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Por Thaís Matos, g1


Entenda a diferença entre o dólar turismo e o dólar comercial

Entenda a diferença entre o dólar turismo e o dólar comercial

Muita gente já levou um susto quando olhou a cotação do dólar comercial, chegou na casa de câmbio e se deparou com o valor do turismo, que é sempre mais alto. E também já quis arranjar um jeito de comprar o turismo com a taxa do comercial.

Mas vou dar uma notícia triste: a gente, pessoa física que quer viajar, não consegue comprar com a cotação do comercial.

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Mas, afinal, qual a diferença?

Quando a gente fala do comercial, está falando de milhares de dólares em transações no mercado de câmbio, como transferências financeiras, exportações e importações, feitas por empresas e bancos. Não existe uma compra física com uma maletinha cheia de dinheiro.

Já o dólar turismo é esse que a gente compra fisicamente nas casas de câmbio, o que entra nas compras de passagens aéreas e no cartão de crédito.

E por que o turismo é mais caro?

A cotação do turismo é mais cara porque as compras feitas por pessoas físicas são menores do que as feitas por grandes empresas e instituições. E assim o custo operacional fica muito maior.

"A empresa compra essa moeda, ela sai dos Estados Unidos, vem pra corretora… tem todo um custo de transporte e também da própria moeda. Quanto mais picado for, maior é o custo para esse dinheiro chegar, porque é muito fracionado", explica o professor de economia Paulo Dutra Constantin, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Já as transações feitas por empresas ocorrem por meio de transferência de crédito, o que diminui o custo. "E, logicamente, tem a concorrência entre as corretoras. As que têm volume maior, acabam tendo um custo menor", diz o professor.

Além disso, há ainda as taxas de transação das corretoras, além do próprio lucro da casa de câmbio.

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