As bolsas asiáticas fecharam com ganhos nesta quarta-feira (23) meio à recuperação da entrada de fluxos após liquidação provocada na véspera pelas tensões entre Rússia e Ucrânia, com os investidores avaliando o impacto sanções ocidentais contra Moscou.
As bolsas europeia operavam em alta no começo das negociações desta quarta-feira. Às 7h45 (de Brasília), o índice pan-europeu STOXX 600 subia 0,76%, a 458,59 pontos, depois que temores de uma invasão russa total da Ucrânia o levou a uma mínima em sete meses na terça-feira.
Já os preços do barril de petróleo caíam. Por volta das 7h40 (horário de Brasília), o barril do tipo Brent recuava 0,62%, cotado a US$ 96,24.
"Até agora, as sanções impostas pelo Ocidente não são tão pesadas quanto se poderia esperar e o mercado aparentemente está levando isso como uma vitória em meio a indícios de que o presidente russo, Vladimir Putin, pode estar aberto a uma solução diplomática", disse Russ Mold, diretor de investimentos da AJ Bell.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,07%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,93%.
O subíndice de semicondutores do CSI saltou 6%, o STAR50 avançou 4% e o subíndice de tecnologia da informação do CSI ganhou 3,5%. O subíndice de Nova Energia teve alta de 3,5%.
Os ganhos em ações de tecnologia e nova energia foram alimentados por compras líquidas de investidores do exterior.
Em Tóquio, o índice Nikkei permaneceu fechado.
Veja o fechamento das bolsas asiáticas:
- Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,60%, a 23.660 pontos
- Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,93%, a 3.489 pontos
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,07%, a 4.623 pontos
- Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,47%, a 2.719 pontos
- Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,48%, a 18.055 pontos
- Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,22%, a 3.393 pontos
- Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,62%, a 7.205 pontos
* Com informações da Reuters
Biden diz que invasão da Ucrânia já começou e anuncia sanções econômicas contra Rússia