superfície, cerca de metade do oxigênio que respiramos é produzido por algas marinhas e outros seres microscópicos espalhados por todo o planeta.

Uma pergunta que poderia surgir é: se sabemos tão pouco, porque atuamos de forma quase irresponsável com os oceanos, se eles são essenciais para a sobrevivência humana? Diariamente, atacamos os mares. Parece haver uma crença em uma magia escondida que torna aquele ambiente inalterável, mas a realidade é outra. Dentre os principais desafios para o equilíbrio dos oceanos estão a exploração predatória de peixes, as toneladas de sacos plásticos que são jogados nos mares, esgoto e produtos químicos despejados sem tratamento, o aumento de dióxido de carbono na atmosfera que gera uma acidificação nos oceanos, afetando diretamente os corais e alterando profundamente a química da vida, enfim, isso sem contar os derramamentos de petróleo, como o que aconteceu no Golfo do México, uma das regiões mais ricas em biodiversidade marinha.

Construímos um mundo que demanda muito. Demanda energia, demanda alimentos, demanda produção, demanda quantidade, que deseja poder comprar mais a um preço menor, mas, como pergunta Sylvia Earle, “quanto vale a vida? Quanto vale o oxigênio em nossa atmosfera? Quanto vale um ambiente estável no qual podemos viver?” Uma das primeiras aquanautas, a oceanógrafa já passou mais de 7.000 horas submersa, mergulhou a mais de 1000 metros de profundidade e foi considerada a primeira Heroina do Planeta pela Revista Time. Poucas pessoas conhecem tão bem esse universo desconhecido, separado de nós por um fino espelho d´água, e poucas podem afirmar com tanta certeza que “os próximos dez anos serão os mais importantes para os próximos dez mil anos. Seja pelo que fizermos ou pelo que nós não conseguirmos fazer. Esse é o momento.” Não perca o Milênio da próxima segunda-feira, dia 06 de agosto, às 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein



Formulário de Busca


2000-2015 globo.com Todos os direitos reservados. Política de privacidade