Por Fabiana Oliveira, G1 ES


ES anunciou novos batalhões, companhias e concurso da PM

ES anunciou novos batalhões, companhias e concurso da PM

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou, nesta quarta-feira (10), mudanças na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros e na Polícia Civil.

Entre elas está a retomada do Batalhão de Missões Especiais (BME), extinto em 2017 com a reestruturação da PM.

Já o Comando de Polícia Ostensiva Metropolitano (CPOM) passa a ser dividido em duas unidades, uma responsável pelo comando do policiamento em Vitória e na Serra e outra abrangendo os municípios de Cariacica, Vila Velha Viana e Guarapari.

Outra novidade é a criação do Batalhão de Cães e ainda de duas companhias independentes da PM em Nova Rosa da Penha, em Cariacica, e São Torquato, em Vila Velha, e outras duas no interior, nas cidades de Jaguaré e Pinheiros.

Mudanças também foram anunciadas para o Corpo de Bombeiros, que passa a contar com duas companhias independentes, uma em Vila Velha e outra na Serra.

Na Polícia Civil, o governador do estado anunciou a permissão de aplicação de Indenização Suplementar de Escala Operacional (Iseo) em atividades como plantões nas delegacias regionais, o que, até então, era vetado.

Uma das novidades anunciadas pelo governador é a volta do Batalhão de Missões Especiais (BME) — Foto: Divulgação/Sesp

Concurso público da PM

Também foi anunciado concurso público com cerca de 671 vagas para policiais militares, sendo 560 praças combatentes, 20 oficiais médicos, 20 oficiais dentistas, cinco oficiais farmacêuticos/bioquímicos, dois oficiais médicos veterinários, 10 oficiais enfermeiros, 30 praças especialistas da saúde, dois oficiais músicos e 22 praças músicos.

O objetivo, de acordo com o governador, é compensar a ausência de contratação no passado.

O fim da limitação para o quantitativo de vagas para a promoção de sargentos também foi anunciado. A medida permite que mais militares sejam habilitados e qualificados para atuarem como sargentos.

As medidas anunciadas seguem para votação na Assembleia Legislativa e em seguida é necessário decreto para regulamentação.

"Todo esse trabalho é para que a gente dê mais condições de ação às nossas forças policiais e ter mais resultado no enfrentamento ao crime", disse o governador.

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