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Próximo Milênio: o mundo objetivo de Ayn Rand

sex, 27/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas

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A vida da escritora e filósofa russo-americana Ayn Rand se assemelha a um roteiro de cinema.

Judia, fugitiva da revolução russa, chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920, como sonho de ser atriz e escritora. Conheceu o famoso diretor de Hollywood, Cecil B. DeMille e se tornou atriz de filmes mudos, roteirista e escritora. Casou-se com o ator Frank O’Connor e se tornou uma das mais influentes escritoras dos Estados Unidos.

O correspondente Jorge Pontual conversou com a escritora Anne Heller, que acaba de lançar a mais completa biografia de Ayn Rand, para uma conversa sobre a autora cujos livros ainda são sucesso de vendas 50 anos depois de lançados, como os casos de The Fountainhead (A Nascente) e Atlas Shrugged (Quem é John Gault?).

fotogramas: Max Kikoler

fotogramas: Max Kikoler

Ayn Rand forjou o conceito de “objetivismo”, que defende o uso da razão, da ética e do individualismo como instrumentos para que o ser humano decida seu próprio destino e valores morais, tendo a opção de não se sacrificar por outro ser humano ou ser alvo do sacrifício de outros. Sua crítica ao excesso de presença do Estado na vida do cidadão comum influenciou homens poderosos como o presidente dos EUA, Ronald Reagan, e o antigo presidente do Banco Central norte-americano: Alan Greenspan.

por Alexandre dos Santos

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Vídeo-extra: As muitas Chinas dentro da China

qui, 26/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Extras, Vídeos

Neste vídeo-extra, com perguntas e respostas que não foram ao ar, o economista e sociólogo Jiang Shixue, integrante do Instituto Chinês de Estudos da América Latina, esclarece à repórter Elizabeth Carvalho as diferenças internas entre as várias Chinas dentro da China.

O vídeo está no original em inglês e apenas um trecho está legendado.

A América chinesa e a China americana

ter, 24/11/09
por Equipe Milênio |

Quando pensamos em tratar das relações comerciais, políticas e culturais entre a China e as Américas – em especial a América Latina – a ideia original era fazer uma pequena série de dois programas, cada um deles observando essas tramas de relacionamentos a partir de um viés diferente.

Como teríamos a oportunidade de entrevistar um especialista latino-americano em China (Enrique Dussel) e um especialista chinês em América Latina (Jiang Shixue), as duas entrevistas, transmitidas em sequência, nos daria um belo panorama do que cada um dos lados dessa moeda pensa sobre seu “alter ego”.

Infelizmente, por diversos motivos, a entrevista do sociólogo e economista chinês Jiang Shixue foi ao ar meses depois da entrevista com o professor e economista Enrique Dussel, do Centro de Estudos China-México, ter sido transmitida.

Felizmente, aqui no blog do Milênio, vocês têm a oportunidade de assistir às duas entrevistas de forma complementar, do modo como havíamos planejado fazer originalmente, e podem tirar suas próprias conclusões comparando as visões de dois especialistas no assunto.

por Alexandre dos Santos

1) JIANG SHIXUE, economista e sociólogo do Instituto Chinês de Estudos da América Latina.

2) ENRIQUE DUSSEL, economista do Centro de Estudos China-México.

A América Latina de olhos puxados

sex, 20/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas, Programas

fotogramas: Luba Fonseca

fotogramas: Luba Fonseca

O Milênio aproveitou a passagem do sociólogo e economista chinês Jiang Shixue pelo Brasil para conversar com o especialista de área nada comum na China. Shixue é coordenador do Instituto de Estudos da América Latina, em Beijing. Veio ao Brasil como especialista em economias latino-americanas e como representante da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

Jiang Shixue é prova cabal de que a China vem se preparando há anos para entender o enigma das dinâmicas sociais, políticas e econômicas das Américas. Mas, que relações a China pretende estabelecer conosco, já que ela é hoje o maior parceiro comercial do Brasil?

Ao mesmo tempo em que o comércio da China com a América Latina aumentou 10 vezes nos últimos anos, representamos menos de 10% do total do comércio exterior chinês.

Se a América Latina deixou de ser um mistério para a China, podemos dizer o mesmo?

A repórter Elizabeth Carvalho foi atrás dessas respostas para o Milênio.

por Alexandre dos Santos

fotogramas: Luba Fonseca

fotogramas: Luba Fonseca

Sting fora do tom

qui, 19/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Extras

foto: Paulo Pimentel

foto: Paulo Pimentel


Clique aqui e leia um trecho da autobiografia de Sting, “Fora do Tom” (Broken Music), lançada no Brasil em 2006 pela editora Cosac & Naif.

Vídeo-extra: o inverno de Sting

qua, 18/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Extras, Vídeos

Neste vídeo-extra com perguntas que não foram ao ar, Sting revela à reporter Marina Araújo impressões sobre o inverno – sua estação do ano preferida – e que tipo de influências estão presente no novo trabalho.
No fim da entrevista está um vídeo-release com informações sobre o novo disco de StingIf on a winter’s night…

O equilíbrio entre Sting e Gordon Matthew

ter, 17/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Programas, Vídeos

Na entrevista ao Milênio, feita em Londres, a repórter Marina Araújo e o repórter cinematográfico Paulo Pimentel, puderam tirar mostrar um pouco mais do homem por trás do personagem Sting, ex-líder do The Police, popstar inquieto e antigo ativista em favor dos direitos humanos e do meio ambiente.

O pop sem pose de “star”

seg, 16/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Bastidores, Extras, Notas

fotos Paulo Pimentel

fotos Paulo Pimentel

“Sou jornalista, mas não estou aqui a trabalho,” foi o que disse para o Sting quando nos apresentaram numa manhã ensolarada na pérgola do Copacana Palace, no Rio. Ele estava no Brasil para a turnê de The Police em 2007 e a minha irmã o estava assessorando. Não faltavam paparazzi na porta do hotel e no prédio ao lado, o famoso Edifício Chopin. Eu nem imaginava que em breve o estaria entrevistando em uma tarde fria e linda de outono em Londres.

Ele foi um dos ‘pop stars’ menos ‘celebrity’ que já conheci nesses anos fazendo jornalismo cultural. Sting é tranquilo, não é do tipo que abre o sorriso para qualquer um. É bem britânico, de poucas palavras e gestos serenos, mas mostra um amor incondicional pelo o Brasil, pela música brasileira, pelo gingado, pela nossa alma.

Eu e Paulo Pimentel - repórter cinematográfico e um lorde – fomos recebidos com muito carinho pela Lucy, assessora do Sting. Impressionante o tratamento. Éramos a única equipe de tv estrangeira a entrevistá-lo. A conversa agradável foi na Xingu Films, no escritório da mulher do Sting, Trudie Styler. O clima foi bem caseiro, nada formal. Nas paredes e mesa do escritório de Trudie, fotos dele com ela e dos filhos ainda bebês.

Sting chegou, foi afável e só reclamou de duas coisas: a luz forte nos olhos azuis dele e da fome que sentia, pois estava de jejum e já era meio-dia. De resto, antes da entrevista, conversamos sobre as próximas folgas dele. Ele mencionou ir para Punta del Este, cidade litorânea no Uruguai, e fiquei muito contrariada: “O Brasil tem ‘zilhões’ de praias mais bonitas! Peloamordedeus!!!” Ele sorriu e consentiu. Durante o inverno rigoroso do interior da Inglaterra, Sting deixou crescer uma mega barba. Ficou com um look meio “homem das cavernas”… não sei se “orna” muito com o clima praiano.

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Como para a maioria das pessoas da minha geração, o The Police foi um ícone. Até hoje as músicas do grupo me remetem aos anos 80 e 90… saudosa juventude. Mas o Sting foi além da banda. O admiro, porque ele realmente se reinventou, se reciclou, não ficou vivendo do passado, como muitos pop stars. E mais, o Sting não se restringiu ao rock, afinal parece mesmo que quanto mais velhos ficamos, mais gostamos de jazz e música clássica. Por que será?!

por Marina Araújo

Próximo Milênio: Sting

qui, 12/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Vídeos

A repórter Marina Araújo foi a Londres para entrevistar o cantor, compositor e ativista Gordon Matthew Thomas Sumner, ou Sting!

Às vésperas de vir ao Brasil para se apresentar no festival “Natura Nós – About Us”, dia 22 de novembro, Sting abriu espaço na agenda atribulada para uma entrevista à equipe do Milênio.

A relevância de Henrique VIII

qua, 11/11/09
por Equipe Milênio |
categoria Bastidores, Extras, Notas

Quem não percebe relevância em tratar no Milênio de uma monarquia absolutista de 500 atrás só precisa atentar para a decisão do Papa Bento XVI no mês passado. Ele ofereceu acolhida na Igreja Católica aos protestantes anglicanos insatisfeitos com os caminhos progressistas da religião criada há cinco séculos pelo rei Henrique VIII, justamente o personagem do nosso programa no ar.

O gesto do Papa está sendo tratado por vários teólogos e scholars europeus como tentativa do Vaticano em “dar o troco” ao monarca rebelde que rompeu com o Pontífice de sua época – Clemente VII – e criou uma igreja própria na Inglaterra, sob seu comando pessoal, separada de Roma e das ordens impostas pelo então todo-poderoso Papa por todo o vasto mundo da Cristandade.

“Bento XVI está decidido a restaurar o império romano”, proclamou agora o conceituado teólogo suíço-alemão Hans Kung, indignado com o esforço do Vaticano para atrair os anglicanos que repudiam a ascensão de gays e mulheres na hierarquia de sua igreja.

O historiado britânico David Starkey, especialista na dinastia dos Tudors – a que Henrique VIII pertencia – diz que a iniciativa do Papa agora não é só uma questão de fé e sim um acerto de contas com o rei que brigou com um dos antecessores de Bento no trono de Roma.

O monarca, portanto, continua tendo impacto exatamente 500 anos depois de sua ascensão ao trono aqui em Londres. Sua influência vai além da Inglaterra, onde dava ordens com poder absoluto (Escócia, Irlanda e Gales não lhe pertenciam; o Reino Unido ainda não existia), pois sua quebra com Roma atingiu a Igreja Católica num momento sensível, quando a Reforma Protestante tomava fôlego. Em breve, a Europa estaria tomada por guerras religiosas sangrentas.

Em nome da fé verdadeira, dissidentes ou hereges foram massacrados (quem reclama dos muçulmanos radicais de hoje se esquece da história do Cristianismo…). Muitos fugiram para terras distantes, como, por exemplo, a América do Norte, onde estabeleceram colônias permanentes, com a determinação de não repetir no Novo Mundo a perseguição que grassava na Europa contra quem pensava ou rezava de forma diferente. Plantou-se lá a semente da futura democracia americana, sem uma religião do Estado, ao passo que o anglicanismo ainda é a religião oficial na Inglaterra, sob o comando supremo do monarca de plantão, Elizabeth II agora – conforme estabeleceu o personagem do Milênio.

Henrique VIII foi, portanto, mais do que um rei chegado a decapitar suas mulheres e seus adversários, embora não se possa negar sua tendência a mandar cortar os pescoços dos desafetos. Um dos que perderam a cabeça por ordem dele foi seu assessor maior, Thomas Cromwell, intrigante supremo nos corredores do poder, até que passou do ponto e desagradou o rei.

A saga de Cromwell gerou o livro recém-lançado Wolf Hall, de Hillary Mantel, que acaba de ganhar o Booker Prize, uma espécie de Pulitzer ou Jabuti britânico. Venceu não como livro acadêmico, mas romance histórico, que cobre um período fascinante de maquinações de poder, capazes de despertar inveja em Brasília. Sem esquecer dos jogos de alcova do rei e sua entourage, como revela a série de televisão Os Tudors.

Se quisermos então ligar as pontas entre a Londres de Henry e Brasília de Lula, basta pegarmos o jantar em homenagem ao presidente brasileiro aqui na capital britânica, na semana passada. A cerimônia foi no Banqueting Hall, um dos últimos prédios que sobram do antigo Palácio de Whitehall, da época Tudor. E quem mandou construir o Hall, para grandes banquetes? Ele mesmo, Henrique VIII.

Alguém poderia informar o Presidente Lula sobre a história do prédio, mas sem esquecer um outro detalhe: ali mesmo, cem anos depois, outro rei, Charles I, foi alvo de uma cerimônia menos edificante. O monarca quis impor sua vontade como líder, ao estilo autoritário de Henrique VIII, sem considerar o contrapeso do parlamento, então já mais robusto em suas funções. Charles foi julgado por traição e acabou enforcado ali no Banqueting Hall. Do lado de fora, para o povo ver.

A lembrança estraga qualquer sobremesa.

por Silio Boccanera



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