02/06/2016 10h21 - Atualizado em 02/06/2016 15h57

Bovespa opera em alta com noticiário político e corporativo

Índice avança liderado por Kroton e Estácio em meio à chance de fusão.
Na véspera, Ibovespa subiu 1,12%, aos 49.012 pontos.

Do G1, em São Paulo

O principal índice da Bovespa opera em alta nesta quinta-feira (2), com as ações da Kroton e da Estácio disparando diante da possibilidade de fusão entre as duas companhias de educação. Também contribuía do lado positivo a aprovação pela Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a Desvinculação de Receitas da União (DRU).

 

Às 15h52, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa, subia 1,45%, a 49.724 pontos. Veja a cotação da Bolsa hoje.

Segundo a Reuters, em nota a clientes, a Guide Investimentos considerou a notícia da aprovação da DRU uma boa vitória para o presidente-interino Michel Temer.

"Temer mostra maior apoio no Congresso do que a presidente Dilma (Rousseff)", afirmou, ponderando, contudo, que o quadro político segue recheado de incertezas.

A Câmara também aprovou, nesta madrugada, 14 projetos de lei para reajustar os salários de diversas categorias do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, medida que terá impacto bilionário no Orçamento.

No exterior, as bolsas norte-americanas recuavam pressionadas pelo declínio das ações da Apple e dos papéis do setor dee energia na esteira da queda dos preços do petróleo, abrandando o ímpeto do pregão local, ainda de acordo com informações da Reuters.

Destaques
O noticiário corporativo também ocupava a atenção, com destaque para o anúncio da Kroton, maior companhia de ensino superior privado do país, de que está avaliando a compra da rival Estácio Participações em uma operação envolvendo apenas ações. Por conta disso, as ações da Estácio disparavam mais de 20%, enquanto as da Kroton subiam mais de 13%.

Já as ações da Petrobras subiam  mais de 1%, apesar do recuo dos preços do petróleo, após a Opep não mudar sua política de produção de petróleo nesta quinta-feira. Investidores também avaliavam declarações do novo presidente da estatal, Pedro Parente, incluindo a defesa de mudança na lei de partilha da produção no pré-sal.

As ações preferenciais da Vale perto de 2%, apesar do recuo nos preços do minério de ferro na China, tendo no radar reportagem do jornal Valor Econômico de que o governo do presidente interino Michel Temer planeja tirar Murilo Ferreira da presidência-executiva da mineradora.

Na véspera, o indicador avançou 1,12%, aos 49.012 pontos, após ter acumulado queda de 10,09% em maio.

 

 

 

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