Aline Midlej, Heslaine Vieira e Mariliz Pereira conversam sobre os desafios atuais das mulheres

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, o podcast 'Prazer, Renata' faz uma edição especial sobre essa data com a jornalista Aline Midlej, a atriz Heslaine Vieira e a jornalista Mariliz Pereira Jorge. Nesse episódios, elas contaram para a Renata Ceribelli os desafios das mulheres hoje e suas visões sobre os direitos das mulheres e avanços do feminismo.

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A questão do feminismo, a construção desse termo, a expressão e a força que ele representa não tem a ver com o combate. Tem a ver com conquista que é do coletivo, que é do todo"

— Aline Midlej, jornalista

"Quando a gente pensa em ser mulher hoje, o que eu acho é que tem algo que permeia todas as mulheres, que é a cobrança ainda de uma moralidade que nos oprime muito, mesmo as mulheres com mais conhecimento, mais independentes. Existe uma questão moral que ainda é muito forte, da culpa. Eu diria que a culpa hoje é algo que nos atravessa como mulheres, em qualquer lugar do mundo, de diferentes formas e, claro, que existem muitas camadas", disse a jornalista Aline Midlej.

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Aline Midlej, Heslaine Vieira e Mariliz Pereira Jorge conversam sobre os desafios atuais das mulheres — Foto: Globo

É muito diferente você nascer numa era com tanta informação. Vocês começaram trilhando um caminho que nós estamos dando sequência e abrindo outros pontos de vistas, outras visões. Eu tenho muito mais acesso a tudo o que vocês lutaram para ter acesso"

— Heslaine Vieira, atriz

"Nas décadas passadas o papel da mulher era tão bem definido. A gente sabia exatamente o que era ser mulher. Era casar, ter filho, cuidar da casa, era o comportamento padrão diante da sociedade. Era, enfim, responsável por todas as tarefas domésticas, cuidar dos filhos, abrir mão de uma carreira. Era ter que seguir um roteiro que era pré-estabelecido para todas as mulheres. Hoje, felizmente, eu acho que ser mulher - claro que a gente ainda tem coisa para conquistar - mas eu acho que ser mulher hoje está mais perto de ser livre do que nunca esteve", opinou a jornalista Mariliz Pereira Jorge.

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