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Por Jéssica Sant'Ana, g1


O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Vicente Bandeira de Aquino Neto informou nesta terça-feira (24) que os recursos gerados com o leilão da tecnologia 5G devem garantir a implantação de internet em 15 mil escolas públicas.

Vicente Bandeira de Aquino Neto é o presidente do grupo criado pela Anatel para acompanhar o tema. Por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), o edital do leilão já previa que parte das empresas vencedoras deveria implementar internet nas escolas públicas.

Ao todo, foram gerados no leilão R$ 3,1 bilhões para essa finalidade. O valor, no entanto, foi menos da metade do que a Anatel e o governo federal haviam previsto, de R$ 7,6 bilhões.

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Segundo o conselheiro da Anatel, um projeto-piloto, com cerca de 10 a 20 escolas, deve ser iniciado no segundo semestre deste ano. Isso se o Conselho Diretor da agência aprovar as diretrizes e o próprio projeto-piloto sugerido pelo grupo.

O grupo presidido por Aquino Neto é formado por representantes da Anatel, das empresas vencedoras do leilão e dos ministérios das Comunicações e Educação.

>>> Veja no vídeo abaixo como está a implantação do 5G pelas capitais dos estados:

Menos da metade das capitais brasileiras têm infraestrutura necessária para implantação do 5G

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Diagnóstico concluído

Segundo Aquino, o grupo criado pela Anatel para garantir que as escolas recebam internet já concluiu o diagnóstico da situação das escolas.

A conclusão, informou o conselheiro, é que há cerca de 15 mil escolas públicas de educação básica sem internet. A prioridade será levar internet justamente a essas escolas.

Outros pontos

Veja outros pontos sobre como os recursos serão usados:

  • infraestrutura de telecomunicações necessária para ter internet de qualidade (banda larga fixa ou via satélite);
  • pacote de banda larga;
  • a velocidade mínima a ser oferecida deve ser de 50 megabits a 200 megabits, a depender da quantidade de alunos.

Projeto-piloto

O conselheiro disse que o grupo trabalha agora na elaboração de um projeto-piloto de conectividade das escolas. Esse projeto deve ser aplicado em 10 a 20 escolas, de diferentes partes do país, como forma de teste.

A previsão de Aquino é que o projeto-piloto esteja concluído dentro de 30 a 40 dias e que a proposta seja levada para votação do conselho diretor da Anatel. Uma vez aprovada, o projeto-piloto pode começar a ser executado. Aquino estima que isso deve acontecer em meados de setembro.

Após a execução do projeto-piloto, o grupo vai avaliar as experiências que deram certo e replicar para as demais escolas. Nos casos em que houver problemas, esses serão corrigidos. Não há prazo para essa fase.

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