Cadernos inteligentes lembram os antigos fichários — Foto: Reprodução
Os chamados "cadernos inteligentes" são a nova moda nas papelarias. Mas não pense que eles oferecem conexão à internet, calculadora embutida, corretor ortográfico ou comando por voz: na verdade, não passam de uma versão gourmet dos antigos fichários. E, mesmo sem ter folhas de papel com Q.I. elevado, custam R$ 100, em média.
O princípio desses cadernos é permitir que o estudante os personalize: escolha se quer acrescentar novas divisórias ou blocos pautados, mude a ordem das suas anotações e reutilize a capa no ano seguinte (apenas trocando o miolo de páginas).
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Não, ele não vai recitar a tabela periódica ou contar qual é o gabarito da prova do aluno.
A única diferença para os antigos fichários está no modo de remover e colocar mais papéis: no lugar daquelas argolas de metal (que frequentemente beliscavam o dedo de quem tentava abri-las), são usados discos que se fecham um a um. As folhas podem ser encaixadas neles, porque trazem uma rebarba com furos que se prendem nesses itens.
É claro que, diante do preço salgado e da falsa promessa de "inteligência", os cadernos viraram meme nas redes sociais. Veja só: