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Por g1


Dólar — Foto: Freepik

O dólar fechou em forte queda nesta sexta-feira (6), o segundo recuo seguido, com os investidores observando a primeira reunião ministerial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

A moeda norte-americana recuou 2,17%, cotada a R$ 5,2357. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar fechou em baixa de 1,84%, a R$ 5,3518. Com o resultado desta sexta, a moeda acumula queda de 0,80% na primeira semana do ano.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta sexta, mas ainda assim encerrou no vermelho a primeira semana do governo Lula.

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O que está mexendo com os mercados?

No Brasil, é o cenário político que segue roubando a atenção dos investidores. O principal destaque desta sexta-feira fica com a primeira reunião ministerial do governo Lula.

Durante a abertura, o presidente afirmou que o governo tem uma tarefa "árdua", mas "nobre", pregou boa relação com o Congresso e união para acabar com as "brigas familiares".

Lula ainda cobrou respeito ao meio ambiente, às leis e à Constituição e declarou que quem fizer algo "errado" será convidado a se retirar do governo. Todos os 37 ministros participam da reunião, que começou pela manhã e avançou pela tarde.

A expectativa, segundo especialistas do mercado, é que haja um alinhamento da equipe, depois de uma semana marcada por diversas declarações feitos pelos novos ministros, sobretudo relacionadas à economia.

Primeira reunião ministerial do governo Lula acontece no Palácio do Planalto nesta sexta

Primeira reunião ministerial do governo Lula acontece no Palácio do Planalto nesta sexta

O dólar volta a cair nesta sexta depois de um pregão de queda acentuada, consequência de um "alívio nos ruídos sobre reformas, fiscal e Petrobras", segundo a equipe de análise do BTG Pactual.

Pelo mesmo motivo, o Ibovespa, principal índice acionário da B3, a Bolsa de Valores brasileira, teve forte alta na última quinta-feira.

A agenda de indicadores econômicos brasileira está vazia nesta sexta, mas no exterior a manhã foi marcada por importantes divulgações.

Na zona do euro, a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, divulgou os dados preliminares da inflação em dezembro, que vieram melhores do que as projeções do mercado.

Segundo a agência, a região deve registrar uma taxa anual de inflação de 9,2%, o que representa uma desaceleração em relação à taxa de 10,1% registrada em novembro. Analistas previam taxa de 9,7%.

Também na zona do euro, as vendas no varejo em novembro apresentaram uma alta de 0,8%, depois de registrar queda de 1,5% em outubro. O número veio acima das expectativas do mercado, que projetava uma alta menos expressiva, de 0,5%.

Economistas consultados pela Reuters previam criação de 200 mil postos de trabalho, com estimativas variando de 130 mil a 350 mil. O crescimento mensal do emprego está bem acima do ritmo necessário para acompanhar o crescimento da população em idade ativa.

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