Microfranquia de comida artesanal reúne cozinheiros para trabalhar em casa
Uma rede de microfranquias de entrega de comida dobrou de tamanho desde que a pandemia do coronavírus começou. O diferencial do negócio são os pratos caseiros.
Criada em 2016, a rede tem hoje mais de 300 microfranqueados. Eles são chefes, amantes de cozinha e pessoas que perderam o emprego e buscam uma fonte de renda. A maioria trabalha em casa.
O microfranqueado cozinha e a rede cuida do marketing, da venda e da retirada e entrega dos pedidos. São dois modelos de negócio:
- No modelo 1, o microfranqueado trabalha com um cardápio autoral. Basta anunciar suas receitas no aplicativo e começar a vender;
- No modelo 2, ele trabalha com um cardápio definido pela rede. Neste caso, é preciso investir R$ 15 mil, valor cobrado pela estrutura extra que a rede oferece.
“É um modelo bacana, que realmente democratiza o empreendedorismo. Qualquer pessoa que saiba cozinhar e que tem uma cozinha em casa, que é todo mundo, pode começar a ganhar dinheiro”, afirma o franqueador Guilherme Parente.
A franqueadora cobra taxa de 25% sobre o valor do prato e a mensalidade de R$ 129 pelo uso do aplicativo.
Para se tornar microfranqueado é preciso ter CNPJ e seguir as normas da vigilância sanitária.
“Precisa ser MEI ou um microempresário, mas precisa ser pessoa jurídica. E precisa apresentar pra gente o curso de boas práticas de manuseio da Anvisa”, explica Guilherme.
Apptite
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