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O clima já mudou em São Paulo

qui, 25/11/10
por Marina Saraiva |

No segundo programa da série especial sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil, mostramos o plano de ação montado para que São Paulo evite os piores cenários do aquecimento global. O aumento da temperatura nos últimos anos e as chuvas intensas mostram que a cidade já está sofrendo com as mudanças climáticas.

Conheça o supercomputador climático que está sendo montado em Cachoeira Paulista, SP. Com ele, o Brasil torna-se o 6º país do mundo em capacidade de realizar previsões de alto nível em seu próprio território. E os bastidores do recém-criado Painel Brasileiro de Mudança Climática, que reúne 200 cientistas.

Como o Brasil deve se preparar para as mudanças climáticas?

qui, 18/11/10
por Marina Saraiva |

Veja o vídeo do programa e saiba como as mudanças climáticas vão afetar o Brasil, segundo estudos de renomados cientistas.

E se quiser mais informações:

- No site Economia do Clima, confira os estudos realizados por um grupo de importantes cientistas brasileiros, que detalha os impactos das mudanças climáticas em vários setores da economia brasileira. Clicando aqui, você faz o download do estudo completo.

- No site do Agritempo – Sistema de Monitoramento Agrometeorológico, você encontra ilustrações que explicam de maneira clara os efeitos das mudanças climáticas sobre a produção agrícola no Brasil.

Hoje! Mudanças do clima no Brasil

qua, 17/11/10
por andre trigueiro |
categoria Sem Categoria

Mostraremos a partir desta quarta-feira na Globo News uma série de 2 programas especiais sobre a ciência do clima no Brasil. Entre outros assuntos interessantes, vamos exibir os impactos causados pelas mudanças do clima nas seguintes áreas:

 Agricultura: O mapa da agricultura no Brasil deverá mudar. Estudo da Embrapa e da Unicamp mostra o impacto das mudanças do clima sobre 9 diferentes culturas agrícolas, pecuária e criação de frango.

Energia: perdas importantes para Hidroeletricidade (especialmente nas regiões Norte e Nordeste), aumento dos ventos e da biomassa. 

Zonas litorâneas: o maior estudo já feito sobre o assunto indica as áreas de maior vulnerabilidade e também os riscos para um patrimônio estimado em R$ 207 bilhões.

 Cidades: vamos detalhar um amplo estudo coordenado pelo professor Carlos Nobre sobre a adaptação às mudanças climáticas em São Paulo.

A série também vai revelar a importância do novo supercomputador de R$ 50 milhões adquirido pelo Brasil para as modelagens climáticas e os estudos do recém-criado Painel Brasileiro de Mudança do Clima, que reúne 200 cientistas brasileiros. Inspirado no IPCC, é o único painel do gênero no mundo.

Não perca! Hoje, quarta-feira, às 23h30, na Globo News.

Acompanhe o Cidades e Soluções também pelo Twitter: @cidadessolucoes.

Como as mudanças climáticas vão afetar o Brasil?

ter, 16/11/10
por Marina Saraiva |
categoria Sem Categoria

Nesta quarta-feira, às 23h30, no Cidades e Soluções, veja o que apontam os estudos dos cientistas brasileiros sobre as mudanças climáticas. O clima vai provocar impactos sobre a produção de alimentos, de energia, e a ocupação de zonas costeiras. A comunidade científica alerta: é preciso se preparar agora para evitar prejuízos e aproveitar as oportunidades dos novos cenários.

Veja a chamada do programa:

Não perca! Quarta-feira, 17 de novembro, às 23h30, na Globo News.

Veículos leves sobre trilhos

qui, 11/11/10
por Marina Saraiva |
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Veja o vídeo do programa: De Paris, Joana Calmon mostra como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) livrou pelo menos 20 cidades francesas do colapso no trânsito. Conheça as vantagens desse sistema, que foi implantado de forma pioneira no Brasil, ligando duas cidades do Ceará, no sertão do Cariri.

 

VLT chega ao Brasil pelo Cariri

qua, 10/11/10
por Marina Saraiva |
| tags ,

O programa de hoje, o segundo da série especial sobre ferrovias, apresenta os veículos leves sobre trilhos (VLTs), que estão ganhando o mundo como uma solução inteligente e de menor impacto ambiental. Joana Calmon mostra como os VLTs livraram Paris e outras 20 cidades francesas do caos no trânsito. E, aqui no Brasil, o repórter Paulo Henrique Rodrigues embarcou no Metrô do Cariri, que liga as cidades de Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará. Aqui ele conta como foi:

Há um ano, o VLT do Cariri é uma solução de transporte público ainda subutilizado.

Dezembro é o mês que marca o primeiro ano do metrô do Cariri, como é chamado o veículo leve sobre trilhos que circula por quase 14 quilômetros entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, na região sul do Ceará, chamada de Cariri por causa da tribo que escolheu este vale fértil em pleno sertão para fazer morada.

É um presente antecipado de aniversário o espaço que o programa “Cidades e Soluções” abriu para mostrar este símbolo de modernidade numa terra em contradição ambiental. O VLT – transporte ambientalmente mais correto que o ônibus e a van – passa à porta de milhares de famílias que ainda não têm saneamento básico.

Aqui, a taxa chinesa de crescimento do Nordeste não se reflete em investimentos na economia verde. Pelo contrário, só para ficar num único exemplo, a construção civil impulsiona uma especulação imobiliária que avança sobre a Chapada do Araripe, a encosta de remanescente de floresta responsável pela recarga do aquífero que dá a este pedaço dos trópicos o apelido de oásis do sertão.

O VLT do Cariri é, talvez, o único avanço da economia verde. A iniciativa é um exemplo de upcycling gigante, reutilizou a ferrovia que já existia. Foi a locomotiva de uma solução para outras cidades (Sobral, também no Ceará, Maceió, Recife, Macaé, no Rio), que também pensam em adotar a mesma alternativa de transporte público, quando essa primeira experiência completa um ano.

Como repórter da TV Verdes Mares Cariri, afiliada da Rede Globo na terra do Padre Cícero, acompanho o cotidiano do VLT desde a sua inauguração.

Ele foi notícia quando os aparelhos de ar-condicionado pifaram pela primeira vez, quando um dos dois veículos se chocou com um carro, quando os primeiros passageiros embarcaram. Continuou sendo notícia quando deixou de apresentar problemas próprios da adaptação, entrou nos trilhos de vez e virou uma alternativa para os caririenses. Em um ano, o metrô do Cariri é um sucesso ainda subutilizado, transporta menos da metade do que pode.

O VLT ainda é visto mais como cartão postal ambulante e menos como uma alternativa segura e barata (a passagem custa R$ 1 ante R$ 1,30 da van e do ônibus) de transporte público. Em Juazeiro do Norte, cidade mais populosa, com quase 250 mil habitantes, as estações ficam longe demais do centro. A companhia que gere o VLT do Cariri promete uma integração com ônibus que vai aumentar a quantidade de passageiros.

Como jornalista, a gente tem cobrado essa solução, prevista para este mês de novembro. Mesmo transportando menos do que pode, o VLT já é uma alternativa para estudantes e trabalhadores. Crato e Juazeiro do Norte (que já formaram o mesmo município até 1911, quando este se emancipou daquele) tem como destino a união, desta vez via urbanização. O VLT, ou melhor, o metrô do Cariri só reforça esse laço, que foi atado pelo Padre Cícero, “filho” do Crato e “pai” de Juazeiro, como gostava de dizer.

Por Paulo Henrique Rodrigues, repórter da TV Verdes Mares Cariri, CE.

Confira os VLTs no Cidades e Soluções Especial Ferrovias 2, que vai ao ar hoje, quarta-feira, às 23h30, na Globo News!

Vídeo Extra: A polêmica do trem-bala

seg, 08/11/10
por Marina Saraiva |
categoria transporte, Vídeos

O projeto do trem-bala Rio-São Paulo está longe de ser unanimidade entre os especialistas. No primeiro programa da série Ferrovias, você viu que o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, afirma que estudos completos já foram desenvolvidos, observando aspectos econômicos, tecnológicos e ambientais. (Ainda não viu o programa? Veja aqui.)

Mas para o professor de Engenharia de Transportes da PUC-Rio, José Eugênio Leal, o Brasil ainda precisa crescer muito antes do trem-bala ser um projeto viável e lucrativo. “Não é uma linha rentável. Claramente, se o Brasil embarcar nessa, o Estado brasileiro vai ter que bancar. Existem vários estudos que indicam isso e, inclusive, os chineses saíram da concorrência recentemente porque viram que não era rentável. Mesmo nas condições excepcionais que o governo, o Estado brasileiro está dando.”

Veja abaixo o vídeo extra em que, durante a entrevista com André Trigueiro, o professor comenta os principais entraves para a viabilidade do trem-bala no contexto atual da nossa economia:

Europa sobre trilhos

qui, 04/11/10
por Marina Saraiva |
| tags

A correspondente da Globo News em Berlim, Cristiane Ramalho, visitou a InnoTrans, a maior feira mundial do setor ferroviário. E conta pra gente o que viu por lá.

Tenho que confessar: sou totalmente apaixonada por trens. Em especial, pelos alemães. E como não ser? A Alemanha tem uma rede de 34 mil Km de ferrovias, que nos levam para qualquer parte. São trens confortáveis, velozes, que param no coração das cidades e nos livram dos transtornos dos aeroportos. De quebra, são um belo aliado no combate ao aquecimento global.

 

Não que sejam perfeitos. Por exemplo, no último verão – escaldante, para os padrões alemães -, o trem de alta velocidade colocou os passageiros para suar por conta de falhas no sistema do ar-condicionado. De vez em quando, pequenos atrasos e greves também acontecem. Mas, convenhamos: tudo isso é mero detalhe para quem vive às voltas com estradas esburacadas e engarrafamentos monstruosos, como os brasileiros.

 Para mapear a imensa área da maior feira de tecnologia ferroviária do mundo, fiz uma visita na véspera. Tomei um susto. A menos de 24 horas da abertura, a atividade era febril. Martelos batendo, sinfonia de furadeiras, tapetes por colocar, fios por todos os lados. Isso não vai ficar pronto até amanhã de manhã, pensei. Mas ficou.

No dia seguinte, diante dos estandes e mais estandes, descobrimos um punhado de novidades. Como a ‘passagem verde’, oferecida pela Rede Ferroviária Alemã, e um simulador high-tech usado para treinar os condutores de trens de alta velocidade. Conhecemos também alguns dos novos modelos, expostos na área externa – uma das maiores atrações da feira.

 

Em meio às novas tecnologias, que fazem do trem um transporte cada vez mais limpo, descobrimos o protótipo de uma locomotiva híbrida. E conhecemos um diretor japonês da Toshiba, transferido recentemente para o Brasil por conta das novas potencialidades do país no setor.

Os brasileiros, aliás, tiveram uma participação inédita na feira, com mais de 45 empresas e associações. Conseguimos falar com dois deles. Com o representante da associação nacional, Rodrigo Vilaça, que está otimista com as novas perspectivas. E com Bernardo Figueiredo, diretor executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres, a quem eu perguntei por que o Brasil nunca investiu para valer em ferrovias. Ele me disse que o projeto foi esquecido quando os carros se tornaram um meio de transporte prioritário para o país. Mas garantiu que a ligação entre Rio e São Paulo terá que sair do papel, de qualquer jeito, dentro dos preparativos para a Copa do Mundo. “O Brasil não tem um plano B”, disse. Resta torcer para que o país corra atrás do tempo perdido e entre definitivamente nos trilhos.

Por Cristiane Ramalho.

Para saber mais sobre a InnoTrans e sobre a Estrada de Ferro Vitória-Minas, a única a ligar duas capitais brasileiras, veja abaixo o vídeo do programa!

Especial Ferrovias: a única linha de trem que liga duas capitais brasileiras

ter, 02/11/10
por Marina Saraiva |
| tags

Amanhã às 23h30 o Cidades e Soluções apresenta o primeiro programa da série especial sobre transporte ferroviário. Vamos mostrar, na Alemanha, a maior feira de tecnologias ferroviárias do mundo. Aqui no Brasil, viajamos na única linha de passageiros que liga duas capitais brasileiras: a Estrada de Ferro Vitória-Minas. O repórter Bruno Faustino, nosso parceiro da TV Gazeta do Espírito Santo, divide com a gente agora a experiência da reportagem, que ficou muito bacana. Valeu, Bruno!

foto: Vale

Viajar de trem me faz voltar no tempo… Como filho de ferroviário, perdi as contas das vezes que fiz o trajeto entre Vitória (ES) e Governador Valadares (MG) – minha terra natal. Me sinto um privilegiado, já que esse meio de transporte ainda é pouco explorado no País. Atualmente, só existem duas linhas regulares de passageiros (que não têm fins essencialmente turísticos) em operação no Brasil: a Estrada de Ferro Vitória-Minas e a Ferrovia dos Carajás. Uma pena! O nosso potencial é muito maior. Poderíamos seguir o exemplo de países da Europa, por exemplo, onde o trem é o principal meio de transporte.

Sempre gostei da viagem entre o Espírito Santo e Minas Gerais. Me lembro de como era divertido ver o trem passando por várias estações… as pessoas vendendo guloseimas à beira dos trilho… a paisagem… Também não me esqueço de como a gente chegava brilhando ao nosso destino. O minério entrava pela janela parecendo purpurina. Nada que um bom banho não resolvesse.

Bom! Vamos voltar aos dias de hoje. Aliás, já se vão vinte e tantos anos desde que fiz a minha primeira viagem de trem. Atualmente, muita coisa mudou pra melhor, é claro. Viajar de trem está mais confortável. Tem vagão com ar condicionado, som, tv… O trem conta com espaço reservado para cadeirante… Isso sem falar na questão ambiental: todo o lixo é reciclado… as locomotivas utilizam biodiesel e os passageiros recebem lições sobre meio ambiente.

É muito legal! Se você tiver a oportunidade de fazer uma viagem de trem, faça! Você não vai se arrepender!

Por Bruno Faustino, repórter da TV Gazeta / Vitória, ES.

Cidades e Soluções Especial Ferrovias – Parte 1, amanhã, quarta-feira, às 23h30, na Globo News. Esperamos você!



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