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Smart TVs 4K são a maioria no mercado — Foto: g1

Smart TVs 4K são a maioria nas grandes lojas on-line. A tecnologia de imagem, chamada de "ultra HD" por algumas marcas, tem resolução (de 3.840 x 2.160 pixels) superior à do HD e à do Full HD.

Mas essa popularidade nas lojas não encontra correspondência na quantidade de conteúdo feito nessa qualidade: as produções em 4K ainda são limitadas, mas tendem a crescer bastante com a chegada do 5G, isso porque a velocidade da conexão é determinante. É preciso, pelo menos, de 25 Mbps (megabits por segundo).

A saída das fabricantes de TV para a escassez de conteúdo é oferecer o tal "upscaling", que funciona como simulação de como seria a produção com essa definição mais alta.

Veja abaixo uma seleção de TVs 4K na faixa de R$ 3.000 a R$ 12.000 e, ao fim da reportagem, 8 pontos a considerar na escolha.

Quer opções?

Philips UHD 4K 70PUG7625/78 – 70 polegadas

Também disponível em 58 e 50 polegadas, possui tela com iluminação de LED e 60 Hz de frequência. Conta com HDR10+, som com suporte Dolby Atmos e 3 entradas HDMI e 2 USB.

Outros guias:

Custava em torno de R$ 4.500 em meados de novembro.

🛒Onde comprar o produto:

LG EVO OLED65G1PSA – 65 polegadas

A iluminação da tela é com a tecnologia OLED. Tem frequência de 120 Hz e conta com HDR10 e som com suporte Dolby Atmos. Permite controle por voz com Alexa e Google Assistente e conta com 4 entradas HDMI 2.1 e 3 USB.

Custava, em média, R$ 12 mil, em meados de novembro.

🛒Onde comprar o produto:

LG MiniLED 65QNED90 – 65 polegadas

Também disponível em 75 polegadas, tem painel com miniLEDs. As demais configurações são semelhantes ao modelo descrito acima. Custava, em média, R$ 11 mil, em meados de novembro.

🛒Onde comprar o produto:

Samsung Neo QLED 4K 65QN90A – 65 polegadas

Vendida também em 50 e 55 polegadas. Tem painel com miniLEDs, frequência de 120 Hz, HDR10+ e som Dolby Digital Plus. Há 4 entradas HDMI e 2 USB. Permite controle por voz com Alexa e Google Assistant.

Custava, em média, R$ 10 mil em meados de novembro.

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Panasonic 4K Ultra HD TC-65GX500B – 65 polegadas

Tela com iluminação de LED e frequência de 60 Hz. Conta com HDR10 e 3 entradas HDMI e 1 USB. Não possui conexão Bluetooth. Custava, em média, R$ 4.200 em meados de novembro.

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TCL Android 65 P8M Ultra – 65 polegadas

Também disponível em 50 e 55 polegadas. Conta com o sistema operacional Android, do Google, em vez de um próprio, como a maioria das TVs. A tela tem iluminação em LED, 120 Hz de frequência, com HDR, som Dolby e Chromecast incorporado.

Possui reconhecimento de voz com Google Assistente e Alexa. São 3 entradas HDMI e 2 USB. O preço médio era de R$ 4.000 em meados de novembro.

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Toshiba QLED 65M550KB Tb002 - 65 polegadas

Disponível em 55 polegadas também. Tela com iluminação QLED (pontos quânticos) e 60 Hz de frequência. Possui comando de voz com Alexa integrada, som com suporte Dolby Atmos, 3 entradas HDMI e 2 USB. A marca é representada pela Multilaser no Brasil.

O aparelho custava, em média, R$ 5.200 em meados de novembro.

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Philips LED 58PUG7625/78 – 58 polegadas

Tela com iluminação de LED e 60 Hz de frequência. Conta com HDR10+, som com suporte Dolby Atmos e 3 entradas HDMI e 2 USB. Custava, em média, R$ 3.200 em meados de novembro.

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Samsung Neo QLED 4K 55QN90A – 55 polegadas

Versão menor da 65QN90A. Tela com iluminação de MiniLED e 120 Hz de frequência. HDR10+ e som Dolby Digital Plus. Há 4 entradas HDMI e 2 USB.

Permite controle por voz com Alexa e Google Assistente. Custava, em média, R$ 9.500, em meados de novembro.

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Samsung Neo QLED 4K 50QN90A – 50 polegadas

A menor versão da linha QN90A, com as mesmas características do modelo acima. Custava, em média, R$ 5.500, em meados de novembro.

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LG 50NANO75 – 50 polegadas

Nano ou NanoCell é o nome que a fabricante dá para sua tecnologia de iluminação por pontos quânticos, equivalente ao QLED. Tem frequência de 60 Hz e conta com HDR10. Possui comandos de voz com Google Assistente e Alexa, além de 3 entradas HDMI 2.0 e 2 USB.

Custava, em média, R$ 2.700 em meados de novembro.

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Philips UHD 4K 50PUG7625 – 50 polegadas

Versão menor da 58PUG7625/78 e da 70PUG7625/78. Possui tela com iluminação de LED e 60 Hz de frequência. Conta com HDR10+, som com suporte Dolby Atmos e 3 entradas HDMI e 2 USB.

Custava em torno de R$ 2.500 em meados de novembro.

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LG OLED48C1 – 48 polegadas

Disponível também em 83, 67, 65 e 55 polegadas. A iluminação da tela é com a tecnologia OLED. Tem frequência de 120 Hz e conta com HDR10 e som com suporte Dolby Atmos. Permite controle por voz com Alexa e Google Assistente e conta com 4 entradas HDMI 2.1 e 3 USB.

Custava em torno de R$ 4.500 em meados de novembro.

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Samsung Crystal UHD 43AU7700 - 43 polegadas

Disponível em 5 tamanhos entre 43 e 75 polegadas. Tem tela com iluminação de LED e 60 Hz de frequência. Conta com HDR, som Dolby Digital Plus, além de 2 entradas HDMI 2.1 e 1 USB.

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8 pontos para observar antes da compra

1) RESOLUÇÃO: "A prioridade é a qualidade de imagem", ensina o professor Marcelo Zuffo, coordenador do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas da Universidade de São Paulo (USP).

Atualmente, as principais tecnologias relacionadas a isso são 4K, 8K e Full HD. Elas dizem respeito à resolução da tela: quanto maior essa relação, mais nítida a imagem.

As 8K, às vezes chamadas de "ultra full HD", têm resolução de 7.680 x 4.320 pixels, quatro vezes maior do que as 4K e isso também explica por que elas são grandes. As 4K, mais comuns no mercado, tem resolução de 3.840 x 2.160 pixels. As Full HD, de (1.920 x 1.080 pixels).

2) ILUMINAÇÃO: as tecnologias de brilho e contraste também respondem pela qualidade do que se vê. Saiba aqui o que é LED, QLED (pontos quânticos), OLED e microLED, que são as opções ofertadas atualmente nas smart TVs.

3) HDR: a sigla de High Dynamic Range, em inglês, também entra nesse quesito. Ele deixa as cores mais vivas e atua também sobre brilho e contraste. Suas evoluções são o HDR10 e o HDR10+. HLG e Dolby Vision são equivalentes ao HDR.

4) FREQUÊNCIA ou taxa de atualização, é o número de vezes por segundo que a imagem (quadro) é recriada na tela. Ela é medida em hertz (Hz) e, em geral, as smart TVs possuem telas de 60 Hz (60 quadros por segundo). As que têm 120 Hz podem fazer muita diferença em games.

5) CONEXÃO DE INTERNET: de nada adianta tudo isso se a internet for ruim. Os serviços de streaming costumam recomendar em torno de 5 Mbps (megabites por segundo) para vídeos em qualidade HD. Para os 4K, ao menos 25 Mbps.

"Uma questão importante é verificar se a TV tem (entrada para cabo) Ethernet, que permite conectá-la por cabo ao modem, sem depender da rede wi-fi", destaca Zuffo.

6) SISTEMA OPERACIONAL: o especialista explica que a maioria das TVs utiliza um sistema próprio, como o webOS, da LG, e o Tizen, da Samsung. Com eles, o consumidor fica dependente das atualizações para continuar tendo acesso aos aplicativos de streaming e outros que venha a desejar.

"Em geral, depois de 5 anos, eles deixam de atualizar o sistema. A indústria de TV não é a de celular", compara Zuffo. Nesse caso, segundo ele, há duas opções. Uma são as TVs com sistemas operacionais de empresas especializadas, como o Android, do Google, e o Roku.

A segunda é recorrer aos sticks de TV, como Chromecast, também do Google, o próprio Roku, o Amazon Fire TV, entre outros.

7) HDMI E USB: são essas entradas que permitirão conectar sticks, consoles, computadores e outros dispositivos à TV. "Tem que escolher (pelo menos) o HDMI 2.0", recomenda Zuffo. Já há TVs com HDMI 2.1. E o número de entradas também é importante.

8) SOM: recursos como Dolby Atmos prometem som de cinema. Para o professor da USP, este é um item muito pessoal. "Và à loja e teste o som alto", recomenda.

Aliás, para Zuffo, a experiência presencial faz diferença até na escolha da tecnologia de imagem e também para entender a operação: mudar de canal, como instalar a TV, etc.

Vale verificar se a TV tem suporte para Bluetooth ou conexão por cabo com caixas de som e fones de ouvido.

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