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Os quentes bastidores de uma Guerra Fria

sáb, 31/03/12
por rodrigo.bodstein |

 

No próximo Milênio, dois líderes que contribuíram para moldar o mundo em que vivemos. Não perca a entrevista que Lucas Mendes fez com o historiador Richard Aldous sobre a relação entre Ronald Reagan e Margaret Thatcher. Segunda-feira, 02/04/2012, às 23h30, na Globo News.


Na próxima segunda-feira a Guerra das Malvinas completa trinta anos. O conflito, que começou em 2 de abril de 1982 e durou 74 dias, foi um dos momentos de clara divergência entre Ronald Reagan e Margaret Thatcher. Segundo Richard Aldous, professor de história da Bard College, a então primeira-ministra britânica não compreendeu a falta de apoio direto norte-americano, mas o presidente dos Estados Unidos”ficou dividido entre a Aliança Atlântica e a aliança hemisférica com os países da América Latina e Caribe (…) e não entendia porque estavam dando tanta importância a algumas ilhas no sul do Atlântico.”

Richard Aldous estudou minuciosamente os bastidores da relação entre Reagan e Thatcher. Segundo ele, os defensores do neoliberalismo, que levaram a União Soviética à bancarrota e promoveram um aumento considerável nos gastos militares, se complementavam mais do que se pareciam. Talvez daí viesse a aparente força que tinham juntos. Como na música, a harmonia vem da resolução de conflitos, de tensões e choques que surgem com o movimento das vozes que compõem os acordes e permitem a descoberta de novas realidades e ambientes.

Tensões não faltaram nos oito anos que Ronald Reagan e Margaret Thatcher conviveram como chefes de Estado. Além das Malvinas, o desafio de lidar com armas nucleares, de definir o tipo de relação com a União Soviética, as diferenças de opinião sobre intervenções em outros países e os choques de personalidade são alguns exemplos de questões que marcaram profundamente a relação dos dois. O Milênio desta segunda-feira, dia 2 de abril, aproveita o gancho das Malvinas não para mostrar o conflito militar e o debate quase ideológico sobre a soberania das ilhas, mas para analisar a relação entre dois dos principais líderes mundiais do final da Guerra Fria e que contribuíram para moldar o mundo em que vivemos.

por Rodrigo Bodstein

O sentido da vida em sociedade

qua, 28/03/12
por Equipe Milênio |

 

Ao longo dos últimos 15 anos tive a sorte de fazer muitas entrevistas com professores de Harvard: John Kenneth Galbraith, Steven Pinker, Samantha Power, Christoph Wolff, Richard Wrangham, Janet Browne, Niall Ferguson, Louise Richardson, Kenneth Maxwell e outros que não lembro agora. Sumidades em suas áreas. Harvard é um centro de excelência e foi com muito orgulho que estive com a família na formatura da minha filha Teca, em 2008, na Harvard Graduate School of Education.

Mas, ninguém simboliza o que é Harvard como Michael Sandel, o mais famoso professor da universidade. Há 30 anos ele leciona para os alunos do primeiro ano o curso Justiça, agora divulgado numa série de videos pela Internet. Quando Sandel viaja à China e ao Japão, para dar aulas, é tratado como um rock star e lota estádios. Virá ao Brasil, em agosto, para uma série de três palestras. Visitará Fortaleza, São Paulo e Brasília nos dias 4, 7 e 8 de agosto, respectivamente. 

Cheguei cedo para a entrevista com o repórter cinematográfico Guilherme Machado. Enquanto Gui armava as três cameras, fui comer no refeitório e passei por uma experiência bem típica de Harvard. Depois de comer, fui jogar no lixo a embalagem e o que restou do sanduíche. Dois jovens estudantes, uma moça e um rapaz, me abordaram gentilmente e perguntaram se eu topava conversar com eles sobre como distribuir meu lixo entre os vários recipientes disponíveis: um para lixo reciclável, outro para lixo “compostável” e um terceiro para o lixo que não se enquadra nas duas categorias anteriores. Debatemos os méritos de cada item até decidir onde jogá-los. Foi muito instrutivo e agradável. Normalmente eu reagiria mal a qualquer ordem sobre como dispor do meu lixo. Jogar tudo fora sem pensar é um velho hábito, mas Harvard achou um jeito simpático de mudar meus hábitos. Claro que não é exclusivo de Harvard, mas em nenhum outro lugar nos Estados Unidos, até agora, passei por essa situação.

Foi um bom exemplo do que Michael Sandel faz com os alunos e do que fez neste Milênio: cada ação nossa é resultado de uma escolha e cada escolha merece ser examinada, discutida e revista. Este é o sentido da ética, da liberdade e da vida em sociedade. Uma boa lição.

por Jorge Pontual

O caráter humano da política

qui, 22/03/12
por rodrigo.bodstein |
categoria entrevista

 

No Milênio da próxima segunda-feira, saiba mais sobre o poder transformador da filosofia política e a importância de nos questionarmos constantemente sobre nossa realidade. Não perca a entrevista que Jorge Pontual fez com o filósofo Michael Sandel para o Milênio! Dia 26/03, às 23h30, na Globo News.

 
Ao lermos as notícias, parece que o mundo está caminhando para um cenário apocalíptico. Alguns países anunciam a intenção de entrar em guerra, enquanto outros estão envolvidos em batalhas difíceis de serem justificadas. Discute-se a intervenção militar para derrubar regimes ditatoriais. O combate à crise econômica, que perdura desde 2008, traz, a cada novo pacote de austeridade, manifestações e duros confrontos com as forças policiais que tentam manter a frágil ordem que ainda existe. O consumismo e a obsessão por crescimento econômico perpassam o tecido social e pressionam o limite dos recursos naturais do planeta. Casos de corrupção surgem por todos os cantos, sem fazer distinção entre governos. Enquanto isso, pessoas morrem de fome. Cada decisão, seja no nível internacional ou no cotidiano, afeta outras pessoas. Como, então, separar a política da moral? Qual é o propósito da política?

Nesse contexto em que o debate tornou-se cada vez mais tecnocrático e, ao mesmo tempo, crucial para a vida no e do planeta, Michael Sandel traz uma reflexão sobre a natureza do fazer político, do exercício do diálogo e do enfrentamento construtivo de ideias e posições que determinam a nossa realidade. Devemos basear nosso cálculo puramente em custos e benefícios? Devemos considerar a liberdade de cada um como algo absoluto e não interferir? Ou temos um dever moral que deve nos guiar? Devemos ser utilitaristas, libertários ou humanistas? Diante de um momento decisivo e de questões específicas, cada pessoa terá sua resposta para essas perguntas. O mais importante é o exercício da reflexão sobre a ética, a moral e a política. Como Sandel coloca “sentir a força dessa confusão e a pressão para resolvê–la é o que nos impulsiona a filosofar.” e ele vai além ao afirmar que “a reflexão moral não é uma busca individual e sim coletiva.

Determinar o que é certo ou errado é quase impossível sem estar dentro da situação, sem ver todas as variáveis que podem influenciar a decisão, mas questionar é um dever cívico. É um exercício de cidadania e de respeito a si próprio e à sociedade em que vivemos. Em linhas gerais, Sandel afirma que se precisarmos escolher entre falar ou não falar é melhor optarmos pelo primeiro. O não falar dá espaço para ideologias e dogmas. Engessa as escolhas. Cria frases como “sempre foi assim”, “as coisas são desse jeito”, etc. Ao fazer isso, abre caminho para abusos de poder, abusos morais, para uma compreensão que as instituições que temos são as únicas possíveis e restringe nossa capacidade de pensar novas soluções para a vida em sociedade. A busca, como bem diz Sandel, é coletiva, mas depende do esforço individual. Somos mais do que consumidores ou eleitores. Somos mais do que reféns de situações intransponíveis. Somos humanos.

por Rodrigo Bodstein

O Império Britânico e a borracha brasileira

sex, 16/03/12
por rodrigo.bodstein |

 

Na próxima segunda-feira, às 23h30, no Milênio, conheça os bastidores da disputa do Império Britânico pelo controle da borracha no final do século XIX a partir da história de um dos protagonistas: Henry Wickham.  

Durante a segunda metade do século XIX, a borracha era tão importante quanto o petróleo é hoje” afirma o escritor Joe Jackson em entrevista a Lucas Mendes. A descoberta do látex transformou a Amazônia. O Brasil tornou-se o principal exportador de borracha do mundo, a navegação a vapor permitiu transportar mais por distâncias maiores e milhares migraram para a região. Manaus e Belém prosperaram. Isso chamou a atenção do Império Britânico. O Milênio apresenta a história de Henry Wickham, o protagonista dos bastidores da disputa silenciosa que acabou com o ciclo da borracha brasileiro.

O final do século XIX até o início do século XX foi um período de mudanças significativas. Os capitais industrial e o bancário formaram o capital financeiro. Surgiram novas indústrias, como a farmacêutica e a química. Começou uma disputa por mercados e a concorrência imperialista ficou mais acirrada. O Império Britânico não estava mais sozinho. Estados Unidos e Alemanha ganhavam espaço na economia mundial. Nesse contexto, cada vantagem econômica era celebrada pelos britânicos e o controle da borracha, essencial para a vida moderna que se delineava, representava uma vantagem estratégica.

Extraída no interior da floresta, a borracha representava um sonho de riqueza e, ao mesmo tempo, aventura para os estrangeiros que vinham tentar a sorte. A exuberância da floresta e os perigos criavam um ambiente desafiador. Mas, entrar na mata pelos rios, enfrentar doenças e riscos desconhecidos era uma oportunidade. Tornar-se um produtor de borracha era a chance de ficar rico. Escrever um livro contando as aventuras era sinônimo de fama e reconhecimento. Movido pela ambição, Henry Wickham saiu de Londres, foi para a Nicarágua, México, Austrália, Nova Guiné, mas foi na Amazônia brasileira que ele fez sua manobra mais ousada. O contrabando de 70.000 sementes da seringueira do Brasil para pesquisadores em Londres. Detalhes desta história você vai saber no Milênio de segunda-feira, dia 05/03/2012, às 23h30, na Globo News.

por Rodrigo Bodstein

Os bastidores com David Cameron

qui, 15/03/12
por Equipe Milênio |

 

Londres, 15/03/2012

 

“Buscar informação é a base de tudo, em qualquer mídia. Se você não conversar muito, almoçar muito com fonte, visitar muita empresa, a informação não aparece”.

 

Fazendo reportagens é que se entende com mais clareza o real valor da frase da minha colega e amiga, Miriam Leitão. A agenda telefônica de um jornalista não fica repleta de fontes da noite pro dia. É um esforço diário e contínuo. Ainda mais numa cidade que não é a sua. Comecei a participar de tudo quanto era evento para jornalista estrangeiro. Uma visita organizada ao Palácio de Buckingham aqui, um dia no Parlamento ali… Parece diversão e é mesmo. Mas são também momentos de aprendizado e networking, como dizem em inglês. Uma forma de conhecer gente e de ser conhecida. Semana passada, o esforço deu fruto. E como.

O convite para entrevistar o primeiro-ministro britânico veio pelo telefone. Uma mensagem de voz que eu quase deixei para ouvir depois. “Olá Cecília, sou chefe de comunicações do primeiro-ministro e gostaria de discutir com você a possibilidade de marcar uma entrevista”. Por um segundo, achei que fosse pegadinha. Não era. No dia seguinte, voltaram a ligar. “Você tem interesse?”. Fala sério! Claro, óbvio, lógico. Quando seria, pergunto. Daqui a dois dias, ela responde. Nunca pesquisei tanto em tão pouco tempo. Bolei mais de 30 perguntas, mesmo sabendo que mal daria pra fazer dez nos 15 minutos que eu teria com ele. Num caso desses, a frase “menos é mais” não se aplica.

Sexta-feira, 9 de março. Às oito em ponto, eu, Paulo Pimentel e Caue Angeli (cinegrafistas e anjos da guarda) estávamos na esquina de Downing Street. Uma máquina de raio-x e nove guardas armados depois, chegamos ao número 10. O guardinha olha pra mim e diz “é só bater na porta”. Então ta. Bati. A entrada é aconchegante, com aquele piso preto e branco que lembra um tabuleiro de xadrez. Uma menina linda aprece, vestida com o uniforme da escola. É a filha do Chancellor of the Exchequer (ministro da fazenda, em português), George Osborne. Ele e a família são os atuais ocupantes de 10 Downing Street. O primeiro-ministro, a mulher Samantha, e os três filhos moram no apartamento ao lado, 11 Downing Street, que é maior e foi reformado recentemente. Os dois prédios são ligados por dentro e o clima, dizem, é bem informal.

O assessor de imprensa Matt Cook nos leva para um dos muitos salões do primeiro andar. Montamos as câmeras, as luzes e esperamos. Nos oferecem água, chá e mini-sanduíches de salmão com cream cheese. De repente, Matt anuncia: o primeiro-ministro está a caminho. David Cameron é só sorrisos. Os próximos 15 minutos passam voando. Ele se despede e desaparece pelos corredores. É um dia como outro qualquer para o primeiro ministro. Mas, para mim, é pra lá de especial.

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por Cecilia Malan

A incerteza é o único consenso

qua, 07/03/12
por Equipe Milênio |

 
 

 

No debate sobre os rumos da economia mundial nesta segunda década do século 21, a incerteza parece ser o único consenso. As crises, imprevisíveis, se mostram cada vez mais severas e frequentes. O epicentro da produção vai se deslocando rapidamente, os países industrializados se desindustrializam, mergulhados no círculo vicioso da dívida e dos cortes nos gastos sociais, e as rédeas frouxas sobre o capital financeiro não avalizam um futuro melhor do que o passado da primeira década. É possível manter taxas de crescimento indefinidamente ou estamos diante de uma encruzilhada em que o desenvolvimento terá que ser repensado?

 

Esta pergunta foi formulada há dois anos a um pensador com voz divergente da ortodoxia dominante na economia contemporânea: o marxista inglês David Harvey, que acabara de escrever seu último livro, O Enigma do Capital. Harvey foi taxativo: o cenário de 2010 era apenas um pequeno ensaio do que estava para acontecer em função do modelo que prevaleceu na economia mundial nos últimos 30 anos.

 

Geógrafo com formação em Cambridge, especialista em sociologia urbana, professor emérito da Universidade de John Hopkins e ainda hoje lecionando na City University de Nova York, Harvey é um dos mais respeitados intelectuais dos Estados Unidos e da Inglaterra – nos salões da academia e nas ruas – pelo rigor teórico de suas idéias sobre a compressão do tempo-espaço que vem acelerando progressivamente o ciclo de rotação do capital.

 

O livro de Harvey acaba de chegar ao Brasil, dois anos depois, quando o tempo parece provar que seu diagnóstico continua atual. Como atual continua sendo a entrevista que o Milênio reprisa agora, onde expõe seu esforço para decifrar o enigma e nos revela a sua utopia.
 

por Elizabeth Carvalho

A luta do capital para disciplinar o trabalho

sex, 02/03/12
por rodrigo.bodstein |

 

No próximo Milênio, uma reflexão sobre o capitalismo, a crise e o futuro do sistema com um dos mais respeitados intelectuais da atualidade. Não perca a reprise da entrevista que David Harvey concedeu a Elizabeth Carvalho. Segunda-feira, às 23h30, na Globo News.

 

A crise atual deixou em evidência a luta do capital para disciplinar o trabalho. Aumento do desemprego e flexibilização do mercado se juntam a medidas de austeridade cada vez mais pesadas para combater uma crise que, para David Harvey, é consequência do excesso de poder do capital. Mas, para ele, os desafios que passamos começaram na década de 70. Enquanto a política mundial estava voltada para a Guerra Fria e com fronteiras muito bem definidas, uma transformação ocorria na economia. Terminava o padrão-ouro e, gradualmente, o investimento deixava de ser alocado na produção e buscava maiores rendimentos nos ativos financeiros. A nova organização do sistema intensificou os fluxos de capital e permitiu que os excedentes fossem absorvidos por mercados fictícios.
 

O capital se libertava e a produção era realocada para países periféricos. O mercado de trabalho era redefinido a cada inovação tecnológica e países, como França, Inglatera, Alemanha e Estados Unidos, incentivavam a imigração para ter maior controle sobre o preço do trabalho. Os salários se reduziram e, para manter o nível de consumo, surgiram mecanismos bancários para permitir financiamentos. A economia do débito ganhou força. Rapidamente, neoliberalismo, desregulamentação, privatizações, sucateamento do Estado de Bem-Estar Social, viraram lugares-comuns.
 

Em quarenta anos, depois de sucessivas crises, várias questões surgiram. Estamos pensando o desenvolvimento corretamente? Qual será o futuro do capitalismo? Precisamos orientar nossas economias para um cenário de crescimento? Como regular o mercado financeiro? Como manter o consumo e a produção equilibrados? Como alocar os excedentes de capitais? Nos últimos meses, isso se intensificou. As críticas à maneira como o sistema tem sido gerenciado ganharam as ruas e o debate sobre como evitar o colapso do capitalismo subiu para o topo da agenda internacional. Para Harvey, só compreenderemos de maneira abrangente o que aconteceu daqui a 20 anos, mas a contínua reflexão sobre nossa condição é indispensável. Para isso, segundo ele, precisamos separar crescimento econômico de desenvolvimento humano e sermos livres para buscar a novidade. Em entrevista a Elizabeth Carvalho, David Harvey, um dos mais respeitados intelectuais da atualidade, analisa a crise do sistema capitalista e a incerteza que paira sobre o futuro da economia mundial. Não perca!

por Rodrigo Bodstein

Reescrevendo a história dos continentes americanos

qui, 01/03/12
por Equipe Milênio |

 

 

 

Em 1491, Novas Revelações Sobre as Américas antes de Colombo, publicado em 2005, o jornalista Charles C. Mann trouxe à atenção do grande público o resultado de uma revolução em várias ciências que estudam as Américas pré-colombianas: arqueologia, antropologia, demografia, climatologia, genética, economia e outras. Entre as conclusões mais surpreendentes: as civilizações indígenas eram muito mais extensas e avançadas do que se supunha, com populações mais numerosas. Toda a história dos continentes americanos tem que ser revista.

No livro seguinte, 1493, Descobrindo o Novo Mundo que Colombo Criou, Mann se dedica a um balanço da destruição dessas civilizações, causada em primeiro lugar pelos germes trazidos pelos conquistadores, e da transformação biológica do planeta trazida pela Troca Colombiana, a globalização de plantas, animais, micróbios e populações humanas, consequência da descoberta das Américas e sua inserção na economia mundial.

Mann se apaixonou pelo tema nos anos 80, quando visitou pela primeira vez as majestosas ruínas da civilização Maia na península de Yucatán. Foi aí que ele tomou consciência da história, então pouco conhecida, das civilizações precolombianas. Repórter especializado em ciência, contribuidor das principais revistas da área, Mann passou a viajar pelas Américas, com muitas visitas ao Brasil, especialmente à Amazônia, para documentar as novas descobertas. Sua paixão pelo assunto, e o talento para contar essa história, ficam evidentes nesta entrevista ao Milênio.

por Jorge Pontual



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