Prazer, Renata


O podcast 'Prazer, Renata' debateu nesta semana a nova pornografia que incorpora os desejos e o prazer das mulheres. Renata Ceribelli conversou com a Cinthia Fajardo, diretora-geral e primeira mulher a comandar os canais do Grupo Playboy Brasil, a jornalista Monique dos Anjos, que escreve contos eróticos visando o prazer e a representatividade da mulher negra, e a empresária Mayumi Sato, que comanda a maior rede social de sexo do Brasil. As três convidadas contaram as mudanças e os avanços na produção de conteúdos eróticos e pornográficos.

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O que a gente começou a fazer muito foi buscar conteúdos que mostrassem o prazer feminino, porque o conteúdo pornô, clássico, antigo, na sua maioria, mostrava o prazer do homem. O filme tinha todo um um enredo já clássico e terminava sempre na ejaculação do homem, quase nunca mostrava o prazer feminino"
— Cinthia Fajardo, diretora-geral do Grupo Playboy Brasil

"Um conteúdo mais próximo da nossa realidade também gera mais identificação das mulheres. Mostrar corpos mais comuns tanto dos homens quanto das mulheres, corpos diferentes - mulheres gordas, mulheres altas, mulheres magras, mulheres com peito pequeno, com peito grande, com barriga, sem barriga - corpos naturais para que as pessoas possam se imaginar que poderiam ser elas ali na cena", contou a diretora-geral do Grupo Playboy Brasil, Cinthia Fajardo.

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Prazer, Renata debate nova pornografia que incorpora o desejo e o prazer das mulheres — Foto: Globo

Nem sempre a gente tem uma divisão nítida do que é erótico ou pornográfico. Tem muito mais a ver sobre o meu olhar sobre aquele conteúdo do que sobre o conteúdo em si. Reconhecer que as coisas se misturam, falam mais ou menos as mesmas coisas, é um jeito de entender melhor o que estamos falando, respeita um pouco mais nossas subjetividades
— Mayumi Sato, empresária

"Nos contos que escrevo, gosto muito de storytelling, falar dos detalhes, ajudar as pessoas nesse caminhar pelo sensorial para imaginar qual é o toque no tapete que eles estão transando perto da porta, não deu tempo de chegar até a cama, pensar nos ruídos que eles conseguem ouvir das pessoas que estão passando no corredor, porque estão ali perto da fresta, o frio que arrepia o corpo... Falar do cheiro da mulher negra, da cor", explicou a jornalista Monique dos Anjos.

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