VOCÊ SABE…

...qual é a origem da palavra silhueta? E de onde vem o complexo de Édipo?

1. A palavra silhueta vem de Étienne de Silhouette, que foi ministro das Finanças da França no século XVIII e que tinha a mania de recortar em papel o perfil de amigos e colegas. Segundo a história, seus projetos, sempre grandiosos, invariavelmente acabavam em fracasso. Tudo aquilo que tinha um aspecto inacabado ou incompleto passou a ser conhecido por “à la Silhouette”.

2. Édipo é o protagonista de uma das maiores obras da literatura clássica grega. Nessa famosa tragédia escrita por Sófocles, Édipo, rei de Tebas, cidade da Grécia Antiga, sem saber apaixona-se pela própria mãe. Ao descobrir a verdade, Édipo tem seu fim trágico arrancando os próprios olhos.

Em razão disso, hoje em dia, o complexo de Édipo é a atração carnal do filho pela mãe. Segundo a psicologia, tal comportamento é uma etapa natural no desenvolvimento da criança. O complexo de Édipo só passa a ser doentio se continuar na adolescência.

Quando a filha se sente atraída pelo próprio pai, temos o complexo de Electra, também personagem da literatura grega, mas isso é outra história...

 

A DICA

Verbos – parte 7

 

1ª) Se eu DIZER ou DISSER?

O certo é “se eu DISSER”.

futuro do subjuntivo do verbo DIZER é:

Se eu    DISSER

tu    DISSERES

ele   DISSER

nós  DISSERMOS

vós  DISSERDES

eles DISSEREM

 

Os verbos regulares não fazem diferença entre o infinitivo e o futuro do subjuntivo:

“Ao ENTRAR em campo, o Flamengo foi aplaudido.” (=infinitivo)

“O Flamengo exigiu segurança para ENTRAR em campo.” (=infinitivo)

“Quando o Flamengo ENTRAR em campo, será aplaudido.” (=futuro do subjuntivo)

“Se o Flamengo ENTRAR em campo, será aplaudido.” (=futuro do subjuntivo)

 

Os verbos irregulares fazem diferença:

“Ao SABER a verdade, começou a chorar.” (=infinitivo)

“Se SOUBER a verdade, começará a chorar.” (=futuro do subjuntivo)

“Ele veio até aqui para DIZER a verdade.” (=infinitivo)

“Quando ele DISSER a verdade, ninguém acreditará.” (=futuro do subjuntivo)

 

2ª) Ele ENTUPE ou ENTOPE?

As duas formas são aceitáveis.

Os verbos ENTUPIR e DESENTUPIR, hoje, são abundantes (=apresentam duas formas corretas):

Tu entupes ou entopes; desentupes ou desentopes;

Ele entupe ou entope; desentupe ou desentope;

Eles entupem ou entopem; desentupem ou desentopem.

 

3ª) Que ele ESTEJA ou ESTEJE?

O certo é ESTEJA.

A desinência do presente do subjuntivo do verbo ESTAR é “a” (=ter, ser): que eu ESTEJA, TENHA, SEJA...

Portanto, quem diz “teje preso” talvez “esteje passando mal” ou “seje inguinorante”.

 

 

O DESAFIO

Que é um numismata?

a)    colecionador de moedas e medalhas;

b)    colecionador de selos de correio;

c)    principiante, novato.

Reposta:

Letra (a). Numismática é a ciência que se ocupa das moedas e medalhas. Quem coleciona selos é filatelista, e um principiante ou novato pode ser um neófito.

 

 

DÚVIDA DO LEITOR

Deu num bom jornal: “Nenhum dos 126 passageiros e 15 tripulantes ficaram feridos.”

Os nossos leitores têm razão. É uma regrinha básica de concordância verbal que não foi seguida: o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito. No exemplo acima, o núcleo é “nenhum”. Afinal ninguém ficou ferido. O verbo deveria estar no singular: “Nenhum dos 126 passageiros e 15 tripulantes ficou ferido”.