Dados do Ministério da Educação obtidos com exclusividade pelo G1 mostram o histórico de repasses do governo federal a cada uma das 63 universidades federais do país na última década, considerando a inflação.
O levantamento leva em conta majoritariamente as despesas não obrigatórias, ou seja, que podem ou não sofrer cortes, já que o governo não é obrigado por lei a efetuar os repasses. Os valores já foram corrigidos pela inflação, usando como base de cálculo o IPCA médio.
Veja a situação das quatro universidades federais da Bahia:
- Universidade Federal da Bahia (Ufba), fundada em 1950 e que, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 35.400 matrículas de graduação em 2016:
- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), fundada em 2005 e que, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 9.924 matrículas de graduação em 2016:
- Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), fundada em 2013 e que, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 2.688 matrículas de graduação em 2016:
- Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), fundada em 2013 e que, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 2.194 matrículas de graduação em 2016.
A UFSB foi criada já com três campi, e o orçamento destinado ao custeio permaneceu igual entre 2017 e 2018, o que, segundo a Reitoria, impede a expansão da instituição. Por outro lado, a nova metodologia orçamentária do MEC fez com que, segundo a universidade, a verba de investimento caísse nesse ano. Veja alguns dos impactos:
- paralisação da construção de três prédios
- paralisação da compra de equipamentos para laboratórios e salas de aulas
- congelamento do valor das bolsas de auxílio-estudantil pelo terceiro ano consecutivo
*Com informações do G1 BA