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15/06/2016 09h55 - Atualizado em 15/09/2016 18h52

Separados pela geladeira, unidos pela cerveja

O casal cervejeiro Liliane e Fábio divide no cotidiano o amor pela bebida.

porSomos Todos Cervejeiros

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cervejeiros_casalcervejeiro_1 (Foto: André Polvani)As geladeiras de Fábio e Liliane são separadas para facilitar as degustações às cegas durante preparações para os campeonatos.

Se alguns casais juntam as escovas de dentes, dá para dizer que Liliane Campreguer, 33 anos, e Fábio Campos, 37, reuniram os copos. De São José do Rio Preto, os sommeliers são casados há sete anos e dividem, além do cotidiano, o amor pelo universo cervejeiro. A bebida, claro, é protagonista do dia a dia do casal e ocupa espaço em pelo menos duas geladeiras na casa. Mas cada um tem a sua.

cervejeiros_casalcervejeiro_4 (Foto: André Polvani)Liliane e Fábio também já tiveram um empório de
cervejas em São José do Rio Preto.

Isso mesmo. A história começou quando Liliane e Fábio iniciaram a produção caseira de cerveja, há quatro anos. Fábio resolveu comprar uma geladeira pequena, e, logo depois, um amigo ofereceu outra, que ele também comprou pensando na produção da bebida.

O terceiro eletrodoméstico veio da casa dos pais de Fábio, que estavam se mudando e deixaram a geladeira antiga. Por fim, neste ano, o casal foi para uma casa maior e, com mais espaço, resolveu comprar um freezer. Fez as contas?

A ideia de separar as geladeiras veio para facilitar as degustações às cegas. Fábio compra alguns rótulos e guarda na sua. Liliane faz o mesmo. Espiar a geladeira do outro? Nem pensar. Para estudar, eles fazem teste cego. Fábio degusta as cervejas abertas pela esposa da geladeira dela, e vice-versa. “Cada um tem a sua, que fica trancada, e nenhum abre a geladeira do outro”, conta Liliane.

cervejeiros_casalcervejeiro_5 (Foto: André Polvani)A separação de geladeiras funciona na hora das
degustações às cegas: um serve o outro.

O teste cego é uma das preparações para os campeonatos de sommelier, cujas provas práticas em geral se baseiam na degustação de cervejas e identificação de estilos. Além disso, o casal costuma fazer do estudo um hábito, mesmo quando não estão treinando para competições. Como trabalham em tempo integral como funcionários públicos, o horário depois do expediente fica reservado para degustações.

“De vez em quando, fazemos testes cegos na hora em que o outro não está esperando. Abrimos uma cerveja e pedimos para o outro degustar, para testar como está nossa habilidade”, diz Liliane.

O cupido foi o bar

O universo cervejeiro nem sempre fez parte da vida de Liliane e Fábio. Os dois frequentavam um dos primeiros bares em São José do Rio Preto especializado em cervejas, onde se conheceram. “Foi um marco para Rio Preto. Começamos a frequentar um bar diferente do que existia na época, então você começa a ir com amigos e começa a ter interesse” conta Fábio.

cervejeiros_casalcervejeiro_3 (Foto: André Polvani)Malte usado na produção caseira de cerveja do
casal.

“Quando a gente se conheceu, nenhum tomava tanta cerveja. Foi nesse bar que o Fábio começou a me apresentar cervejas que ele gostava, eu comecei a experimentar e me interessar pelo assunto”, relata Liliane.

Depois de um tempo, o casal abriu uma loja ao estilo empório, em São José do Rio Preto. A partir daí sentiram a necessidade de buscar mais conhecimento sobre as bebidas que vendiam e decidiram fazer juntos o curso de sommelier. A loja não existe mais, mas os dois seguem envolvidos pelo universo cervejeiro.

Além da produção caseira de cerveja, eles têm um blog sobre o assunto e ainda gravam o programa “Cerveja em casa”, dentro de um canal do Youtube, onde fazem degustações com cervejas que podem ser encontradas em supermercados. A ideia é orientar quem não conhece tanto assim a bebida a comprar rótulos com mais certeza.

“As pessoas vão ao mercado, veem aquela variedade grande de cervejas e não sabem escolher. Nossa ideia é pegar cervejas fáceis de encontrar nos lugares e fazer uma análise sensorial para as pessoas entenderem”, diz Fábio.

Se antes a cerveja pouco fazia parte da história dos dois, hoje dificilmente outra bebida entra na mesa de bar do casal. “Quando tem alguma coisa nova, a gente toma, mas sempre damos preferência à cerveja”, conta Liliane.

E os presentes em datas comemorativas? Cerveja, claro. Nenhuma variação? Bem, talvez uma. Livros. Livros sobre cerveja!

cervejeiros_casalcervejeiro_2 (Foto: André Polvani)Liliane e Fábio se conheceram em um bar em São José do Rio Preto.

 

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