A origem da carne
sex, 25/06/10
por Marina Saraiva |
VEJA AQUI O VÍDEO DO PROGRAMA: Já é possível para o consumidor de algumas cidades brasileiras garantir, na hora da compra, que a carne bovina não vem de áreas de desmatamento ou onde se explora o trabalhador de forma irregular. Novas tecnologias permitem o rastreamento da origem da carne.
27 junho, 2010 as 22:23
Acompanho sempre os programas e destaco o papel importante que exerce no despertar do telespectador para as questões ambientais, saindo um pouco do nível acadêmico.
Louvável a iniciativa de alguns produtores para certificarem seus rebanhos em vários níveis. Uma solução imediata e razoável para o momento em que vivemos. Tão dependentes do consumo de carne bovina.
Mas será esta uma solução para médio e longo prazo?
A partir do momento que fronteiras agro-pecuárias não deveriam mais ser abertas. Imaginamos rebanhos confinados ou semi-confinados, alimentando-se basicamente de ração produzida principalmente através da soja.
E como ficarão as fronteiras agrícolas, no caso para plantio de soja, para alimentar 200 milhões de cabeçsa de gado? Mais desmatamento?
É um desafio a ser pensado e uma sugestão para um futuro Cidades e Soluções.
27 junho, 2010 as 22:29
Apoio a certificação no que diz respeito ao desmatamento e trabalho escravo. Tomei como garantido que o selo garante uma vigilância das autoridades competentes. Mas, e a saúde? A certificação garante que o gado não recebe drogas que causem danos aos consumidores? Está livre de doenças? Gostaria de ter informação sobre o aspecto saúde da carne certificada. Grata
28 junho, 2010 as 10:31
PARABÉNS GLOBONEWS CIDADES E SOLUÇÕES, JORNALISTA ANDRÉ TRIGUEIRO, TODA EQUIPE E TODOS OS ATORES DESTA MAGNÍFICA REPORTAGEM: \"A ORIGEM DA CARNE\".
DESTACAMOS ALGUNS DOS CONTEÚDOS EM FUNÇÃO DESTA REPORTAGEM TÃO VITAL PARA O BRASIL E PARA O PLANETA: # A CERTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA.
# CARNE CERTIFICADA (RASTREABILIDADE DA CARNE: UMA ESPÉCIE DE SÊLO VERDE QUE COMPROVA QUE O PASTO NÃO FOI CRIADO EM ÁREA DE DESMATAMENTO ILEGAL).
# O CHIP / BOLO / DISPOSITIVO ELETRÔNICO INTRODUZIDO NO GADO AOS 7 MESES DE VIDA, ETC., GARANTINDO A RASTREABILIDADE / ORIGEM DA CARNE QUE CONSUMIMOS.
# A IMPORTANTÍSSIMA ATUAÇÃO DO \"GREEN PEACE\".
# O IMPORTANTE PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E O CONSEQUENTE \"CADASTRO AMBIENTAL RURAL\", QUE NO PARÁ JÁ COMEÇOU A EFETIVAR O CAMINHO PARA A LEGALIDADE \"via\" CADASTRO DE PROPRIEDADES.
# O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE NA PESSOA DA MINISTRA IZABELA TEIXEIRA E EQUIPE.
# A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DA \"FÔRÇA NACIONAL DE SEGURANÇA\".
# MUDAR A CONSCIENTIZAÇÃO DOS CONSUMIDORES.
# A MAIOR PARTE DA CARNE ILEGAL DA AMAZÔNIA É CONSUMIDA NO SUDESTE E NO SUL DO PAÍS.
28 junho, 2010 as 10:55
MUITO OBRIGADO À GLOBONEWS CIDADES E SOLUÇÕES, JORNALISTA ANDRÉ TRIGUEIRO E EQUIPE BEM COMO TODOS OS ATORES DESTA MAGNÍFICA REPORTAGEM:
“A ORIGEM DA CARNE”.
A CERTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA EM FUNÇÃO DA RASTREABILIDADE DA CARNE QUE CONSUMIMOS, ASSEGURANDO ADICIONALMENTE A “CARNE CERTIFICADA” COM UMA ESPÉCIE DE SÊLO VERDE, É A CONCRETIZAÇÃO DE MAIS UM DOS SONHOS DE TODOS NÓS, EM PROL DA SUSTENTABILIDADE DO BRASIL E DO PLANETA.
28 junho, 2010 as 17:21
Venho acompanhando este programa e sempre achei que o trabalho que vocês realizavam era realmente muito especial e, principalmente,esclarecedor para os telespectadores, digo isto por que, os temas tratados e a forma corajosa como foram abordados fizeram a diferença em relação a forma displicente e superficial com a qual o jornalismo em geral passa por essas questões fundamentais da atualidade.
Foi muito decepcionante ver este último programa sobre a “carne certificada”. O tempo inteiro me pareceu matéria paga pela indústria da carne, tanto pela forma tendenciosa como foi conduzida a reportagem quanto pelos constantes merchandaisings, realmente foi como assistir a um longo e tedioso comercial.
Questões ambientais fundamentais foram simplesmente esquecidas tais como o problema da água e do cultivo de grãos para a alimentação dos animais. Questões de saúde no tocante à medicação ministrada aos animais e, principalmente, a questão do bem estar dos animais e o questionamento quanto à necessidade do consumo da carne que foram completamente ignoradas!
Essa forma de fazer jornalismo ultraja o telespectador e envergonha a profissão. Honestamente, nós não precisamos de matérias como essas!
Espero que este episódio não venha a se consolidar como novo padrão de jornalismo para o programa.
Sei que este meu comentário não será publicado pois só vi elogios nos comentários aí expostos, entretanto acredito que não sou a única a estar indignada com este programa e minha única intensão é que vocês que comandam tenham mais respeito para com os telespectadores e assinantes que pagam para ter informação e não comerciais em lugar dos programas.
28 junho, 2010 as 23:29
Parabéns pelo programa e, em especial, pelo da carne certificada. Elucidativo e mobilizador. Só fico triste em constatar que vários produtos ecologicamente sustentáveis já estão nas gôndolas dos supermercados mas normalmente sem o menor destaque ou mesmo esclarecimento. Isso acontence com as carnes, com produtos biodegradáveis, produtos orgânicos, etc. Minha experiência, ao “pregar” esse tipo de consumo entre amigos e conhecidos é que as pessoas se engajariam de bom grado mas não têm a menor idéia de como proceder. O caso da carne certificada é típico. Uma carne embalada com um código de barras não é suficiente para que uma pessoa entenda tudo o que tem por trás disso e porque esta deveria ser a consumida preferencialmente. Os supermercados porderiam melhorar essa informação contribuindo para uma melhor “alfabetização ecológica”.
21 julho, 2010 as 12:45
Parabenizo a reportagem, acho a matéria de extrema importância e relevância social. No entanto, deixo a minha crítica, por achar que o programa deixou um pouco a desejar nas informações prestadas. Concordo em parte com um comentário supra postado que o programa pareceu sim uma propaganda e não uma informação isenta e fonte de conhecimento. Questiono a forma de monitorar os animais, se o chip está em desenvolvimento, como ela é feita na prática, como exatamente se relaciona o animal à legalidade da propriedade em que ele é criado, etc? Ficaram muitas dúvias, inclusive veiculado por uma intrevistadas – qual é a real garantida dada pelo supermercados que adotam a programa de rastreamento ao apresentarem um códido de barra – que aumentam o valor do produto, vinculam a imagem da empresa à boas práticas – que fornece a informação do nome do frigorífico e a fazenda pela qual passaram aquele animal. Essas informações são sim importante, mas acredito que não asseguram o consumidor – ao ser perguntado sobre qual a real garantia que tem o consumidor o gerente do estabelecimento entrevistado responde ser a nome do estabelecimento. É uma resposta muito superficial à proposta do programa, não será? Para confirmar a ausência de confiabilidade do produto, entrei em contato com o 0800 do Pão de Açucar a fim de obter informações sobre as Fazendas, a atendente não tinha as informaçãoes no momento e disse que me retornaria a ligação, mas até agora não obtive resposta.
Para finalizar, acrescento o relato de um conhecido – gerente de uma grande propriedade pecuário no Norte do pais – que vende para uma grande rede de supermercados que oferece o produto rastreado, ele diz que realmente a propriedade dele é identificada, mas que não lhe é solicitada nenhuma informação sobre a propriedade e a criação do animal, e qua a propriedade nunca foi visitada por qualquer representante da empresa.
Assim, acho importante que um programa deste nível intelectual, considerando a proposta e os temas apresentados, que ele não se torne um “globo reporter” do canal fechado e que os temas sejam abordados com a seriedade, profundidade e responsabilidade pertinentes.