29/03/2016 11h19 - Atualizado em 29/03/2016 13h13

Juro bancário para pessoa física atinge maior patamar desde 2011

Taxa média cobrada pelos bancos em empréstimos a família chega a 68%.
Inadimplência ficou estável em 6,2%, segundo o Banco Central.

Laís AlegrettiDo G1, em Brasília

O chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel, deu entrevista coletiva para apresentar os dados  (Foto: Laís Alegretti/G1)O chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel, deu entrevista coletiva para apresentar os dados (Foto: Laís Alegretti/G1)

Os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos para pessoas físicas, excluindo o crédito imobiliário e rural, bateram recorde mais uma vez e chegaram a 68%, o maior patamar da série histórica, que começa em março de 2011. Houve uma alta de 1,6 ponto porcentual em relação a janeiro, quando estava em 66,4%. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (29).

Em janeiro, o juro bancário para pessoa física já havia batido recorde e atingido o maior patamar desde 2011. O índice de 66,1% divulgado no mês passado foi corrigido pelo Banco Central neste mês para 66,4%.

Segundo o BC, a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres (sem contar crédito rural e habitacional), que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, somou 6,2% em fevereiro. É o mesmo patamar registrado nos dois meses anteriores. Em 12 meses, houve alta de 0,9 ponto percentual na taxa.

Entre as modalidades de crédito, as maiores taxas de inadimplência foram registradas no cartão de crédito, de 35,8% – abaixo, no entanto, dos 39,6% vistos em janeiro – e no cheque especial, de 16,2% – também abaixo dos 16,9% do mês anterior.

veja também
Shopping
    busca de produtoscompare preços de