Milênio

.
Com um livro de mais de 700 páginas publicado, a entrevista do professor Archie Brown a Silio Boccanera não poderia, minimamente, deixar de abarcar vários espectros do regime comunista, desde a sua criação como ideologia e derrocada até seus focos atuais de sobrevivência.
Abaixo segue a entrevista. Nesta quinta-feira vamos publicar, aqui no blog, o vídeo-extra, com material que não foi ao ar.

.

foto: Paulo Pimentel

O correspondente Silio Boccanera foi até o interior da Inglaterra, em Oxford, para buscar as respostas sobre um dos fenômenos históricos que mais causou impactos no século XX: a expansão e a derrocada do bloco comunista.

Para entender o legado comunista no mundo de hoje, que claramente confunde Comunismo com Socialismo e que associa pejorativamente essas duas ideias à figura do presidente Barack Obama, Silio conversou com Archie Brown, um dos maiores especialistas europeus no assunto.

Brown acaba de lançar “Ascensão e Queda do Comunismo”, um compêndio de 720 páginas que será lançado em breve no Brasil, no qual analisa exatamente o que o título promete: de Karl Marx a Fidel Castro.

Na conversa, Archie Brown analisa como o Comunismo surgiu como promessa, se arrastou como ideologia totalitária e implodiu, como um prédio abandonado, e porque essa ideologia ainda sobrevive, em países como China, Laos, Vietnã e Coréia do Norte.

por Alexandre dos Santos

Essa é uma das responsabilidades do Brasil no relacionamento com seus vizinhos de América do Sul e nos esforços de cooperação Sul-Sul, de acordo com o o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto.

A entrevista você assiste abaixo.

O Milênio foi a Foz do Iguaçu para um encontro com o atual secretário-geral do ministério das Relações Exteriores, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto.

Segundo homem mais importante do Itamaraty, diplomata e intelectual, Pinheiro Guimarães conversou com a repórter Elizabeth Carvalho sobre os desafios da diplomacia brasileira.

Na pauta da conversa, o embaixador dá a sua opinião sobre os mais variados assuntos, desde suas impressões sobre a política externa do novo governo dos EUA até as questões que envolveram o anúncio da preferência pelos franceses na compra dos aviões Rafale.

Com 13 livros publicados e conhecido por sempre apresentar o “olhar brasileiro” sobre países como África do Sul, Índia, Venezuela e Argentina, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto também falou sobre a responsabilidade do Brasil nos esforços de integração e diminuição das assimetrias entre os países latino-americanos.

por Alexandre dos Santos

fotos: Alexandre dos Santos

Depois de gravar a entrevista passeei um pouco com Bob Geldof pela varanda do Copa pra fazer o que aqui nos States chamam de B-roll, rolo B, as imagens complementares.

Pois foi aí, enquanto tocávamos o lado B do disco (no bom sentido!) que eu perguntei ao Bob (olha a intimidade, é Sir Bob…) como foi a história de quando o Papa João Paulo II ligou pra ele.

“Eu estava assistindo um capítulo de Dinasty”, ele começou, “que eu curtia muito, ninguém podia me interromper quando Dinasty estava no ar, quando toca o telefone, pomba, quem é o banana que está me ligando no meio do Dinasty, e era uma freira irlandesa ligando do Vaticano, e ela perguntou se eu tinha um momento para falar com o Santo Padre. Pomba! Tá bom, eu falo. Eu tava mesmo precisando falar com ele, pra pedir que o Papa convencesse o Reagan a conseguir que o Gorbachev deixasse forças soviéticas levarem ao Sudão um monte de comida para os refugiados de Darfur. O Papa topou, convenceu o Reagan, que falou com Gorbachev e tudo deu certo. Mas eu perdi a pomba do capítulo de Dinasty!”

Pois é, Bob é uma figura e tanto. Sir Bob Geldof.

por Jorge Pontual

Sempre que possível, publicamos aqui no blog do Milênio, trechos da entrevista da semana que não foram ao ar.
Neste vídeo extra, sir Bob Geldof conversa com Jorge Pontual sobre o inicio da carreira, os “Boomtown Rats“, da qual era o compositor e vocalista, e sobre o maior sucesso da banda “I don´t like mondays“.
O extra da entrevista está no original, em inglês, porém apenas a primeira parte está com legendas.

Boa parte dos comentários sobre a entrevista do ativista e roqueiro Bob Geldof se referiu à lucidez e à capacidade de resumir o “óbvio ululante” (como diria Nelson Rodrigues) sobre questões como a responsabilidade de todos na tentativa de diminuir os casos mais rumorosos de pobreza e carência, sejam aqui ou em qualquer parte do continente africano. Também chamou a atenção dos nossos telespectadores/internautas as impressões que ele levantou sobre o Brasil – nas parcas 48h que passsou por aqui – e sobre o que identificou como nossos mais graves problemas: corrupção e acomodação.

O vídeo da entrevista está abaixo. Assista e deixe seu comentário.

fotos: Alexandre dos Santos

Roqueiro, ativista e uma das personalidades mais influentes na Europa e nos Estados Unidos, Bob Geldof separou um tempo na agenda corrida durante o festival Back2Black para conversar com o correspondente Jorge Pontual, que também estava de passagem pelo Rio de Janeiro.

A conversa, gravada num dos salões do Copacabana Palace, teve foco nos trabalhos realizados por Geldof de ajuda financeira ao continente africano.

Ele se emocionou ao lembrar do choque que sentiu ao assistir a uma matéria sobre as milhares de pessoas que morriam de fome na Etiópia de 1984.

Geldof, que era líder da banda Boomtown Rats, escreveu a música “Do they know it´s Christmas?” (Eles sabem que é Natal?) e gravou com vários artistas britânicos, entre eles Bono Vox, do U2, Sting e Boy George.

O sucesso do projeto o levou aos EUA, onde, junto com Quincy Jones e Michael Jackson, ajudou a produzir o projeto USA for Africa e a música “We are the World”.

A história do envolvimento de Bob Geldof com os dramas africanos e sua missão de mudar a maneira como o Ocidente olha para o continente, foi o tema do programa Milênio de 14/09.

por Alexandre dos Santos

Aqui, no blog do Milênio, você pode assistir a trechos, das entrevistas, que não foram ao ar. Neste vídeo-extra, o historiador Nicola Trangaflia conversa com a correspondente Ilze Scamparini sobre o envolvimento de Giulio Andreotti – líder do Partido Democrata-Cristão e primeiro-Ministro italiano entre 1973/73, 1976/79 e 1989/92 e, hoje, senador vitalício – com a máfia siciliana.

Uma dos adjetivos mais usados pelos internautas, que comentaram a entrevista do historiador Nicola Tranfaglia, foi “desapaixonado”. É ele que dá título ao post com a entrevista.
Nesta conversa com a correspondente Ilze Scamparini, Tranfaglia lança o seu olhar realista e crítico principalmente sobre a figura do primeiro-Ministro Silvio Berlusconi e sobre a esquerda, incapaz de juntar os cacos e se oferecer como viável para um eleitorado indiferente e num acelerado processo de alienação.
Máfia, igreja, acerto de contas com o passado fascista e o terror também foram temas da conversa.