Flávia Rezende era fisioterapeuta, tinha 45 anos e morava em Vitória — Foto: Reprodução/Redes sociais
Segundo familiares, a causa da morte teria sido uma embolia. Ela passou mal durante o voo, chegou a receber atendimento ainda na aeronave, mas não resistiu.
O Crefito informou ao g1 que a família ainda está tentando resolver questões sobre o translado do corpo e não deu mais detalhes sobre a causa da morte. Ela estava viajando do Brasil para Tóquio.
A morte aconteceu durante o voo, depois que Flávia começou a passar mal. Uma familiar dela, abalada, confirmou a morte, mas preferiu não dar detalhes.
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Colegas de profissão disseram que Flávia Rezende era muito conhecida. Ela se formou em 2006 em uma faculdade de Vila Velha, na Grande Vitória.
Em 2010, a fisioterapeuta deu uma entrevista à TV Gazeta, com orientações de exercícios para a coluna e para manter boa postura.
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O Crefito informou que se solidariza com a família. Em nota divulgada no fim da tarde, disse que "lamenta profundamente a trágica morte da fisioterapeuta Flavia Rezende, ocorrida durante um voo entre o Brasil e o Japão. Flavia Rezende era regularmente inscrita no Crefito-15 e a diretoria do conselho já fez contato com sua família, colocando a autarquia à disposição para auxiliar no que for possível", escreveu Carlos Henrique Nunes da Costa, presidente do conselho.
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Flávia Rezende em entrevista à TV Gazeta. — Foto: Reprodução/TV Gazeta
Procurado pelo g1, o Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio de sua rede consular no Japão, permanece à disposição para prestar a assistência consular cabível.
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.
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Riscos da embolia
De acordo com o médico angiologista José Marcelo Corassea, a trombose é a formação de um coágulo de sangue endurecido. A embolia pulmonar acontece, por exemplo, quando esse coágulo se desloca e vai parar no pulmão. Dependendo do tamanho do coágulo, a consequência é igual a de uma parada cardíaca, e pode ser fatal.
Quando uma pessoa faz uma viagem longa, ficar muito tempo na mesma posição deixa o sangue lento, o que aumenta o risco da trombose. "Tem gente que toma remédio para dormir, passa a viagem inteira sem se mexer, sem se hidratar, o que piora a situação. A orientação é se mexer, se hidratar, tentar não tomar remédio para dormir - para não contribuir em ficar muito tempo parado".