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20/04/2016 10h11 - Atualizado em 16/09/2016 12h29

Um museu particular da cerveja brasileira

Carlos Quintella possui uma das mais impressionantes coleções dedicadas à bebida no país, com raridades cobiçadas até por estrangeiros.

porSomos Todos Cervejeiros

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cervjeiros_coleção - foto1 (Foto: Divulgação)O paulista Carlos Quintella tem uma coleção de mais de 37 mil itens sobre as cervejas brasileiras.

O paulista Carlos Quintella é praticamente uma enciclopédia da cerveja brasileira. Desde 1983, o morador de Bebedouro, no interior de São Paulo, mantém uma das maiores coleções de itens ligados à bebida mais popular do país. Atualmente, são mais de 37 mil peças, principalmente bolachas de chope e rótulos de cervejas, todos nacionais. Entre as raridades estão um raro rótulo de 1900, as primeiras latas produzidas no país, a primeira garrafa de um litro, copos e canecas de edições limitadas e livros históricos.

Apesar de hoje sua coleção ter apenas peças nacionais, tudo começou com as importadas. Em 1983, Quintella trabalhava com auditoria de navios e começou a ganhar latas de cervejas internacionais dos comandantes. “Comecei a guardar. Quando foram liberadas as importações, passei a importar. Cheguei a ter 70 mil latas”, conta o colecionador de 60 anos. Só que aí entrou um dilema: ou ficavam ele e a família na casa ou as latas. “Foi aí que foquei nas brasileiras”, relembra.

cervjeiros_coleção - foto3 (Foto: Divulgação)Um dos itens do colecionador é da primeira cerveja
em litro do Brasil, um Skol.

Dono de uma transportadora, de um site voltado para colecionadores como ele e produtor de sua própria cerveja, Quintella mantém seus xodós em um belo pub anexo à sua casa, que é praticamente um museu. “Mas o bar não tem nem 1/3 da minha coleção”, avisa. O restante está bem acondicionado em outro ambiente, protegido da luz e do tempo.

Sua fixação pela coleção já rendeu também histórias curiosas. No fim dos anos 1990, uma das fábricas da cerveja Serramalte, em Getúlio Vargas, no Rio Grande do Sul, seria fechada. Ao saber, Quintella não teve dúvida: “Peguei um avião para Porto Alegre, um ônibus para Getúlio Vargas e resgatei o que pude”.

Raridades

Entre suas raridades, o item mais antigo é um rótulo original de 1900 da Franziskaner-Bräu, cerveja produzida pela Cervejaria Brahma. “Sou apaixonado por itens da Brahma. Ela é muito rica em detalhes, tem uma história (que data) de 1888, quando saiu a primeira”, explica.

Sua coleção virou referência. Além de participar de eventos de colecionadores, Quintella recebe muitos pedidos de estudantes que pesquisam o mercado cervejeiro do Brasil. “Já tive pessoal do Rio Grande do Sul que veio fazer pesquisa para trabalho de conclusão de curso de Publicidade”, diz.

Alguns dos xodós da coleção:

Rótulo de 1900 – O colecionador é um dos poucos que ainda têm rótulos originais de 1900 da Franziskaner-Bräu, produzida pela Cervejaria Brahma. “É muito raro. Vou ser sincero, eu tenho quatro aqui”, comenta.

Bohemia em garrafa de champagne – Em 2002, a Ambev fez uma edição limitada da Bohemia em garrafas de champagne. Foram feitas apenas 100 unidades. Uma delas foi para as mãos de Quintella. “A minha é a 099”, conta.

Livro de vendas da Antarctica de 1952 – Este é outro xodó do colecionador. Um livro de vendas da Antarctica, original, de 1952. “Tem um colecionador belga que fica me azucrinando pra ficar com ele”, recorda.

Caneca da Antarctica da década de 1930 – Quintella tem em sua coleção muitos copos e canecas. Um dos que guarda com mais carinho é uma caneca da Antarctica quando ela ainda se chamava Companhia Antarctica Paulista, da década de 1930, que apresenta a pintura das bandeiras de São Paulo e do Brasil. “Essa caneca comprei de um austríaco no e-bay americano”, diz.

Livro e copo dos 50 anos da Brahma – O colecionador é um dos poucos que ainda têm o livro e o copo comemorativos aos 50 anos da Brahma. Lançados em 1954, o livro traz na capa uma medalha dourada e o copo possui a inscrição do nome da cerveja filetado a ouro.

cervjeiros_coleção - foto2 (Foto: Divulgação)A coleção de Quintella começou em 1983 e tem muitas raridades históricas

 

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