A atriz Deborah Secco contou no podcast 'Prazer, Renata' como foi julgada e sofreu preconceito, dentro e fora de casa, por falar de sexo, posar nua e atuar no filme 'Bruna Surfistinha', quando interpretou uma garota de programa. Segundo ela, a própria família e as empresárias da época achavam que o filme seria ruim para a sua carreira. Deborah participou do episódio 'Sexo: Aqui Não É Tabu' ao lado das atrizes Maria Bopp e Claudia Ohana.
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"A minha irmã, quando fiz a capa da Playboy, eu lembro, ela fazia faculdade e escondia as revistas e botava outras revistas por cima para não ver a irmã dela na capa da Playboy. Talvez meus irmãos sejam muito diferentes de mim. Eu sempre fui muito julgada em casa e fora de casa", disse.
Ouça outros episódios do 'Prazer, Renata':
- LUIZA SONZA: 'Com 22 anos, já luto contra questões estéticas'
- CLAUDIA RAIA: 'Aos 50, é aquele orgasmo que não acaba'
- FERNANDA SOUZA: 'Tenho muito medo de mexer no meu rosto'
- LILIA CABRAL: 'Meu namorado se enfiava debaixo da cama'
O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no G1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. Toda segunda-feira tem episódio novo.
Deborah Secco participou do podcast 'Prazer, Renata', apresentado pela Renata Ceribelli — Foto: Reprodução / Redes Sociais
Deborah Secco, que tem hoje 41 anos, é casada com Hugo Moura e mãe da Maria Flor, de 5 anos, também revelou no podcast que sofreu muito por ser tão julgada.
"O que podia ser ferida nessa vida por ter esse comportamento, eu já fui. Comecei a ser pública muito jovem. Queria muito ter uma família, então me apaixonava perdidamente. Me apaixonei muito. Vivi muitas paixões. Fiz muito sexo, fui muito julgada e sofri horrores por causa disso. Fui capa de revista como a destruidora de lares sem nunca ter feito nada com aquele casal específico. Sofri muito por causa disso", disse.
Podcast 'Prazer, Renata' traz troca de experiências entre mulheres de diferentes gerações
A dificuldade de muitas mulheres de falar sobre sexo com amigas, parceiros, filhos e até médicos conduziu a conversa no episódio. Deborah também alertou como a opressão acaba silenciando muitas mulheres sobre esse assunto.
"Sexo é um coisa que todo mundo faz. Depois que minha filha nasceu, isso ficou muito claro. A coisa mais incrível que eu fiz na minha vida foi sexo, que gerou um ser que nasceu, cresceu dentro de mim. Todo mundo que nasceu é fruto de sexo", opinou Deborah.
Ouça agora o episódio completo: