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Mudança de planos: especial 11 de setembro

seg, 02/05/11
por Equipe Milênio |

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Rreapresentamos trechos de duas entrevistas que revelam detalhes e bastidores do atentado de 11 de setembro e das ações militares dos EUA no Afeganistão e no Iraque.

Richard Clarke, que era responsável pelo combate ao terrorismo na Casa Branca quando os atentados aconteceram. (clique aqui e reveja a íntegra da entrevista com Clarke e o vídeo extra)

foto: David Leal

Chalmers Johnson, ex-integrante da CIA e historiador aposentado. Pouco antes do 11 de setembro, ele publicou o livro Blowback (retalição), no qual previa que algum tipo de represália estava sendo desenvolvida em resposta à presença militar cada vez mais frequente dos Estados Unidos no mundo. (clique aqui e reveja toda a entrevista com Johnson)

foto: Emmanuel Bastien

foto: Emmanuel Bastien

@mileniognews

P.S.: A entrevista com Peter Frey, editor-chefe do canal de televisão alemão ZDF vai ao ar na próxima segunda-feira (09/05), às 23h30.

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4 Comentários para “Mudança de planos: especial 11 de setembro”

  1. 1
    Téo Lorent:

    Indiscutivelmente, duas visões lúcidas sobre todo o contexto americano durante a chamada “guerra contra o terror”. Foram ao cerne da questão sem rodeios e devaneios, especialmente em se tratando de entrevistas concedidas a uma emissora estrangeira. É óbvio que a qualidade da pauta do Milênio é algo tão excepcional que corrobora para que sejamos informados de maneira inteligente. Parabéns ao “sempre” Pontual! Excelente jornalismo.

    Obrigado pela preciosa info.

    Abraços,

    Téo

  2. 2
    Fernando Dias Campos Neto:

    OS DOIS EXTREMOS DA BARBÁRIE ( c/pequnas correções )

    3/5/2011

    Com a morte de Bin Laden noticiada, criam-se expectativas de retaliações da parte da “jihad”.

    O indesejável, contudo, apenas nos encaminha a preocupações com a antecipada barbárie, já prevista por Rosa Luxemburg ainda pela 1ª guerra mundial !

    Não se percebe que é o progresso do livre mercado em globalização perversa e armada que gera o terrorismo do fundamentalismo islâmico ?

    Que este, enquanto alienação da economia política na religião, é uma e a mesma coisa que o capitalismo, no sentido de que os extremos se aproximam ?

    Quem deseje a paz no mundo, tanto quanto ela seja possível, deveria cogitar na oportunidade da socialização como a saída para as guerras do petróleo.

    Principalmente, nos países de capitalismo mais avançado.

    Por que ? Porque são eles que vão acabar mais e mais ameaçados pelo terrorismo internacional, quando não por circunstâncias ainda mais belicosas.

    O maior problema do mundo é a alienação do povo desses países na categoria social. E a geopolítica que isola o território dos EUA entre dois oceanos.

    Os ataques a “Pearl Habor” e o atentado ao “World Trade Center” foram coisas excepcionais. E como foram vingados !

    Já a U.E. corre mais perigo. E, por que não se pacificar o mundo através da socialização ? Ainda que, em certos locais haja revoluções, contudo as perdas não seriam comparáveis às determinadas pelas guerras de concorrência de mercados.

    Quem assistiu o programa Milênio de ontem, com os testemunhos de Richard Clark e Chalmers Johnson, percebe que as razões e sem razões das guerras no Afeganistão e no Iraque, em busca do petróleo, apenas pretextaram motivos políticos ou religiosos para se desencadearem.

    Como, de certo modo, mostra-nos tão bem Noam Chomsky, sempre existiu uma subjacência econômico-política na velha guerra-fria.

    Não sei se nos devemos perguntar :

    “O que vai acontecer, agora?”

    A imprevisibilidade reflete o avanço do livre-mercado* rumo ao Irã e à China, sem planejamentos de preocupação social.

    A explosão demográfica chinesa encontraria inexeqüível bilhões de pessoas no planeta seguindo o modelo do “modern way of life”. O desperdício, a poluição, o financismo, a desigualdade etc. o impediriam.

    Talvez, devêssemos parar um pouco e perguntarmo-nos se, ao invés disso, não seria melhor a socialização.

    Ao invés de tornar os chineses em bilhões de “self-made men”, eles são bilhões de pessoas, transformar em socialistas os povos de capitalismo mais avançado por reformas-revolucionárias salvadoras.

    Não seria assim ?

    Fernando Neto

    * Hoje, através de ataques cibernéticos e de infiltração pelas redes sociais. A sereia do capitalismo canta de fora.

  3. 3
    Marcia Cristina Rodrigues:

    Fantástica esta entrevista.Em tempos de brincar de esconde -esconde a verdade, é sempre bom saber que existem pessoas comprometidas com uma reflexao que foge ao senso comum.Obrigado mais uma vez Pontual pela entrevista elucidativa.
    Um abraço.

  4. 4
    JP:

    Fica claro que existe uma rede de intrigas e segredos dentro do Governo norte-americano, fazendo, p.ex., com que a CIA não partilhe informações-chave com o FBI e outros órgãos ou autoridades.

    Fator que precisa ser mais divulgado e debatido é a política imperialista norte-americana, que estende seus tentáculos sobre diferentes regiões do mundo, como Iraque, Afeganistão, Líbia, etc, sem respeitar a soberania e a cultura de outros povos e países,

    O terrorismo islâmico não é motivado apenas pelo fanatismo religioso, mas é também uma resposta radical ao imperialismo dos EUA (ainda que seja uma resposta inadimissível para nós, defensores da democracia, do direito à vida, etc).



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