Samara Felippo, Denise Fraga e Lellê conversam em podcast sobre cumplicidade feminina; ouça agora

O podcast 'Prazer, Renata' reuniu as atrizes Samara Felippo, Denise Fraga e Lellê para uma conversa sobre cumplicidade feminina. Elas contaram para Renata Ceribelli como não cair na armadilha da competição que é imposta entre as mulheres e como exercer a união feminina na prática. Também compartilharam experiências pessoais e deram muitas dicas para as ouvintes do podcast.

OUÇA AGORA:

Vivo numa casa com três homens - dois filhos homens e meu marido - e detecto coisas que você não chama de machismo, mas sem querer elas existem, estão ali. Faz parte de alguma coisa que a gente assimilou por muito tempo sem detectar"

— Denise Fraga, atriz

"A gente naturalizou muita coisa. Sem querer eu acho que devo tirar a mesa. Se alguém deixou o prato, eu tiro o prato. Coisas muito banais. Tiro o prato do meu filho da mesa, sem falar 'Olha seu prato' a cada vez", contou a atriz Denise Fraga.

Ouça outros episódios do 'Prazer, Renata':

O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. Toda segunda-feira tem episódio novo.

Denise Fraga, Samara Felippo e Lellezinha são as entrevistadas do podcast Prazer, Renata — Foto: Arte

A gente senta para ver séries e sempre aparece a reprodução da competição feminina, sempre duas mulheres estarem disputando um cara, de sempre ter o estereótipo da excluída da amiguinha, que é soft bullying, da loira que é a mais popular. Isso até hoje perpetua. Isso é um desserviço"

— Samara Felippo, atriz

"Venho de uma competição, que é o passinho. O movimento era supermachista e a maioria homens. Então eu tinha muitas vezes que me comportar como eles prara ter o respeito deles, para que eu pudesse ter o meu lugar de fala, para que eu pudesse ser a Lellê. E com o tempo eu fui percebendo que a maioria dos espaços é assim, que a gente tem que se moldar para ter aprovação deles. Eu comecei a achar isso um absurdo. Primeiro que eu fui criada por três mulheres. A base da minha criação são de três mulheres, de idades diferentes. Não se falava de feminismo lá em casa nesse sentido, mas as ações eram superfeministas", disse a atriz e cantora Lellê.

Ouça agora o episódio completo: