A população de baixa renda sentiu que o aumento dos preços ganhou força de dezembro para janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de janeiro subiu 2%, depois de avançar 0,7% no mês anterior. Com este resultado, o indicador acumula alta de 7,66%, nos últimos 12 meses.
A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 1,73%. Em 12 meses, ambos mostraram a mesma variação, 7,66%.
Ficaram mais caros os preços relativos a transportes (de 0,72% para 5,38%), habitação (de 0,55% para 2,02%), alimentação (de 1,05% para 1,97%), educação, leitura e recreação (de 0,43% para 3,02%) e despesas diversas (de 0,24% para 2,21%).
Na contramão, desaceleraram as altas de preços dos grupos vestuário (de 0,59% para -0,40%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,02%) e comunicação (de 0,56% para 0,26%).
Veja o comportamento de alguns itens:
Roupas (de 0,81% para -0,67%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,36% para -1,00%)
Tarifa de telefone móvel (de 1,28% para 0,22%)
Tarifa de ônibus urbano (de 0,59% para 8,88%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 1,14% para 8,88%)
Hortaliças e legumes (de 5,41% para 16,31%)
Cursos formais (de 0,00% para 10,51%)
Cigarros (de -0,05% para 3,46%)