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Construções verdes no Cidades e Soluções

sex, 26/09/08
por André Trigueiro |

André Trigueiro participa da gravação do programa

Amigos, é impressionante o estrago que a construção civil gera sobre os recursos naturais. Este é o setor da economia que mais impacta o meio ambiente. Prestem atenção nesses números: as edificações consomem em média 12% da água doce, 70% da eletricidade, emitem 40% dos gases estufa e geram 65% dos resíduos.

Gravação do programa

O Cidades e Soluções já mostrou como o chamado greenbuilding, ou construção sustentável, já abriu espaços importantes nos mercados da Europa e Estados Unidos. Agora chegou a vez de mostrar o que acontece por aqui no Brasil.

Visitamos o primeiro prédio verde certificado do Rio de Janeiro, inaugurado esta semana no centro da cidade. Economia de água e energia, elevadores inteligentes, reuso de água de chuva, recuperação do entulho são algumas das inovações promovidas neste prédio de 34 andares que custou apenas 5% a mais por conta dessas inovações. Esses custos extras deverão ser amortizados em 3 ou 4 anos, assegurando uma economia expressiva de recursos na manutenção para o resto da vida.

Gravação do programa

Você vai ver conhecer também o novo bairro residencial ecológico de Brasília, e os esforços da Escola Politécnica da USP de formar novos engenheiros especialistas em greenbuilding, algo ainda raro no Brasil.

SAIBA MAIS: Já existem 68 edificações certificadas com o selo verde LEED no Brasil. Clique aqui, saiba mais sobre o assunto e visite links relacionados ao tema.

Encerramos a cota do ano

qui, 25/09/08
por André Trigueiro |

Planeta Terra corre perigo

Amigos, a notícia é preocupante e deveria ser alvo de nossas maiores atenções. Esgotou-se agora, no mês de setembro, o estoque de recursos naturais do planeta que a humanidade deveria levar o ano inteiro para consumir.

A conta feita pelos cientistas indica que, pelo andar da carruagem, em 2050 esse marco será alcançado no mês de julho. Significa dizer que o planeta está em regime pré-falimentar, tal qual as empresas que operam no vermelho por causa da crise das hipotecas.

Os ecossistemas que suprem a humanidade de matéria-prima e energia estão exauridos. E a farra de consumo continua.

Clique aqui para mais informações sobre o Earth Overshoot Day – dia da ultrapassagem dos limites da Terra.

Iniciativas para incentivar o cinema brasileiro

qui, 25/09/08
por André Trigueiro |
categoria cinema, cultura, Vídeos

Cerca de 92% das cidades brasileiras não tem uma única sala de cinema. Conheça as experiências bem sucedidas de exibição de filmes brasileiros onde não há cinemas ou facilidade para assisti-los.

Cidades e Soluções faz um raio-x do cinema nacional

sex, 19/09/08
por André Trigueiro |

Fotos de Ricardo Alves e Thiago Sales 

Fotos de: Ricardo Alves e Thiago Sales 

O Cidades e Soluções  fez um raio-x do cinema nacional. Veja como a situação é preocupante: 92% das cidades do Brasil não tem uma única sala de cinema. Nas poucas cidades onde há cinemas, os filmes brasileiros não disputam espaço em condições de igualdade com o cinema estrangeiro (leia-se americano). O cinema brasileiro responde hoje por apenas 6,9% do mercado audiovisual do país. Pois bem, são questões tão inquietantes que a equipe do “Cidades e Soluções” resolveu fazer um programa para mostrar quem está seguindo na contramão do mercado, abrindo salas de cinema ou levando em caravanas pelos grotões do país o cinema nacional de qualidade.

Ricardo Alves e Thiago Sales

Em Guadalupe, fomos conhecer de perto o Ponto Cine, único cinema de arte, que só exibe filmes brasileiros, da Zona Norte do Rio de Janeiro. Som e imagem digitais, conforto e segurança, e o principal, preços baixos : inteira = R$ 6, meia = R$ 3 e o pró-social = R$ 3,25.

Ricardo Alves e Thiago Sales

O cinema com capacidade para 75 pessoas vive cheio de gente que, em boa parte dos casos, nunca foi ao cinema.

Também fomos a Campinas (SP), onde o projeto Cine Tela Brasil percorre o país inteiro levando num caminhão todo o aparato necessário para promover sessões de cinema em praças, campos de futebol e áreas de lazer das cidades. O projeto tem quase 20 anos de existência e nasceu da idéia de cine mambembe em 1990.

Ricardo Alves e Thiago Sales

Tela de 21 metros quadrados numa sala com 225 cadeiras, equipamento profissional de projeção 35mm (cinemascope),  som estéreo (surround) e ar condicionado. Mais de 1,3 mil sessões para um público estimado de 250 mil espectadores.

Projetos estimulam cidadania e cultura em comunidades cariocas

qui, 18/09/08
por André Trigueiro |

A realidade das favelas cariocas não se resume a tráfico e violência. A própria comunidade de Vigário Geral (RJ), descobriu soluções que viraram podem virar referência para todo o mundo. O Cidades e Soluções de 14/09 mostrou duas experiências que ganharam fama e prestígio internacionais: o Grupo Cultural AfroReggae, em Vigário Geral, e Nós do Morro.

Leia a entrevista exclusiva do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunnus

ter, 16/09/08
por André Trigueiro |

Veja a transcrição da íntegra da entrevista exclusiva concedida pelo Prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunnus para o programa Cidades e Soluções sobre microcrédito, que foi ao ar no dia 20 de julho. O repórter Carlos de Lannoy conversou com Yunnus em Brasília.

Muhammad Yunus

MUHAMMAD YUNNUS, Premio Nobel da Paz 2006. Conhecido como “o banqueiro dos pobres”, o economista bengalês foi o criador do conceito de microcrédito quando fundou, em 1976, um pequeno banco que se propunha a oferecer acesso ao crédito para os mais pobres, o banco Grameen.

Carlos de Lannoy – Sr. Yunnus, como o senhor teve a idéia de emprestar dinheiro para os cidadãos menos privilegiados?

Muhammad Yunnus - Surgiu das condições extremas que enfrentávamos em Bangladesh no início dos anos 70. Tínhamos a fome no país e eu estava me sentindo inútil por não poder fazer nada pelas pessoas que estavam sofrendo. Então, tentei ajudar as pessoas na vila próxima ao campus da universidade onde eu lecionava. Fiz várias pequenas coisas, e vi agiotas usando essas pessoas pobres para enriquecer. Pensei que se eu mesmo desse o dinheiro – em vez dos agiotas – e não impusesse condições tão difíceis, resolveria o problema. Então, emprestei US$27 a 42 pessoas e todos ficaram animados. Quis promover o contato dessas pessoas com o banco que ficava no campus. O campus disse que não podia fazer isso. Depois de muita insistência, a única solução que encontrei foi me oferecer para ser o fiador. Eu disse: “Eu assino os seus papéis, vocês dão o dinheiro e eu assumo a responsabilidade. Eu assumo o risco.” Assim começou e deu certo. Nós ficamos felizes por ter funcionado e continuamos a expandir. Isso cresceu até se tornar o que chamamos agora de microcrédito. Criamos um banco, o Banco Grameen, que significa “Banco da Vila” e expandimos para toda Bangladesh.

E esse banco, o Banco Grameen, tem uma metodologia. Não é apenas dar dinheiro às pessoas pobres, com juros baixos. Quais são os métodos?

Um aspecto básico, que foi adotado de pronto, é que as pessoas não deveriam ir ao banco. O banco deveria ir até as pessoas. Todo nosso trabalho é feito na porta de quem pega o empréstimo. Lidamos com as pessoas mais pobres, mulheres pobres, particularmente. Pedimos que elas formem um grupo de 5 pessoas. Isso tornou-se parte da metodologia do Grameen: grupos de 5 pessoas. Pedimos a eles que paguem em prestações regulares, em mais prestações. Então, usamos prestações semanais. Isso também é parte da estratégia do Grameen. Fazemos empréstimos para atividades de geração de renda. Então, você investe esse dinheiro que pegou emprestado e ganha dinheiro. Com esta receita, você paga o empréstimo. Então, é basicamente assim que todo o sistema funciona.

O senhor disse que escolhe mulheres para emprestar dinheiro porque elas estão mais dispostas a investir o dinheiro na família. Como vocês chegaram a essa conclusão?

Nós dizíamos aos bancos convencionais que eles eram injustos por rejeitarem as pessoas pobres. Eles também eram injustos por rejeitarem as mulheres. Mesmo sendo uma mulher rica, eles não queriam fazer negócio com mulheres. Eu digo que nem 1% de quem pega dinheiro emprestado dos bancos convencionais são mulheres. Então, tem algo errado com o sistema! Assim, quando nós começamos, eu quis me certificar de que metade dos nossos clientes fossem mulheres. Eu queria romper com aquela política. Então, eu fui até as mulheres. E elas disseram: “Eu não sei o que fazer com o dinheiro. Dê para o meu marido.” Então, voltamos para o mesmo problema. Levamos muito tempo, cerca de seis anos, para chegar ao meio a meio: a mesma quantidade de homens e mulheres. Vimos que o dinheiro que entrava para a família através das mulheres provocava um impacto muito maior na família, levava muito mais benefícios para a família do que a mesma quantidade de dinheiro emprestada aos homens. Mulheres cuidam bem do dinheiro e, quando elas ganham mais dinheiro, pensam mais nas crianças. Mulheres têm visão de longo prazo, elas querem se desenvolver. Homens não prestam tanta atenção nessas coisas, eles são mais casuais, eles preferem aproveitar o presente em vez de se preocupar com o futuro… eles não têm tanta preocupação em favorecer o futuro das crianças, como as mães têm.

Você quer dizer que as mulheres saem-se melhor em pequenos negócios e homens são melhores em grandes negócios?

Não, eu não disse isso. Nos negócios, os dois fazem igual, mas o impacto na família é muito melhor quando a mulher é a beneficiária. Sempre que ela recebe algum dinheiro, imediatamente as crianças são beneficiadas. Mas, quando os pais recebem o mesmo dinheiro, o homem prefere se beneficiar a cuidar das crianças e a mulher tem visão de longo prazo, ela quer se desenvolver, quer sair da pobreza. Os homens querem aproveitar o presente. Então, nos negócios, os dois têm o mesmo desempenho. Mas, em relação ao impacto, há muita diferença entre o que acontece quando a mulher ou o homem recebe o empréstimo.

Estes empréstimos permitem que os países cresçam ou eles apenas ajudam os pobres a lutarem contra a miséria individualmente?

Por exemplo, se você tem metade da população do país, como em Bangladesh, abaixo da linha da pobreza, então essas pessoas não estão contribuindo para a economia porque eles não conseguem ganhar dinheiro, não conseguem produzir nada. Com o microcrédito, se você consegue transformá-los em cidadãos produtivos, eles vão produzir. Cada um vai produzir bem pouco, mas metade de uma população de 150 milhões, se cada um produz um punhado, então haverá cem… centenas de milhões de punhados que contribuirão para o PIB, que contribuirão para o crescimento da economia. Eles podem ser pequenos, mas não há motivo para que eles sejam ignorados. A contribuição de cada um deles pode ser pequena, mas eles são muitos. Então, posso dizer que eles desempenham um papel muito importante e eles transformam suas vidas. Isso é muito importante. Cada ser humano tem um potencial enorme, uma capacidade enorme. Pessoas ricas ou pobres, não importa, todos têm a mesma capacidade! Pessoas ricas têm mais oportunidades e as pessoas pobres, não. Então, se eles puderem usar seu potencial, liberar sua capacidade, seu potencial, eles podem melhorar, podem criar mais para a sociedade, contribuir mais para a sociedade do que poderiam normalmente.

Uma das lições que o senhor deu aos grandes bancos é a de que emprestar dinheiro aos pobres não é arriscado. O senhor acha que este tipo de negócio vale a pena para os grandes bancos?

Isso fica muito claro quando há uma grande crise; quando muitos bancos fazem muito dinheiro com caução e muitos advogados por trás, e eles não conseguem reaver o dinheiro. Cerca de US$ 1 trilhão. Aqui, nós estamos fazendo um sistema bancário para os pobres, sem garantias, sem caução, sem advogados, baseado na confiança. O pagamento chega perto de 100%. É de 98%, 99%. Está coberto. Então, eu diria que o microcrédito tem tido um desempenho melhor do que os bancos convencionais em termos de performance.

Aqui no Brasil temos um programa federal que empresta dinheiro para pessoas pobres, que se chama Bolsa Família. Cerca de 11 milhões de famílias recebem esse dinheiro no Brasil. O ato de emprestar dinheiro é diferente de dar o dinheiro?

Estamos falando de negócios e de caridade. Caridade é uma coisa importante e não estou minimizando a importância da caridade, mas ela faz com que as pessoas fiquem dependentes dela. Você não utiliza a sua energia, você apenas espera as coisas que serão dadas. Então, você fica dependente daquele que está te alimentando. Mas se esses US$ 100 forem emprestados, então fica a responsabilidade de usar esse dinheiro para ganhar mais, pagar o empréstimo e ainda ter algo pra você. Isso faz toda a diferença. A energia sai, a pessoa se descobre. Se você se sai bem, então não vai querer mais só US$ 100, vai querer US$ 200 agora, porque você está mais confiante, mais sábio, mais experiente e pode dar um passo à frente. Mas, se esse dinheiro vem da caridade, a pessoa fica parada ali. Muitos países ricos estão abaixo da linha do bem estar, então essas pessoas que recebem dinheiro ficam dependentes da sociedade. Eles não conseguem sair do sistema de welfare, a cabeça dessas pessoas já está acostumada a essa inércia. Elas não criam, não contribuem e não descobrem suas próprias energias..

Alguns políticos dizem que dar dinheiro é mais fácil e tira as pessoas da pobreza imediatamente. No Brasil reclama-se muito da burocracia. Que mecanismo o seu grupo desenvolveu para deixar o trabalho menos burocrático?

Quando se fala em burocracia, eu penso logo em “fazer favores”. No business não existe burocracia. Você tem um negócio. Se você não se der bem, você some, ninguém mais quer saber de você. A burocracia acontece quando você faz favores para alguém. Então, fica a seu critério fazer ou não o favor. É assim que você se torna ineficiente. Você não é responsável. Nos negócios você tem que olhar para o seu umbigo porque se não for competente você está arruinado. Seu negócio fecha. Eu diria que burocracia está associada às organizações ineficientes. Eu não acredito que isso se aplique às organizações de negócios. Nas maiores empresas do mundo ninguém reclama da burocracia.

O senhor acredita que a metodologia do Banco Grameen não gera burocracia?

É um negócio de propriedade dos mais pobres. Todo o Banco Grameen é de propriedade dos clientes.

É preciso envolver as pessoas no processo?

O que estou dizendo é que esse é um negócio diferente: ele é posse das pessoas mais pobres. Não dos mais ricos, mas dos seus próprios credores! Então, eles têm que ter certeza de que as pessoas que estão trabalhando lá estão trabalhando para os próprios empregados. Se você não trabalhar bem, então eles podem te dispensar porque eles são os proprietários do banco.

Agora que a sua metodologia é bem conhecida em todo o mundo, as pessoas imaginam a possibilidade de criar uma indústria do Banco Grameen, do microcrédito. Alguns dizem que, em vez disso, seria preciso criar um método para ajudar as pessoas a se desenvolver, ajudar as pessoas que estão mal a encontrar o seu caminho. É diferente envolver o sistema, o sistema financeiro, ou envolver as pessoas pobres diretamente?

Veja, o sistema financeiro que o mundo tem hoje nega à maioria da população o acesso a estes serviços. Quase dois terços da população mundial não têm acesso aos serviços financeiros oferecidos pelos bancos convencionais. Nós estamos tentando mudar isso, nós estamos tentando trazer os serviços financeiros para os mais pobres, de forma que quem conseguir o dinheiro possa usá-lo para trabalhar, começar a ganhar dinheiro e mudar a própria vida. Pode estar no banco de motorista da própria vida, pode fazer por ela mesma. Ela não precisa depender de ninguém. Ela tem a mesma capacidade de qualquer outra pessoa. Talvez, no começo, ela não consiga entrar em grandes negócios, mas uma empresa pequena é um oásis para ela continuar. Eu diria que isto deveria ser expandido para todos os lugares, todos os países. O sistema bancário deve ser inclusivo, ninguém pode ter acesso impedido aos serviços financeiros.

Houve algumas tentativas de trazer isso para o Brasil, por que ainda não aconteceu?

Bem, você não tem que trazer. Você tem que fazer! Ninguém vai trazer o Banco Grameen pronto para servir. É um procedimento simples, se alguém quiser fazer, pode fazer. Apenas é preciso observar, aprender, ler livros ou visitar alguns programas pelo Brasil. Há muitos programas assim em toda a América Latina. Podem-se observar estes programas em todo lugar. Então, tudo o que tem que ser feito é olhar, aprender e fazer. Algumas vezes você pode errar, não fazer direito, mas na terceira tentativa vai dar certo. Você vai estar construindo… se você fizer em um lugar pequeno, pode expandir gradativamente. Se você pode fazer negócio com 100 mulheres, ou 100 pessoas, então você pode expandir para milhares e, depois, expandir para milhões e milhões.

Há experiências bem-sucedidas de microcrédito em vários países. Qual é a fórmula do sucesso?

Fazer certo.

E é difícil fazer certo?

Não, é muito simples, é o que estou dizendo. É uma coisa muito simples.

Mas, o senhor acha que algumas pessoas não tentaram fazer o certo?

Eu acho. Se tentarem o certo, foram bem-sucedidas. Não há erro.

E é preciso ter taxas baixas de juros?

Não necessariamente. Nós não falamos sobre juros baixos, nós dizemos que tem que ser sustentável, para que você possa cobrir seus custos. Mas nós também queremos que você não use as pessoas pobres para ficar rico. Então, você não faz muito lucro, tenta manter o dinheiro com as pessoas pobres o máximo que puder. Mas, ao mesmo tempo, você recupera seu investimento. Você não subsidia nada.

Muito obrigado pela entrevista.

Muito obrigado.

Projetos em prol da cidadania

qua, 10/09/08
por André Trigueiro |

André Trigueiro visitou as favelas do Vidigal e de Vigário Geral

Estive esta semana nas favelas do Vidigal e de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, para gravar o Cidades e Soluções que vai ao ar no domingo, dia 14/9. É maravilhoso testemunhar de perto os resultados dos projetos “Nós no Morro” e “AfroReggae”, que se transformaram em verdadeiras grifes de inclusão social através da arte e da cultura.

André Trigueiro foi ao projeto Nós do Morro

Conversei com crianças e adolescentes que aprenderam a ter disciplina, determinação e a cultivar os valores da paz e do amor. Gente que não servirá aos interesses do crime e que já é motivo de orgulho para sua famílias e amigos. Onde surgem oportunidades, abrem-se portas para o exercício pleno da cidadania. Saí dessa experiência acreditando que o Rio de Janeiro tem jeito.

Bastidores da gravação

Cidades e Soluções vai mostrar AfroReggae

Jornalismo e sustentabilidade

dom, 07/09/08
por André Trigueiro |

André Trigueiro participa de congresso 

O “Cidades e Soluções” marcou presença no XXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que reuniu 3 mil participantes entre os dias 2 e 6 de setembro no campus na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal. O programa inspirou a realização de uma oficina no último sábado, reunindo estudantes e professores de Comunicação de diversas partes do Brasil.

Durante 3 horas, comentamos as premissas de um jornalismo comprometido com a sustentabilidade, que não apenas denunciasse o que está errado, mas pudesse também sinalizar rumo e perspectiva. O público presente participou ativamente da oficina, fazendo perguntas e dando depoimentos sobre outras experiências interessantes em curso no Brasil. Os participantes da oficina receberam um kit “Cidades e Soluções”, composto por um folder e um DVD com cópias de 10 programas para uso didático. Foi interessante observar que, através da Globo News, do Canal Futura, do sinal aberto da parabólica às segundas-feiras antes do Bom Dia Brasil (TV Globo) e da internet (onde os programas ficam disponíveis durante um ano) o “Cidades e Soluções” está, de fato, fazendo a diferença para muita gente.  

Participantes receberam um kit ‘Cidades e Soluções’

Bem-vindo!

qua, 03/09/08
por André Trigueiro |
categoria Sem Categoria

Seja bem-vindo ao blog do Cidades e Soluções! Nossa intenção é compartilhar as experiências inovadoras mostradas na TV com ainda mais detalhes, curiosidades e depoimentos exclusivos. Acreditamos que essas informações poderão inspirar novas práticas, novas atitudes em favor do bem-estar coletivo, do uso inteligente dos recursos, da sustentabilidade nas cidades. Sim, é possível mudar a realidade que nos cerca. É para isso que existe o “Cidades e Soluções”. Quem nos acompanha na Globo News e no Futura já sabe: não temos compromisso com as boas idéias, mas com as iniciativas que já mudaram para melhor a realidade de muita gente no Brasil e no mundo. Contamos com você nessa jornada! 



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