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Inteligência não é só Q.I.

dom, 31/05/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas

Como explicar que as melhores cabeças das finanças quebraram a economia mundial? Ou que os líderes mais inteligentes do mundo não conseguem persuadir seus pares a um esforço maior contra o aquecimento global?

O psicólogo e jornalista americano, Daniel Goleman, criador do conceito da “Inteligência Emocional“ nos anos 80, afirma que a inteligência é um mistério que não pode ser medido somente pelo Q.I. Outras questões como empatia, capacidade de liderança e de saber ouvir são tão importantes quanto a habilidade em reter grandes quantidades de conhecimento.

Goleman expandiu o conceito da inteligência emocional para agregar questões sócio-ambientais. Foi essa nova “Inteligência Ecológica“, que ele explicou a Jorge Pontual quando gravou o Milênio no estúdio da TV Globo em Nova York.

Daniel Goleman foi o entrevistado do Milênio desta segunda (01).

por Alexandre dos Santos

Conheça a equipe do Milênio

qui, 28/05/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas

Curioso para saber um pouco mais sobre os repórteres/correspondentes que fazem o Milênio?

Colocamos do lado direito do blog uma seção que se chama “Conheça a equipe do Milênio” com fotos e textos dos nossos entrevistadores e o que eles pensam sobre o programa e sobre a arte de entrevistar.

por Alexandre dos Santos

O olhar de Georges Couffignal sobre o continente sul-americano

qua, 27/05/09
por Equipe Milênio |

VEJA O VÍDEO DO PROGRAMA: No Brasil para o seminário “Olhares Cruzados Sobre Economia e Sociedade”, o cientista político francês afirma que o país precisa se integrar mais com seus vizinhos de continente.

Observando o observador

ter, 26/05/09
por Equipe Milênio |

Apesar de alguns focos de resistência, já vai longe o tempo em que o Brasil dava as costas para a vizinhança “caipira” sulamericana e mantinha os olhos fixos nas maravilhas do Atlântico Norte. No seu conjunto, e não mais apenas como Estados isolados de acordo com intenções bilaterais, nosso calejado continente vem despertando um interesse cada vez maior em todos os lugares, para além da condição tradicional primário-exportadora que coube a seus países na divisão internacional do trabalho que todos conhecemos.

Da emergência de uma identidade indígena andina à submersão da idéia da Área de Livre Comércio para a América Latina (ALBA) liderada pelos Estados Unidos nos anos 90, uma vertiginosa sucessão de acontecimentos vai mudando o posicionamento de uma região do mundo quase sempre lembrada pela música, pela riqueza folclórica e, no caso brasileiro, pontualmente, pelo baticum do carnaval e o futebol. A democracia se consolida na América do Sul, e com ela o continente vai pondo um ponto final em sua “era de adolescência assistida”, como diria o professor José Luis Fiori. Vai se firmando como protagonista do próprio destino e moldando sua própria voz.

Atento observador dessas mudanças, o diretor do Centro de Altos Estudos para a América Latina da Universidade de Paris, Georges Couffignal, veio ao Rio para participar de um curioso debate na Fundação Getúlio Vargas, como parte das comemorações do ano da França no Brasil, em que intelectuais franceses e brasileiros buscavam um cruzamento de olhares sobre a realidade do continente.

Além de ter tido o privilégio de entrevistá-lo, pude acompanhar as palestras e constatar, com espanto, que seu entusiasmo com o processo de integração regional promovido pelos governos da região não era partilhado por boa parte dos brasileiros presentes, que acham que nosso “poderoso” país perde tempo com vizinhos tão assimétricos.

Numa época em que tantas certezas estão ruindo, e em que a Europa, a Ásia e a própria África trabalham o fortalecimento de seus blocos regionais, fica a sensação de que uma parcela de nossa intelligentsia prefere permanecer no conforto de uma velha posição a reboque do que ousar acreditar na emergência de um mundo multipolar no século XXI, uma aposta que o moderado professor Couffignal não hesitou em fazer, tanto diante de seus pares, como no nosso encontro.

por Elizabeth Carvalho

América Latina: a nova moda em Paris

dom, 24/05/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas

“O Brasil precisa parar de ser elitista e se integrar mais com seus vizinhos.”

A opinião é do cientista político francês Georges Couffignal, professor na Sorbonne e diretor do Instituto de Altos Estudos da América Latina, em Paris.

Couffignal veio ao Brasil para o seminário “Olhares Cruzados Sobre Economia e Sociedade”, um dos eventos do ano da França no Brasil, e foi entrevistado para o Milênio pela repórter Elizabeth Carvalho.

O cientista político é prova de que, na Europa, está na moda pensar a América Latina, entendê-la, reforçar laços frouxos e, sobretudo, fechar bons negócios. Ainda mais com um Brasil cada vez mais atuante na geopolítica mundial. Por isso a crítica: o Brasil atua cada vez mais na esfera global e dá pouca atenção aos projetos de integração latino-americanos.

Georges Couffignal foi o entevistado do Milênio desta segunda (25).

por Alexandre dos Santos

Um périplo até Correa

sáb, 23/05/09
por Equipe Milênio |
categoria Bastidores

A repórter Elizabeth Carvalho conta suas impressões sobre o encontro com o presidente do Equador, Rafael Correa, e os bastidores desde os primeiros pedidos de entrevista até a gravação, afinal, em Trinidad e Tobago.

Nosso vizinho Equador, pouco conhecido pelos brasileiros, é hoje um foco de atenção permanente para jornalistas de todo o mundo. Rafael Correa, o mais jovem e, segundo as últimas pesquisas, o mais popular presidente latino-americano, se encontra entre os líderes que sobressaem no cenário político do continente no século 21, por ter pacificado um país onde revoltas populares derrubaram seis presidentes ao longo da década de 90 e por ter conseguido vencer a oposição e promover uma reforma constitucional sem precedentes na história. Acaba de ser reeleito para mais um mandato, com uma esmagadora vitória nas eleições presidenciais de 29 de abril.

Por isso mesmo, não é fácil vencer a barreira da longa lista de profissionais de alguns dos mais importantes veículos da mídia internacional que batalham um tête à tête com o Presidente. Meses e meses de contatos com diferentes auxiliares próximos ao governo equatoriano e trocas de mensagens quase diárias com seus principais assessores resultaram em vários encontros marcados e desmarcados no último momento em Quito, Brasília e Belém, até que fui surpreendida, “em cima do laço” por um telefonema para o meu celular numa noite de quinta-feira, do mês de abril: o Presidente abriria um espaço em sua agenda para me receber dentro de dois dias, durante a Cúpula das Américas e do Caribe em Trinidad e Tobago.

Consegui naquela mesma noite último lugar no único voo possível para chegar ao Caribe a tempo – que consumiu 24 horas entre quatro aeroportos e três trocas de aviões, porque, como se sabe, é muito mais difícil alcançar um país vizinho do que qualquer país do norte do globo terrestre, para onde se costuma viajar sem problemas, com voos diários e diretos. Mais um dia consumido para conseguir hospedagem (os hotéis de Trinidad estavam todos lotados), credenciamento indispensável do Itamaraty para ter acesso ao local da Cúpula e, finalmente, nos sentamos frente a frente para gravar a entrevista e revelar ao público um líder de fala mansa, franco, sedutor, e extremamente firme em suas idéias sobre o futuro do continente.

por Elizabeth Carvalho

Reeleições no Equador, Bolívia e Venezuela são legítimas

sex, 22/05/09
por Equipe Milênio |
categoria Programas, Vídeos

A pedidos, publicamos aqui no blog, a entevista que o presidente do Equador, Rafael Correa, concedeu à repórter Elizabeth Carvalho em Trinidad e Tobago, durante a Cúpula das Américas.

Na entrevista, Correa lembra que nem ele, Chavez ou Morales foram reeleitos por decreto e sim com respaldo das urnas. Para ele, o bom governo precisa ter a oportunidade de cotninuar, se essa for a decisão do povo. Sem qualquer ameaça à alternância de poder, o governante deve ficar até que o povo discorde deles.

por Alexandre dos Santos

O que há “depois do capitalismo”?

qui, 21/05/09
por Equipe Milênio |
categoria Notas

Os internautas que assistiram à entrevista do consultor Geoff Mulgan a Silio Boccanera, no Milênio, ficaram curiosos para ler o artigo publicado na revista britânica “Prospect”.

Clique aqui e leia “After Capitalism”, capa da edição de abril de 2009.

Como de praxe, o blog está aberto para que você deixe sua opinião e discuta as ideias defendidas pelo professor Mulgan.

por Alexandre dos Santos

O árduo trabalho de deixar tudo preparado

qua, 20/05/09
por Equipe Milênio |

Paulo Pimentel, nosso repórter cinematográfico em Londres, conta os bastidores da entrevista de Silio Boccanera com Geoff Mulgan para o Milênio.

Chegar às 9h em ponto no East London (leste de londres). É hora do rush. As escolas despejam milhares de mães alucinadas no trânsito levando seus filhos para as creches e escolas. É hora das vans dos builders (operários de construção) darem fechadas nos motoristas mais distraídos. Sem contar com as roadworks (obras de trânsito) que consomem a pouca paciência de quem dirige pelas manhãs londrinas…

Silio e eu saímos cedo de casa para não nos estressarmos no caminho. Ali, bem perto da city de Londres (o centro financeiro), fica o escritorio de Geoff Mulgan, ex-diretor da unidade estratégica da política social do gabinete do primeiro-ministro Tony Blair e, hoje, diretor da Young Foundation, organização que pesquisa e propõe aplicações práticas para ideias inovadoras na sociedade.

A secretária acabou de chegar e nos recebe com cara de quase poucos amigos, pois ainda é cedo para ficar sorrindo… Nos recebe com atenção, mas sem muita firula. Nos mostra a sala da entrevista do Milênio. A temida “sala de conferência”, aquela que, como sempre, tem uma mesa no centro, paredes brancas de todos os lados e muitas cadeiras espalhadas, deixando pouco espaco para o nosso cenário… Ao lado, os jardineiros aparam animadamente os arbustos do jardim, usando uma serra elétrica que emite o um som agudo nada bem-vindo para um local de entrevista.

Silio se arrepia com as outras salas sem carisma, charme ou cor. Saiu à procura de um lugar melhor, mas esbarra no pouco espaco das salas. Me pergunta se o escritório de Geoff seria uma boa opção. Eu não vejo espaco para dois tripés, duas câmeras, luzes etc.

Voltamos à sala anterior e começamos a maratona de arrastar cadeiras e mesas. O suor já escorre na testa antes da entrevista. A secretária oferece café. Eu não tenho tempo pra tal agrado. Silio faz as honras da casa e educadamente distrai o nosso entrevistado, que já olha para o relógio demonstrando pouco tempo. Eu já tenho a parafernália montada, mas a lareira está sem vida. É apenas um buraco na parede.

Corro até a pequena copa do escritório e encontro a secretária colocando flores num vaso de vidro transparente. Seria para decorar o balcão da recepção mas, agora, é parte do cenario do Milênio. Enfeita o buraco triste da lareira.

A luz não ilumina bem a pele morena do Silio, preciso ser rápido e trocar a posição do spot ao mesmo tempo emque oriento o colega para sair do contra-luz da janela. Geoff finge que está calmo, mas se preocupa com o nosso horário, que já começa a atropelar o de uma reunião importante com seu staff.

A entrevista começa e começa também a serra elétrica do jardineiro lá fora. A tortura da serra dura apenas uns dois minutos. Segue a entrevista.

O nosso Milênio consegue um bom depoimento. Consigo fazer três fotos da entrevista com a minha cêmera de bolso que vão servir para divulgação.

Geoff agradece e desaparece da sala. São 11h, hora de correr para o escritório da Globo em Camden Town e gerar a entrevista para o editor do programa, o Alexandre dos Santos.

por Paulo Pimentel

Uma discussão sobre o destino do capitalismo

qua, 20/05/09
por Equipe Milênio |

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Com a crise econômica mundial, novas oportunidades se apresentam no mercado e mudanças de pensamento já estão acontecendo. O professor Geoff Mulgan explica que mudanças são essas.



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