Como escolher um tablet para trabalhar, estudar ou se divertir

A resposta depende muito do tipo de uso desejado para o eletrônico. E esse perfil varia de pessoa para pessoa.

Para ficar em alguns exemplos, o estudante que só quer tomar notas durante as aulas, o entusiasta de séries no streaming ou o profissional que pretende abandonar o notebook por algo mais leve e poderoso.

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O Guia de Compras selecionou 10 tablets que servem para diferentes estilos de uso.

Os preços, nas lojas on-line consultadas, começavam em R$ 1.400 e chegavam a mais de R$ 13.000.

Veja a lista a seguir e, ao final da reportagem, as dicas para observar na hora da compra.

O iPad (9ª geração) foi lançado em 2021 e é a opção mais em conta para quem quer ter um tablet da Apple.

O produto custava R$ 3.900 nas lojas da internet no final de março em sua versão com wi-fi e 64 GB de armazenamento interno. A versão com 4G saía por R$ 5.400.

É um modelo para quem precisa estudar, se divertir ou até mesmo deixar com as crianças, sob supervisão dos pais (veja o teste).

O aparelho roda o sistema operacional iPadOS 16 e conta com um processador A13 Bionic, tela de 10,2 polegadas e duas câmeras – uma frontal de 12 megapixels e uma traseira de 8 mp. O tablet pesa 487 gramas.

Vale notar que o aparelho tem uma versão mais nova – 10ª geração – com configurações um pouco mais avançadas, como processador A14 Bionic, câmera traseira de 12 mp e conectividade 5G. Esse modelo custava entre R$ 5.300 e R$ 6.900 em março nas lojas consultadas.

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O iPad Mini, apesar do nome, não é somente uma "versão pequena" do modelo maior. É indicado para quem precisa estudar e se divertir, mas não quer um produto muito grande.

O tablet conta com especificações técnicas mais avançadas, com uma tela de 8 polegadas e processador A15 Bionic, em um equipamento que pesa 293 gramas – o mais leve da lista.

Também roda iPadOS 16 e vem com duas câmeras de 12 megapixels – uma na frente e outra atrás do tablet.

A câmera frontal permite usar o recurso Palco Central, que promete acompanhar o movimento de quem está à sua frente, deixando sempre centralizada em chamadas por vídeo.

Nas lojas on-line, o iPad Mini era vendido por R$ 6.000 em março, com wi-fi e 64 GB de armazenamento internos, sem expansão com cartões de memória.

O iPad Mini também vem em uma versão com conectividade celular, já compatível com redes 5G. Esse modelo era vendido por R$ 7.600 no final de março.

O iPad Pro, da Apple, é o tablet para quem procura um modelo para trabalhar e obter o máximo desempenho para trabalhar, editar fotos e até mesmo vídeos.

É o modelo mais caro da lista, custando R$ 13.300 nas lojas da internet na versão com wi-fi e 128 GB de armazenamento interno. Em sua versão mais completa, com 2 TB e conectividade 5G, o tablet custava R$ 28.500.

Por dentro, o iPad Pro usa um chip M2, o mesmo presente em alguns computadores da marca.

As configurações incluem ainda uma tela de 12,9 polegadas, câmera frontal de 12 mp com desbloqueio facial do aparelho – como ocorre no iPhone – e duas câmeras traseiras (12 mp e 10 mp). O tablet pesa 682 gramas.

O Lenovo Tab P11 Plus é um tablet Android com tela de 11 polegadas para uso geral – incluindo por crianças (veja o teste, onde foi considerado o modelo com melhor desempenho para games).

Nas configurações, o tablet da Lenovo usa um processador MediaTek G90 e tem 4 GB de RAM, com 64 GB de armazenamento interno, que pode ser expandido usando cartões do tipo microSD de até 1 TB. A versão do sistema Android é a 11 – a mais recente é a 13.

O aparelho tem câmeras de 8 megapixels (frontal) e 13 megapixels (traseira).

O modelo, que pesa 490 gramas, era vendido por R$ 1.900 nas lojas on-line em março, na sua versão com conectividade wi-fi.

O Moto Tab G70, da Motorola, é um tablet bastante parecido com o Lenovo Tab P11 – ambos com tela de 11", processador MediaTek G90, 4GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno.

A versão do sistema Android usada também é a 11. E as câmeras também são as mesmas que o concorrente: 8 megapixels (frontal) e 13 megapixels (traseira).

O aparelho pesa 500g. Nas lojas da internet, o tablet com wi-fi era vendido por R$ 1.700 no final de março.

O Nokia T20 também é um tablet com Android 11 e tela de 10,4 polegadas, voltado para estudo e diversão (leia o teste). E é o modelo mais barato desta lista: custava R$ 1.400 em uma versão que já vem com wi-fi e conectividade 4G.

Nas configurações, o tablet conta com 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento interno (expansível com cartões de memória) e processador Unisoc. O modelo pesa 470 gramas.

A câmera frontal tem 5 mp de resolução, e a traseira, 8 mp.

O Samsung Galaxy Tab A8 entra na categoria de tablets para estudar, com uma tela de 10,5 polegadas, processador Unisoc e 4 GB de RAM, com 64 GB de armazenamento interno (expansível com cartões).

A fabricante diz que os diferenciais são os alto-falantes estéreo e o recurso Knox, para segurança. A câmera traseira tem 8 megapixels de resolução, e a frontal, 5 mp.

O sistema operacional utilizado no tablet é o Android 11. O modelo pesa 508 gramas.

Na versão com wi-fi, o modelo era vendido por R$ 1.500 nas lojas da internet em março.

Com conectividade 4G integrada, o Galaxy Tab S7 FE tem uma das maiores telas entre os tablets com Android da lista – 12,4 polegadas (veja o teste). É um tablet indicado para diversão e até mesmo para trabalhar.

Nas configurações técnicas, são 6GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno, expansível com cartões de memória, além de um processador Qualcomm Snapdragon 778G.

São duas câmeras – 8 megapixels atrás, 5 megapixels na frente – com recurso de deixar o interlocutor (ou aluno) no centro da tela nas chamadas por vídeo. O modelo pesa 608 gramas e conta com uma caneta S-Pen para desenhar na tela.

Nas lojas on-line, o tablet da Samsung custava R$ 4.000 em março.

O Galaxy Tab S8 Ultra é o "iPad Pro" dos tablets com Android, com especificações técnicas mais poderosas em comparação aos demais modelos que usam o sistema do Google.

A tela é a maior da lista, com 14,6 polegadas, e o aparelho conta com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno, além de vir com a caneta S-Pen para desenhar e anotar na tela.

O modelo conta com conectividade 5G e pesa 728 gramas.

Em março, nas lojas da internet, o tablet custava R$ 11.500.

O Xiaomi Pad 5 é um tablet que roda o Android 11 e oferece uma tela de 11 polegadas, também sendo indicado para diversão e estudo. Vale notar que a fabricante dá nome de MIUI Pad para o sistema operacional.

O equipamento, que pesa 511 gramas, tem 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento interno e duas câmeras – 13 mp na traseira e 8 mp na frontal.

O processador utilizado é o Qualcomm Snapdragon 860 e o modelo conta apenas com conectividade Wi-Fi.

O tablet custava R$ 3.000 nas lojas on-line em março.

DIVERSÃO OU ESTUDO? independentemente do tipo de uso, é recomendável que os tablets para essas duas finalidades tenham pelo menos 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno. A maioria oferece capacidade de expansão com cartões de memória.

Sobre a memória RAM, vale a máxima dos celulares Android: quanto mais, melhor. Ela ajuda a deixar as tarefas mais rápidas e evita travamentos.

Na lista de aparelhos acima, são quase todos os modelos com sistema Android e os iPads de 9ª e 10ª geração.

Para estudar, os modelos compatíveis com caneta são recomendados, já que permitem escrever e desenhar na tela.

Todos os iPads precisam da Apple Pencil, vendida à parte (preços começam em R$ 1.200). Já os modelos mais caros da Samsung vêm com a S-Pen.

O Lenovo P11 Plus também é compatível, mas a caneta é opcional (R$ 200 nas lojas on-line).

E todos os tablets permitem o uso com teclados bluetooth de diversas marcas. Todos contam com teclados virtuais, na tela, que são um pouco desconfortáveis para usar.

E PARA CRIANÇAS? A dica aqui é optar por um tablet para estudar, mais em conta, e usar com uma capa protetora.

Modelos específicos para crianças têm desempenho e configurações inferiores (veja o teste), que podem frustrar pais e filhos.

TRABALHO: para substituir o notebook de vez, um modelo com maior poder de processamento é o mais recomendável, com conexão 5G.

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O iPad Pro e o Galaxy Tab S8 Ultra se encaixam na categoria, que é a mais cara entre os produtos da lista.

Os iPads mais novos rodam o sistema da Apple mais recente, chamado iPadOS 16.

TAMANHO: os modelos com telas entre 10 e 11 polegadas são a maioria na lista. Tablets de 8 polegadas são mais raros – tem o iPad Mini e um modelo mais antigo da Samsung, chamado Galaxy Tab A7 Lite, com 8,7 polegadas.

Para comparação, o iPad mini tem 13,4 cm de largura. e o iPad de 9ª geração, 17,4 cm de lado. É a diferença entre conseguir segurar o tablet com uma mão só ou com as duas.

SISTEMA OPERACIONAL: nos tablets Android, a versão 11 é a mínima recomendável – a 13 é a mais atual, mas presente apenas em um modelo da lista (Galaxy Tab S8 Ultra).

O tempo de vida útil de cada tablet vai depender de quantos anos o fabricante oferece atualizações de sistema operacional para cada modelo.

A Apple não costuma divulgar por quantos anos um iPad terá atualizações do iPadOS, mas o histórico da marca indica pelo menos cinco anos.

Com essa estimativa, o iPad de 9ª geração, lançado em 2021 com iPadOS15, pode ter upgrades de sistema pelo menos até 2026.

Nos tablets Android, a atualização depende muito de cada fabricante. A Samsung promete 4 atualizações de sistema operacional mais cinco anos de updates de segurança.

Já a Nokia diz que os tablets têm direito 2 atualizações de sistema e três anos de ajustes de segurança, por exemplo.