Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (18), mas registraram a segunda perda semanal consecutiva, após uma semana de negociação volátil em meio à dificuldade de substituição do petróleo russo em um mercado apertado.
O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,29, ou 1,2%, para US$ 107,93 o barril, um dia depois de subir quase 9% no maior ganho percentual diário desde meados de 2020.
O petróleo dos EUA (WTI) fechou com avanço de US$ 1,72, ou 1,7%, a US$ 104,70 o barril, aumentando o salto de 8% da sessão anterior.
Ambos os contratos de referência terminaram a semana em queda próxima a 4%, após terem sido negociados numa faixa de US$ 16. Os preços atingiram máximas de 14 anos há quase duas semanas, encorajando surtos de realização de lucros desde então.
Bolsas
As bolsas europeias subiram nesta sexta-feira (18), estendendo fortes ganhos vistos ao longo da semana, com os investidores se concentrando nas negociações de paz Rússia-Ucrânia e digerindo a conversa entre os presidentes de Estados Unidos, Joe Biden, e China, Xi Jinping.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,91%, a 454,60 pontos, com as ações de tecnologia liderando os ganhos. Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,26%, a 7.404,73 pontos.
Nos EUA, o índice S&P 500 fechou em alta de 1,18%, a 4.463,55 pontos; o Dow Jones subiu 0,74, a 34.737,02 pontos e o Nasdaq Composite avançou 2,02%, a 13.889,78 pontos.
Na China, as ações da China fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva após uma enxurrada de garantias de autoridades de mais apoio à economia em dificuldades. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,67%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,12%.
No Japão, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de sexta-feira em leve alta de 0,65%.
Na Rússia, o banco central do país manteve sua taxa básica de juros em 20% nesta sexta-feira e alertou para uma perspectiva de inflação mais alta e contração econômica.
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