25/09/2013 12h02 - Atualizado em 25/09/2013 12h02

Brasil está 'fadado a ser líder no século XXI', diz Pimentel nos EUA

Ministro ressaltou estabilização da economia do país nas últimas décadas.
Ele comparou a democracia brasileira à norte-americana.

Do G1, em São Paulo

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta quarta-feira (25), que o Brasil está "fadado a ser líder no século XXI". Durante seminário sobre oportunidades de investimentos em infraestrutura promovido pelo banco norte-americano Goldman Sachs, Pimentel fez um retrospecto da situação política e econômica do país nas últimas décadas.

"O Brasil é um país que vem de uma trajetória de busca permanente de objetivos de longo prazo. Do ponto de vista político saímos de um regime autoritário no final dos anos 70, início dos anos 80, e conseguimos construir e consolidar uma das maiores democracias do mundo, certamente só comparável aos EUA. Temos muita semelhança e isso não é pouca coisa", afirmou.

Pimentel celebrou a estabilidade da moeda alcançada pelo Plano Real, e a disciplina nas contas públicas, ressaltando o "instrumento moderno que é a Lei de Responsabilidade Fiscal". "Hoje a sociedade brasileira está convencida das virtudes, dos méritos, de ter uma moeda equilibrada, de ter contas públicas equilibradas. E este valor, que é obter uma economia estruturada, ainda que ás vezes com taxa de crescimento um pouco mais baixas do que deviam ser desejadas, é hoje o receituário básico de qualquer governo que venha a ocupar a liderança do nosso país", disse.

"Falo isso para reforçar o esforço feito pela sociedade brasileira, que não será dilapidado por nenhum governo".

Durante a palestra, o ministro do Desenvolvimento voltou a apontar – como fizera o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que falou antes dele – que o Brasil "não quebra contratos"."Não há nenhum exemplo nem recente, nem mais remoto na nossa economia (de quebra de contrato). Pode ter havido uma má interepretação em algums momentos recentes da nossa história em relaçao à essa questão, mas em nenhum momento houve quebra de contrato. Então (temos) um marco de segurança jurídica muito forte".

"Eu diria para os senhores e as senhoras que pensam em investir no Brasil: venham", disse.

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