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Conheça a maior estação ecológica de esgotos do Brasil

ter, 12/08/14
por Cidades e Soluções |

Uma estação de tratamento de esgoto que não exala mau cheiro nem odores? No Cidades e Soluções desta semana você vai conhecer a maior estação ecológica de esgotos do Brasil. Em Araruama, na região dos lagos, litoral fluminense, em vez de energia elétrica ou produtos químicos para tratar a matéria orgânica, apenas plantas. São elas que cuidam da parte mais importante do tratamento. São 170 litros de esgoto por segundo.

Outra vantagem é a economia. Se fosse para tratar a mesma quantidade de esgoto em uma estação convencional, seriam gastos apenas com produtos químicos aproximadamente R$ 77 mil por mês. Graças ao uso de plantas, o custo é zero.

A economia também é grande em relação a conta de luz. Numa estação convencional, com mais máquinas e equipamentos, gasta-se aproximadamente R$ 20 mil por mês para tratar a mesma quantidade de esgoto. Oito vezes mais do que em Araruama.

 

O programa vai ao ar nessa quarta-feira (13) às 23h30!

Cidades e Soluções Nº 300 – Alemanha: A força do sol e do vento

seg, 11/11/13
por aline.peres |

A edição nº 300 do Cidades e Soluções é especial. Conheça em detalhes a política pública que está desativando todas as 17 usinas nucleares da Alemanha em favor de fontes limpas e renováveis de energia. O repórter André Trigueiro esteve lá em agosto e acompanhou de perto os bastidores da “energiewende” ou “virada energética”. 

Confira o programa na íntegra!

 

Por dentro do novo relatório do IPCC

seg, 07/10/13
por aline.peres |

O Cidades e Soluções recebe os convidados Carlos Nobre, secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Emilio La Rovere, coordenador científico do PBMC  e coordenador do centro clima da Coppe/UFRJ, e Suzana Kahn,  vice-presidente do Grupo de Mitigação do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) e presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudança Climática.

Assista ao programa na íntegra:

Um mês do programa Lixo Zero no RJ

seg, 30/09/13
por aline.peres |

E as curiosidades da limpeza urbana de Paris, Nova York e Tóquio.

É só clicar aqui embaixo e assistir.

 

O mapeamento das árvores do Brasil

qui, 19/09/13
por aline.peres |

Há cidades onde o verde é perseguido, destruído e eliminado do mapa. Onde isso acontece, as árvores são inimigas da urbanização e perdem espaço para as construções. Conheça projetos que envolvem a preservação das árvores nacionais.

Em São Paulo, um botânico apaixonado por árvores decidiu entrar numa cruzada para encontrar as mais antigas da capital paulista, são as veteranas de guerra. Em Belo Horizonte, um projeto de preservação pioneiro é o responsável pelo cadastramento de todas as árvores da cidade. Pelo Brasil, um levantamento inédito vai ajudar a conhecer melhor o tamanho e a qualidade das nossas florestas.

Quer mais informações sobre esses projetos? Então, acesse os links abaixo:

https://www.veteranasdeguerra.org/

https://www.florestal.gov.br/

 

Leia aqui a íntegra da entrevista com o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel:

O que é o Inventário Florestal Nacional?
O inventário florestal nacional é a medição das nossas florestas. Nós conhecemos muitas florestas do Brasil hoje, do ponto de vista de perda de floresta, de desmatamento… Com o inventário florestal nacional, através de 22 mil pontos amostrais em todo país, a gente vai medir o que nós temos de floresta, os estoques de floresta e principalmente como está a qualidade das florestas do Brasil. Ele é feito em todas regiões. O inventário vai trazer dados de todos os biomas do país e, principalmente, vão gerar informações que vão subsidiar muitas políticas públicas que hoje, por exemplo, a gente tem um bom debate. Questões ligadas à biodiversidade, questões ligadas à mudança de clima, ou seja, nós vamos ter os valores de biomassa fas florestas do país e associados às questões de carbono, nós vamos saber também as espécies que estão em extinção, e principalmente, eu acho que finalmente nós vamos ter resultados de 5 em 5 anos, com essas medições de quais são as perspectivas, a situação de nossas florestas.

Como esse trabalho será executado?
O serviço florestal para executar esse trabalho tem um conjunto de parcerias enorme, desde o financiamento. Tem financiamento do governo federal, tem financiamento do fundo da amazônia, tem financiamento de doações externas e principalmente também a colaboração dos governos estaduais. Então, isso envolve recursos no período de 5 anos, em torno de 150 milhões de reais e isso deve se tornar uma política permanente, porque é fundamental pro país hoje conhecer o que acontece com as suas florestas. E só tem uma forma da gente fazer isso, é medindo ela.

Qual o prazo para fazer essas análises?
Esse trabalho já começou. Nós já começamos em alguns estados como o Distrito Federal e Santa Catarina, com várias parcerias… Está em desenvolvimento no estado do Ceará, Rio de Janeiro, Sergipe, Paraná, Rio Grande do Sul… como o Brasil é um país enorme, esse é um trabalho que vai demorar 5 anos. Então quando a gente estiver terminando os primeiros inventários, o primeiro ciclo, a gente já está começando novamente em outros estados. São 22 mil pontos amostrais que vão ser medidos de 5 em 5 anos, ou seja, de 5 em 5 anos o Brasil vai ter um retrato bastante efetivo do que acontece com as suas florestas. A área coberta é todo o país, é toda extensão territorial do Brasil e é importante a gente mostrar o tamanho do desafio. Esses dados vão ser coordenados, todo o processo, pelo serviço florestal brasileiro, mas eles vão estar disponíveis através de um banco de dados para toda a sociedade brasileira. É importante também a gente dizer que o Brasil demorou a realizar o seu inventário florestal nacional. A maioria dos países que tem potencional florestal e cuida bem das suas florestas já realiza isso há mais de 100 anos. Em outros países, realizam há 30 ou 40 anos. Então, com essa discussão, principalmente agora, afeta as mudanças climáticas e o papel das florestas, os países estão demonstrando um grande interesse em realizar os seus inventários florestais nacionais.

Qual é a utilidade desses dados?
Os resultados do inventário florestal nacional têm uma aplicação muito ampla. Primeiro, nós vamos saber qual a quantidade dos estoques florestais do país, dados muito fortes com relação a biodiversidade das nossas florestas, da flora brasileira… Com relação a biomassa florestal que nós temos, ou seja, qual o carbono que nós temos nas nossas florestas e isso é muito importante nas negociações de mudanças climáticas. Tem muita informação também de como a população se relaciona com essas florestas, né?! Então, é um conjunto de informações que a partir desse ano já vão ficar disponíveis pra sociedade. Eu acho que esse é um gol importante pras florestas do Brasil. Eu acho que a sociedade estava esperando isso do poder publico, e o serviço florestal está capitaneando essa tarefa, porque você fazer isso num país pequeno como a Suécia, Suiça e Finlândia é uma coisa. Fazer isso num país de dimensões continentais é muito dificil. Então, eu acredito que inclusive para determinar a tecnologia nós reunimos cientistas de várias partes do Brasil e do mundo pra discutir a melhor metodologia. Então, a gente tem um apoio técnico muito importante pra dizer: o Brasil vai dar um exemplo de como pode conhecer melhor suas florestas. Não simplesmente do ponto de vista do que perdeu de floresta, mas qual é a qualidade das suas florestas e qual o futuro dessas florestas.

Onde os dados vão ficar disponíveis?
Esses dados, que são dados públicos, o serviço florestal vai fazer um processamento inicial. Boa parte deles vão estar disponíveis no sistema nacional de informações florestais, que o serviço florestal está implantando e grande parte deles também vai ser possível de consultas diretas ao serviço florestal. O que for possível colocar em bancos de dados na internet vai estar disponível, e o que não for possível, o serviço florestal tem obrigação de colocar isso à disposição da sociedade.

Para onde vai o material recolhido e o que será feito dele?
É muito importante o inventário florestal nacional, porque ele vai propiciar a coleta de material botânico, que não é pouca coisa… Pra você ter um ideia, só no inventário florestal de Santa Catarina foram mais de 30 mil amostras férteis, ou seja, que tinham flores ou frutos. Então no inventário florestal no Brasil todo a gente vai fazer acordos com herbários do país inteiro, com universidades… ou seja, uma oportunidade de gerar pesquisa como nunca aconteceu, e nós vamos ter também na figura do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que é uma excelência nessa área de herbário, de botânica, né?! um depositário de uma das amostras que vai ser coletado em todo país, ou seja, é uma grande rede de coleta que vai envolver universidades e centros de pesquisas, e também vai servir pro futuro pra gente conhecer melhor essas florestas do país.

Qual o custo do levantamento feito por esse projeto? Quem financia?
O valor total aproximado é em torno de 150 milhões de reais. A gente tem financiamento de doações externas, tem financiamento do governo federal, dos governos estaduais… na Amazônia, que é o maior desafio nós temos uma parceria com o BNDES através do fundo Amazônia, que vai financiar esse primeiro ciclo, mas da mesma forma que o país tem seus censos demográficos, seus censos agropecuários, a gente está construindo essa politica pública, porque no futuro a gente quer que esse financiamento esteja presente nos orçamentos seja do governo federal, seja nos orçamentos dos governos estaduais de uma forma permanente. Então, eu acho que essa é uma conquista da sociedade e esse primeiro ciclo teve um arranjo financeiro mais complexo, mas a gente espera que nos próximos ciclos isso seja feito de uma forma mais permanente.

Existe uma metodologia dentro do inventário florestal nacional, não só no Brasil, que considera um ciclo de 5 anos como um ciclo adequado pra gente fazer as re-medições. O mais importante é que esses 22 mil pontos amostrais vão voltar a ser medidos. Então, esse ciclo de 5 anos é uma base metodológica pra gente ter um efeito comparativo do que que tinha há 5 anos e nos próximos 5 anos, e nos próximos 10 anos, e nos próximos 100 anos… Eu acho que é tão importante isso, porque daqui a 100 anos nós vamos voltar a medir aquela floresta no mesmo local, ou seja, isso vai trazer uma informação muito importante do que aconteceu com as florestas ao longo de meio século, por isso que é uma politica pública que nós demoramos a implementar, mas agora a gente está firmemente trabalhando essa proposta.

 

 

Empreendedores Sociais

qui, 05/09/13
por aline.peres |

#agir #mudar #empreendedoressociais

No programa de estreia da nova temporada, conheça uma nova geração de pessoas que se mobilizam – individual ou coletivamente – para iniciarem mudanças que podem impactar o dia a dia nas cidades para melhor.

Mais informações sobre os projetos:

Benfeitoria

Imagina na Copa

Liberte seus sonhos

Shoot the Shit

ONG Banco de Alimentos – Colheita Urbana

 

Curativos Urbanos

qua, 04/09/13
por aline.peres |

 

“Uma calçada e uma rua interessantes formam uma cidade interessante e se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona.”

                                    Jane Jacobs – Morte e Vida das Grandes Cidades

 

Parece óbvio, não é mesmo? Mas muitas vezes nos desligamos dos problemas das cidades e passamos a conviver com eles, esperando que alguém faça algo para resolver.

Essa frase simples e direta serviu de inspiração para um grupo que está preocupado com o dia a dia nas grandes cidades. Seis amigos que resolveram chamar a atenção para um problema recorrente nas ruas do país: calçadas esburacadas. Se não podemos nem caminhar pelas ruas de forma segura, como vamos aproveitar mais os espaços públicos? Assim surgiu o Curativos Urbanos, coletivo do qual eu faço parte.

Talvez você já tenha visto por aí uns band-aids coloridos gigantes colados próximo a buracos nas calçadas. A ideia é chamar a atenção das pessoas para algo que pode passar despercebido para alguns, mas que afeta a mobilidade urbana, a interação das pessoas com a cidade e até o convívio social.

 

Os primeiros curativos foram colados em São Paulo em agosto do ano passado, as ações foram fotografadas e postadas na página do Curativos Urbanos nas redes sociais. A divulgação na internet despertou o interesse de outras pessoas, muitos, além de “curtir” a ideia, replicaram a intervenção em suas cidades. Da rede para as ruas, os curativos coloridos foram sendo espalhados por muitas cidades no Brasil (Porto Alegre, Campinas, Salvador etc) e até em Roma, na Itália.

Com essa intervenção, percebemos que é muito fácil ir atrás das melhorias que queremos e, principalmente, vimos que não estamos sozinhos, que essa é uma preocupação de todos. Não podemos perder tempo esperando que alguém faça por nós, todos somos responsáveis pela cidade, pelos problemas e pelas soluções.

Para saber mais sobre o Curativos Urbanos entre na fan page e para ver o vídeo clique aqui.

Uma ideia simples, bem-humorada e fácil de colocar em prática. Essa é a receita das ações que estão surgindo com os novos mobilizadores sociais. 

Quer conhecer mais ideias e projetos sociais para as cidades brasileiras? Então não perca a estreia da nova temporada do Cidades e Soluções. É nesta quarta-feira, às 23h30, na Globo News. 

Aline Peres – editora do Cidades e Soluções

A sustentabilidade está presente na grade curricular das escolas municipais?

seg, 17/06/13
por Cidades e Soluções |

 

INÉDITO! Veja o que responderam os prefeitos Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, e Fernando Haddad, de São Paulo, em trechos que deixamos especialmente para você ver aqui, da entrevista que foi ao ar nos dois programas anteriores do Cidades e Soluções.

 

“Prefeito, o que é cidade sustentável?”

 Em novos trechos inéditos da entrevista, os prefeitos do Rio de Janeiro e São Paulo respondem às perguntas de André Trigueiro. Confira a seguir:

Temporada de reprises – Cidades e Soluções

seg, 14/01/13
por aline.peres |

Em janeiro e fevereiro, o Cidades e Soluções segue com programação especial para você rever os programas que se destacaram na nossa segunda temporada de 2012. No horário oficial, quarta às 23h, e nos horários das reprises semanais. Não perca!

16 de janeiro – Lixo Orgânico dá lucro

23 de janeiro – Sol do deserto vira energia

30 de janeiro - Cresce o número de coletores solares no Brasil

6 de fevereiro – Madeira Plástica

13 de fevereiro – Aeromóvel – 1º transporte público de massa movido a ar

20 de fevereiro – Reciclagem de Automóveis e de lixo eletrônico

27 de fevereiro – Como Viver em São Paulo sem carro

Se você perdeu as duas primeiras reprises do ano, pode conferir aqui no blog mesmo, é só clicar nos links abaixo!

02 de janeiro –  A maior exposição do mundo sobre as cidades

09 de janeiro – Redes Inteligentes de Energia

Cidades e Soluções ganha prêmio de jornalismo e doa valor aos índios suruís

qua, 31/10/12
por aline.peres |

            O programa Cidades e Soluções foi agraciado na noite de ontem (30/10) com dois prêmios. O primeiro, já anunciado previamente pelos organizadores, foi o de Jornalismo & Companhia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade na categoria televisão, pela reportagem ”Índios protegem a floresta com Smartphones“, exibida em 27/jun/2012.  

            O segundo prêmio, revelado apenas ao final da cerimônia realizada na Ecohouse em São Paulo, foi o mais importante da noite. A comissão julgadora selecionou dentre todas as reportagens, de todas as treze categorias premiadas, qual o trabalho mais relevante. E o Cidades e Soluções foi novamente escolhido.

            O Prêmio Jornalistas & Companhia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade registrou este ano um número recorde de inscrições: foram 1.023 trabalhos registrados de 572 jornalistas de todo o Brasil. 

            A equipe agraciada reúne os jornalistas André Trigueiro, Aline Peres, Klara Duccini, Silvana Requena, Clarissa Cavalcanti, Rita Araújo, Marcus Vinícius, Franklin Feitosa, Jakson Binas, Martha Sampaio, Ana Paula Mandina e Ana Carolina Oliveira.

            A reportagem premiada tem origem em um projeto da Coluna Sustentável, do Jornal da Globo, apresentada por André Trigueiro. A reportagem de pouco mais de seis minutos exibida no telejornal da Rede Globo inspirou uma versão estendida, de aproximadamente vinte e três minutos (com um novo roteiro e mais entrevistas), que acabou sendo agracidada com o prêmio.    

             Decidimos doar o valor do Prêmio Especial (R$ 10 mil) para a Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí https://www.surui.org/ , que vem desenvolvendo um trabalho expecional em defesa desta comunidade historicamente perseguida e desrespeitada em seus direitos. Importante lembrar que o líder Almir Suruí permanece ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros clandestinos na reserva Suruí, na divisa dos estados de Rondônia e Mato Grosso.  

             Agradecemos mais uma vez a todos os que nos acompanham na Globo News, no Canal Futura ou na internet.  

            Um grande e afetuoso abraço, 

                     André Trigueiro e equipe

 



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